As principais rodovias do país que escoam a produção agropecuária garantem o transporte de mais de 25% do PIB nacional.
Não é à toa que esses importantes corredores de circulação e exportação de commodities – como soja, milho e proteína animal – são chamados de “rotas da riqueza”.
Suas margens são extremamente disputadas para investimentos em estabelecimentos comerciais e de serviços de olho no tráfego de milhares de veículos comerciais e de passeio todos os dias.
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Entre as rodovias mais estratégicas do país estão aquelas que fazem a ligação entre grandes centros produtores, consumidores e portos dedicados à exportação dos nossos produtos.
É o caso da BR-376, que cruza todo o estado do Paraná e atende parte dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina, além do Paraguai.
No artigo de hoje, vamos falar sobre a importância dessas vias na economia brasileira e por que elas estão atraindo tantos investimentos em serviços e centros de conveniência.
Agronegócio aumenta circulação de cargas pelo país
Como principal pilar da nossa economia, o agronegócio é responsável por quase metade das nossas exportações e um quarto das riquezas que produzimos.
No ano passado, as fazendas brasileiras faturaram mais de US$ 100 bilhões, remetendo ao exterior os mais variados produtos, como soja, carnes e insumos florestais.
O escoamento de toda essa produção é feito principalmente pelas rodovias, que representam 61,1% da matriz de movimentação de cargas no território nacional.
E a maior parte dessa circulação do agronegócio passa pelas estradas dos Campos Gerais, no estado do Paraná, seja pela PR-151, BR-376 ou BR-277.
Essas rodovias formam um dos maiores corredores de exportação agrícola por via terrestre da América Latina.
Entre as principais cargas transportadas nessas importantes vias estão:
- Grãos (soja, milho, trigo, café), carnes e fertilizantes;
- Matérias-primas para a indústria e construção civil;
- Veículos e peças automotivas;
- Insumos florestais (madeira, papel, celulose).
Isso mostra como as estradas dos Campos Gerais são estratégicas para a integração regional, circulação de bens e desenvolvimento econômico do país.
Fazendo a interligação de importantes regiões agrícolas do Mato Grosso do Sul e do Paraná com o Porto de Paranaguá, essas vias também abastecem polos industriais da região Sul e até do Paraguai.
De acordo com a diretora-presidente da CCR RodoNorte, Thais Labre, em entrevista ao portal A Rede:
Nossas rodovias são preciosos corredores para o escoamento das grandes riquezas do Paraná e do Brasil. Ano passado, o agronegócio representou mais de 25% do PIB nacional e foi um grande “colchão” amortecedor da crise.
Dados da concessionária mostram que passam diariamente por essas estradas 13 mil veículos em média, com trechos atingindo até 55 mil automóveis. Do tráfego de caminhões, 77% é para o transporte de produtos do agronegócio, em especial a soja.
Do total de granéis exportados pelos portos paranaenses, a maior parte é proveniente do próprio Estado, com destaque para Ponta Grossa, responsável por 11% desse volume.
Apelidada de Rodovia do Café, a BR-376 é passagem obrigatória dessas cargas até o Porto de Paranaguá, que também ajuda a exportar parte da produção do Mato Grosso e Goiás.
Vale lembrar ainda que Paranaguá é o principal porto de importação de fertilizantes do país, garantindo a qualidade e a produtividade das nossas lavouras.
Ponta Grossa: potência do agronegócio na região Sul e importante polo industrial
O município paranaense de Ponta Grossa está localizado perto de grandes centros econômicos, como São Paulo e Curitiba, e se destaca pela pujança do agronegócio e forte vocação industrial.
Impulsionada pelo crescimento da indústria e do comércio, a economia ponta-grossense ultrapassou a de Londrina e Foz do Iguaçu em 2019, ao registrar uma expansão de 10,75% do seu PIB e atingir a marca de R$12,97 bilhões em 2020.
Capital da microrregião de Campos Gerais, Ponta Grossa é privilegiada por estar no entroncamento de grandes rodovias e ferrovias que escoam a produção nacional pelo Porto de Paranaguá, além de contar com um aeroporto comercial próprio.
No comércio, o município é o sétimo maior do Paraná, com R$3,38 bilhões em valor adicionado, com a presença de grandes redes varejistas, atacadistas, shoppings e centros comerciais.
No agronegócio, o principal produto do município em faturamento é a soja, produzida com foco na exportação. Foram remetidas ao exterior 2,1 milhões de toneladas de granéis, cerca de 11% do total do Estado.
Além disso, o município é muito forte em derivados de leite, madeira e cerveja e está se tornando a maior região de fabricação de cerveja do mundo.
Ponta Grossa também tem posição de destaque no turismo da região Sul, com um diversificado complexo de atrações naturais, históricas e culturais.
A cidade está na Rota do Turismo, ponto de passagem para quem vai a Florianópolis ou interior do Estado.
Parque Vila Velha é destino turístico de Ponta Grossa/PR. (Imagem: Pixabay)
Segundo um estudo realizado pelo portal Investparana.org.br:
Ponta Grossa tem grande diversificação produtiva, com um forte setor industrial, além comércio e serviços com elevado valor adicionado. Isso demonstra que o município tem um potencial de crescimento de médio-longo prazo expressivo.
Rodovias
A malha rodoviária que corta Ponta Grossa é a seguinte:
- Rodovia BR 376 (“Rodovia do Café”): Artéria vital que corta todo o estado do Paraná e serve de ligação do Norte e Noroeste paranaense ao Porto de Paranaguá, além de conectar o Estado a São Paulo e Mato Grosso.
- Rodovia BR 277 – Proporciona acesso às regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. É a porta aberta ao Paraguai e à Argentina.
- Rodovia PR 151 – Permite ligação com o estado de São Paulo e ao Planalto Central, através do acesso à região Nordeste do Estado. Faz ligação Ponta Grossa-Itararé.
- Transbrasiliana – Rodovia de ligação Norte-Centro-Sul do Brasil, passando próxima a Ponta Grossa e, futuramente, será uma das mais importantes vias de escoamento da produção.
Ferrovias
Ponta Grossa é um dos mais importantes entroncamentos ferroviários do Sul do Brasil, passando pelo Município toda a produção agrícola destinada ao Porto de Paranaguá, para exportação.
Esse sistema ferroviário cerca totalmente a cidade, formando um perfeito anel, é constituído por:
- Rede Ferroviária Federal S/A, com suas linhas em direção ao Porto de Paranaguá, a Curitiba e ao sul do país;
- Estrada de Ferro Central do Paraná, que faz ligação com o Norte do Estado, através de Apucarana, além da ligação ao Norte Velho, via Wenceslau Braz, com ramificação até Ourinhos, São Paulo.
Aeroporto
O Aeroporto Sant’Ana está localizado a 10 km do centro da cidade e é ligado pela Rodovia Ponta Grossa-Palmeira.
É homologado pelo Departamento de Aeronáutica Civil e possui pista pavimentada em condições de receber aviões executivos de pequeno e médio porte, usados principalmente por empresários da região.
Para continuar atraindo investimentos, o governo municipal tem buscado preparar a cidade para o futuro, com uma educação de qualidade e boa infraestrutura econômica e social.
“Rodovia do Café” atrai investimentos em serviços e comércio
O trecho paranaense da BR-376 é historicamente conhecido como “Rodovia do Café”, devido à sua importância no escoamento desse produto, que foi responsável pelo desenvolvimento econômico da região.
É uma rodovia diagonal que liga Dourados, em Mato Grosso do Sul, a Garuva, em Santa Catarina. No trecho curitibano, também é chamada de Contorno Sul.
A rodovia está sob administração da CCR RodoNorte que, desde o início da concessão, já investiu mais de R$ 3 bilhões, principalmente em obras de grande porte.
Segundo a concessionária:
Os investimentos deram confiabilidade, fluidez, segurança e estabilidade ao sistema rodoviário paranaense, garantindo a movimentação de cargas e da população usuária das rodovias.
De 1998 a 2019, CCR RodoNorte realizou importantes investimentos nessa via essencial para o agronegócio brasileiro, como:
- Restauração de todo o sistema rodoviário, com pistas de duas faixas;
- Duplicação de mais de 130 quilômetros de rodovias e implantação de 12 passarelas;
- Construção de 341 km de novos acostamentos e 19 km de novas faixas para paradas em pontos de ônibus.
- Além de 6 postos de pesagem, 7 bases operacionais de atendimento e 3 novos postos da polícia rodoviária.
Todas essas obras trouxeram mais segurança aos usuários, aumentando o fluxo para até 55 mil veículos por dia.
Sem dúvida, houve um aumento exponencial na demanda de serviços e estabelecimentos comerciais ao longo de todo o trecho paranaense, seja para atender caminhoneiros ou mesmo turistas e trabalhadores que trafegam diariamente pela via.
O investimento em estabelecimentos comerciais para atender essa alta demanda de motoristas é, portanto, uma opção extremamente segura e rentável para quem busca renda recorrente no longo prazo.
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