Na hora de selecionar investimentos seguros, o investidor se depara com a difícil relação entre risco e retorno.
É comum acreditar que para obter retornos acima da média dos índices de referência do mercado, o investidor deve estar disposto a arriscar seu patrimônio.
Vamos mostrar que essa crença está equivocada e que, sim, é possível fazer investimentos seguros e rentáveis com um risco moderado.
Vamos descobrir, também, como identificar o melhor investimento para seu perfil como investidor.
Afinal, o que são investimentos seguros?
Investir nada mais é do que utilizar sua poupança, ou excedente de capital, para financiar outros setores da economia. O objetivo dessa concessão de crédito ou participação societária é gerar renda e valorizar seu patrimônio. Mas, onde investir na crise que vivemos?
Para ter esse ganho financeiro, o investidor precisa, portanto, colocar seu dinheiro nas mãos de outras pessoas para que estas, a partir da sua atividade produtiva, gerem riqueza e remunerem a si e aos seus credores, investidores, sócios e/ou acionistas.
Não é difícil perceber que a segurança de um investimento está ligada às garantias inerentes ao negócio que está sendo financiado.
CDB (Crédito de Depósito Bancário)
Ao adquirir um CDB (Crédito de Depósito Bancário), por exemplo, o que o investidor faz, basicamente, é emprestar dinheiro a um banco para que este o reempreste a outras pessoas ou instituições.
Em troca, esse banco promete retornar ao investidor o principal, isto é, o valor inicial investido, acrescido de juros que costumam ter como base de referência o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), isto é, a taxa de juros cobrada pelos bancos para emprestar dinheiro entre si. O CDI oferece um retorno muito próximo da taxa básica da economia, a Selic.
A remuneração de um CDB varia de acordo com a instituição. Os bancos maiores, justamente por oferecer mais segurança em termos de estabilidade operacional, costumam pagar apenas uma parte do CDI.
Já os bancos menores e menos estabelecidos oferecem uma remuneração maior, a fim de atrair o capital dos investidores para financiar sua atividade creditícia.
Além do “porte” da instituição, o que contribui para que o investimento seja seguro nessa modalidade é o fato de as aplicações estarem cobertas por uma espécie de “seguro obrigatório” oferecido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
A função do FGC é a de proteger os depositantes e investidores no sistema financeiro nacional até o valor de R$ 250.000,00.
Há, portanto, o que poderíamos chamar de “dupla camada de proteção”, mas a rentabilidade prometida de volta, como seria de esperar, fica muito próxima, quando não inferior, à taxa Selic,
Atualmente, a taxa básica de juros do país se encontra em 2,75%.
Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio
Na mesma linha do CDB, podemos citar as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA, respectivamente) que buscam financiar, por meio dos bancos e financeiras, a atividade do setor de imóveis e do agronegócio.
Ao investidor é oferecida uma taxa de rentabilidade anual, que é definida no momento da contratação, mas costuma ser muito próxima do CDI. As garantias são praticamente as mesmas do CDB, incluindo a cobertura do FGC.
A principal diferença entre o CDB e a LCA/LCI é que as letras de crédito são isentas de tributos, justamente para incentivar o financiamento desses setores estratégicos da economia nacional. A rentabilidade, da mesma forma, não foge muito da taxa Selic.
Por que não é uma boa ideia buscar a rentabilidade do CDI?
Investir em produtos cuja rentabilidade esteja atrelada ao CDI significa ter retornos decrescentes, em razão da tendência de queda da taxa básica de juros da economia.
Essa tendência de queda deverá seguir pelos próximos anos, caso não haja uma recuperação considerável da economia.
Com a Selic em patamares tão baixos, até a poupança chega a ser mais vantajosa do que muitos fundos de investimento, haja vista que os custos de administração, taxas e impostos podem fazer com que o rendimento de alguns deles seja inclusive negativo.
E o Tesouro Direto?
Já dissemos que buscar uma rentabilidade atrelada à taxa básica de juros não é uma boa ideia, em razão da sua tendência de estabilização em níveis muito baixos nos próximos anos. Sendo assim, somente os títulos com vencimentos mais longos oferecem um retorno melhor se levados até a data de expiração.
O que sobra, portanto, são os títulos atrelados à inflação. Nem precisamos dizer que, diante do atual momento de pandemia, confiar em uma alta generalizada dos preços chega a ser até um contrassenso.
De fato, nos últimos 12 meses, o índice de preços ao consumidor teve uma alta acumulada de apenas 1,88%, o menor nível desde os anos 1980. Em abril e maio deste ano, chegamos a registrar deflação de 0,38% e 0,31%, respectivamente. Como se vê, atrelar seus investimentos ao IPCA também não é uma boa ideia.
A economia real é o segredo
Em tempos de juros baixos e crise econômica, o segredo é se manter líquido para aproveitar oportunidades altamente lucrativas. Existem ativos tangíveis que não guardam correlação estreita com o setor financeiro.
Estamos falando de investimentos na economia real, também conhecidos como investimentos alternativos, que ganharam recentemente uma nova modalidade de financiamento aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o chamado crowdfunding ou investimento coletivo.
Algumas das principais características desse tipo de investimento são sua acessibilidade a investidores comuns, sua baixa volatilidade, seu perfil de risco-retorno extremamente atraente e seu lastro em ativos reais, como imóveis ou sistemas de geração de energia.
O relativo baixo risco desses investimentos, que costumavam estar ao alcance apenas de investidores de alta renda, deve-se ao fato de que, antes da captação de recursos e da sua implementação, são realizados estudos detalhados de viabilidade econômica.
Isso sem falar que os projetos via de regra são tocados por especialistas em cada setor.
Ativos Reais de Setor de Energia
Podemos citar como exemplo os investimentos na geração de energia fotovoltaica, cujo crescimento tem sido exponencial no Brasil, graças inclusive às novas modalidades de financiamento, como o investimento coletivo.
O setor de energia solar oferece muita segurança e retorno relativamente rápido do investimento.
O investimento costuma se pagar no prazo de quatro anos e a vida útil de um sistema pode durar mais de três décadas. Os benefícios socioambientais também são incomparáveis, já que o impacto na fauna, na flora e nas comunidades vizinhas é muito pequeno.
Um investimento rentável em energia solar, com retornos que podem alcançar 18% ao ano, são os financiamentos de projetos focados em oferecer planos de assinatura de energia fotovoltaica, com instalação de painéis na cobertura do próprio cliente.
Oportunidades oferecidas pela Bloxs no setor de Energia
Qualquer investidor pode ser dono de usinas solares e receber todos os meses em sua conta dividendos de até 20% ao ano.
A partir de R$ 10.000, você tem a oportunidade de ser sócio de uma usina solar fotovoltaica com capacidade de 1MW em Patos de Minas, no chamado “Cinturão do Sol” do Brasil.
Através de uma plataforma 100% online, autorizada pela CVM, é possível fazer parte do grupo de investidores do projeto TMX Energy, que pretende captar R$ 3.000.000,00 para a construção de uma usina a ser alugada para empresas em Minas Gerais.
Segundo Felipe Souto:
Essa operação faz parte de uma série de ofertas cujo objetivo é montar uma carteira robusta de projetos de geração distribuída conectados em rede para permitir uma possível venda entre 5 e 7 anos de funcionamento.
Todo o projeto será construído e operado pela TMX, empresa com mais de uma década de experiência no setor, que terá uma participação de 32% a 49% de uma SPE especialmente constituída para o empreendimento.
Já os investidores entrarão como sócios e terão uma participação de 51% a 68%, tendo direito a receber uma remuneração mensal em função dos resultados.
Para esclarecer todas as dúvidas sobre esse projeto, a Bloxs realizou uma live com os ofertantes, na qual você poderá saber mais detalhes sobre esse projeto incrível de usina solar no Estado de Minas.
Assista ao vídeo abaixo e conheça mais sobre a oportunidade:
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