O reajuste implantado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chamado “bandeira de escassez hídrica” entrou em vigor em setembro deste ano, causando grande impacto no bolso dos brasileiros, afinal ela é quase 50% mais cara que a bandeira vermelha patamar 2, com o valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh, um aumento de 6,78% na fatura mensal.
Acontece que o racionamento de energia voltou a ser uma preocupação no país, com decreto de emergência hídrica nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, o que, segundo o Sistema Nacional de Meteorologia, é a maior crise do país em 91 anos.
Acontece que isso faz parte das consequências do abalo que a economia sofreu com a pandemia, impactando nossa inflação e refletindo em diversos setores. Mesmo com grande influência das mudanças climáticas – falta de chuva -, é visível que a política energética não é bem pensada em relação a oferta e demanda, afinal o crescimento das cidades e indústrias traz grandes impactos para a produção e consumo de energia e recursos hídricos.
Começa a ficar claro onde os novos rumos da energia solar começam a ganhar espaço, certo? É sobre isso que falaremos:
A Energia Solar como nova aliada
Atualmente, a produção de energia que consumimos é obtida através das hidrelétricas, como bem sabemos, que mesmo sendo fontes renováveis, dependem das chuvas e rios que, por interferência humana na natureza, são recursos cada vez mais escassos. A consequência da crise está levando o governo a ativar as usinas termelétricas, que são movidas a carvão, biomassa e diesel, que por serem mais caras, refletem no aumento da
tarifa, além de causarem grande impacto ao meio ambiente.
Todo esse cenário está nos levando a rever nossos hábitos de consumo e a busca por formas de recuperarmos os danos causados ao planeta, que ao decorrer dos anos têm aumentado drasticamente. A ONU tem apresentado possibilidades, como consumo e produção responsáveis, cidades sustentáveis e a implantação da energia solar de forma mais acessível, já que trata-se de uma fonte renovável, limpa e sem impactos ambientais,
além de auxiliar na redução de CO² na atmosfera.
Considerada uma das alternativas mais viáveis e promissoras de bons resultados, a energia solar está cada vez mais acessível, ampliando as possibilidades de expansão pelo mundo.
A longo prazo, estima-se que até 2050, 75% do fornecimento de energia global venha da energia solar!
As demandas do mercado
O mercado corporativo tem se deparado com as mudanças de comportamentos dos consumidores, em que 87% dos brasileiros preferem empresas com práticas sustentáveis e, claro, economia nos serviços e produtos que consomem.
O sistema fotovoltaico surge como uma solução eficiente, que não depende das oscilações tarifárias, pode durar até 25 anos, proporciona retorno de investimento em até 4 anos e exige baixa manutenção. Além de garantir o selo de de empresa socialmente responsável, possibilita o redirecionamento financeiro interno, ou seja, todo o valor economizado em energia pode ser investido em outras áreas da empresa, como treinamentos e equipamentos.
Só no Brasil, temos mais de 20 mil empresas fornecedoras de energia solar, algumas em desenvolvimento, outras já estabelecidas, que, alinhadas às demandas de transformação sustentável, estão se destacando no mercado e atraindo a atenção de investidores. E esse é só o início para o setor que tem crescido exponencialmente.
A solução é solar
Como dissemos, além da crise de energia, precisamos lidar com as mudanças climáticas, as quais influenciam diretamente na crise, e esse tem sido o debate mundial: buscar fontes de energia limpa, sustentável e renovável, sem agredir o meio ambiente ou nos colocar à mercê de combustíveis fósseis.
Em nosso país, o acesso à energia solar tem se tornado mais acessível e barata, graças às linhas de crédito disponíveis para investimento, tanto para consumidores comuns quanto para empresas, o que democratiza o uso dos recursos fotovoltaicos e, com a economia gerada, possibilita o pagamento das parcelas de um financiamento para a instalação.
Apenas no primeiro semestre deste ano, mais de 142 mil unidades de geradores de energia solar foram instalados no país, 44% a mais em relação a 2020, resultado da grave crise que estamos enfrentando.
Existem mais de 70 linhas de crédito voltadas a energia solar para micro, pequenas e médias empresas investirem no sistema, com taxas de juro a partir de 0,74%, carência de três meses e prazos de até dez anos, e muitas possibilitam que você troque o valor economizado da fatura no lugar dos pagamentos das parcelas. E a economia na fatura pode chegar a 90%!
Não é novidade!
Desde 2012, o investimento fotovoltaico atraiu mais de R$ 52,7 bilhões, possuindo mais de 10 GW de potência operacional de fonte solar, marca histórica que colocou o país no Top 15 de geração de energia solar. Os sistemas estão instalados em usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas (telhados e terrenos) que representam 70% da potência da
usina hidrelétrica de Itaipu, a maior da América Latina.
A adesão solar está num ritmo crescente, com projetos cada vez maiores, já que as empresas estão reconhecendo que investir em práticas sustentáveis é atuar de forma responsável em aspectos econômicos, com o meio ambiente e com a sociedade, o que acarretará em frutos a médio e longo prazo.
E é visível que o crowdfunding é um dos grandes responsáveis por essa expansão, já que viabiliza que novos projetos se concretizem, como a Bloxs, que é responsável pela captação de dezenas de milhões de reais em projetos que promovem a autonomia elétrica, fornecendo todo o amparo que novos empreendedores necessitam para colocar seus projetos de pé, junto de investidores dispostos a unir-se a nós.
Agora, a Energética S/A atua como consultora estratégica de projetos de energia distribuída, o que irá acelerar o processo de aprovação de mais de 100 MW em projetos neste segmento. Traga seu projeto empresarial de energia elétrica para Bloxs e faça parte da transformação elétrica do nosso país.