O 3º Workshop de Inovações Financeiras no Agronegócio reuniu instituições focadas em soluções inovadoras para o meio rural. O evento é uma iniciativa da Secretaria de Política Agrícola (SPA), em parceria com a Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro) e aconteceu nos dias 14 e 15 de dezembro.
Confira um resumo das soluções inovadoras apresentadas pelas instituições participantes!
- Solução financeira para desenvolvimento sustentável
- Ativos de compensação ambiental
- Monitoramento de lavouras
- Monitoramento da cadeia produtiva
- Transparência dos ativos
- Crédito empresarial
- Unidade de crédito e sustentabilidade
- Soluções financeiras para o produtor do campo
- Desintermediação do investimento
- Alternativas de financiamento para produtores rurais
- Assistência técnica em sustentabilidade
- Jornada completa de crédito
- Dados e analytics para o agro
- Emissão e registro de títulos e documentos para o agronegócio
- Registro do título estruturado
- Registro de CPRs no sistema CERC
- Marketplace do agronegócio
- Direitos creditórios para financiamento de insumos
- Sistema de Gestão para Bovinocultura de Corte
- Gestão de créditos, recebíveis, operações estruturadas
- Universalização do acesso às finanças internacionais
- Plataforma originadora de ativos agrícolas
- Plataforma para centralização de processos
- Primeira plataforma escritural para registro
- Sérgio Caldas Soares, diretor de operações Mititech Agro
- Avaliação das carteiras das instituições
- Plataforma para o gestor do agronegócio
- Inteligência em risco de máquinas agrícolas
- Resumo do 3º Workshop de Inovações Financeiras no Agronegócio
Solução financeira para desenvolvimento sustentável
Artur Ferreira, sócio fundador da Global Forest Bond (GFB), empresa brasileira que vista integrar atividades econômicas e as questões da proteção dos ecossistemas e da sustentabilidade de uma forma geral, apresentou uma plataforma que realiza avaliação e auditoria de áreas preservadas, possibilitando uma estimativa quanto a contribuição da conservação em termos de serviços ecossistêmicos e rentabilizá-los por meio das CPRs.
“A Global Fores Bond nasceu para resolver o problema da desvalorização dos biomas, o que gera pressão por desmatamento. As áreas de preservação são chamadas de improdutivas por não gerarem receitas e fomos buscar uma forma de resolver isso”.
Ativos de compensação ambiental
Phelipe Spielmann, CEO & Founder da Bluebell, mostrou uma solução para mensurar ativos ambientais que se baseia em quatro pilares: mensuração de estoque de carbono, de recursos hídricos, de qualidade do solo e da biodiversidade.
“Cabe ao brasil ser protagonista desse momento ambiental. Temos hoje toda essa possibilidade, onde preservar e conservar com produtividade, na nossa visão, é possível. Tecnologia com sustentabilidade é possível. Ter uma educação ambiental com desenvolvimento social”, afirmou.
Segundo Spielmann, a Bluebell é um link entre o proprietário rural e o comprador de crédito de carbono, que é a indústria que precisa compensar ambientalmente e não tem acesso a uma quantidade de mercado de carbono hoje que o mundo está determinando.
Ela nasce para ser um token, onde será analisada a produtividade do proprietário rural e dentro desse processo é feita a análise da água, do solo e da biodiversidade, o que segundo Spielmann sçao fatores importantes para tornar o token rastreável. “Lastreamos isso no carbono, auditamos e certificamos em criprografamos todo o processo”, complementou.
Monitoramento de lavouras
Federico Richards, diretor da Control Union, apresentou a empresa fundada em 1920, em Roterdã, na Holanda, presente em mais de 80 países, e que tem atuação em toda a cadeia de commodities, produtiva e logística, desde inspeções portuárias, certificação, avaliação de imóveis, monitoramento de estoque, monitoramento de lavoura.
Segundo Richards, a empresa realiza um monitoramento de lavoura completo, com análise prévia / avaliação de ativos, quando é verificada a aptidão agrícola, os passivos ambientais e questões fundiárias, além de plantio, desenvolvimento, com estimativa de produtividade, desenvolvimento da cultura, colheita e carregamento com acompanhamento, por fim a identificação de cargas e romaneio.
Monitoramento da cadeia produtiva
Ricardo Huffel, Head de Soluções e Negócios da Codex, apresentou uma solução que tem o propósito de certificar sustentabilidade do agronegócio, trazer mais clareza para os investimentos, a compreensão dos riscos das operações, além de assegurar aos consumidores sustentabilidade e a origem dos produtos das cadeias de alimentos do agronegócio brasileiro.
Para isso, desenvolveram uma plataforma chamada Lyra, que realiza monitoramento e rastreabilidade, proporcionando à parte interessada compreender melhor sua exposição aos 3 tipos de riscos: socioambientais, climáticos e agrícolas.
“O Lyra vem para atores ligados ao agronegócio, que necessitam monitorar a cadeia produtiva, contemplando os ativos ambientais, variáveis agrícolas e os riscos reputacionais de sua marca”, explicou.
Transparência dos ativos
Mateus Bonadiman cofundador e CEO da Eumostro apresentou a plataforma que leva o nome da empresa, uma solução que ajuda o empreendedor rural e o consumidor dos produtos agrícolas a aumentar o impacto positivo de sua atuação em termos de sustentabilidade.
Trata-se de uma plataforma aberta, que pode ser acessada pelas partes interessadas, e permite aos consumidores visitar o perfil de cada empresa cadastrada e realizar uma rastreabilidade tanto de origem quanto de impacto. Para os empreendedores, é possível incluir, em um só lugar, todos os seus produtos, certificações e informações completas para que o consumidor / cliente tenha acesso.
“Quem está comprando seu ativo precisa entender a origem, o impacto social e ambiental que aquele produto e ativo está carregando. Mostramos além do rótulo, o que traz segurança para o mercado”, afirmou Bonadiman.
Crédito empresarial
Maurício Rodrigues da Silva apresentou a fintech Openbox, cujo principal produto é a antecipação de recebíveis, contratos, duplicatas e CPRs. Além disso, oferece uma conta digital e certificação, tudo isso visando a diminuição do custo para as empresas que precisam se financiar, mas que tenham uma pegada de sustentabilidade.
Segundo Rodrigues, nos 3 anos de existência a Openbox já concedeu aproximadamente R$ 40 milhões em créditos através de antecipação de recebíveis, operando em 15 estados diferentes e 500 empresas já usaram a plataforma.
Unidade de crédito e sustentabilidade
Durante o evento, Pâmela Pádua apresentou a BMTCA, empresa do grupo BMV, que trouxe ao mercado o Tesouro Verde, que tem a proposta de solucionar dois problemas que afetam a proteção da biodiversidade: de um lado a falta de renumeração e o alto custo de conservação das florestas pelos proprietários; do outro, o alto custo e dificuldades de acesso a práticas ESG pelas empresas.
“O Tesouro Verde tem como proposta de valor impulsionar a reputação de marcas e produtos no mercado pela adoção de prática ESG a partir da conservação de florestas. A solução atende proprietários de áreas, empresas, governos e sociedade”, acrescentou Pâmela.
Segundo ela, o Tesouro Verde atua na certificação das propriedades rurais de um lado, para originação de um ativo ambiental chamado UCS – Unidade de Crédito de Sustentabilidade, que é o produto da agricultura de conservação de florestas.
Além disso, atua na certificação das empresas pela aquisição das UCSs para compensação das pegadas ecológicas das companhias, que é feito através do marketplace do Tesouro Verde, um ambiente onde encontra os fornecedores das UCSs com as empresas que queiram adquirir as UCSs para práticas ESG.
Essa solução conta com sistema de registro em blockchain, desde a origem do ativo até o seu consumo com emissão do certificado e também com auditorias e compliances.
Soluções financeiras para o produtor do campo
Romulo Amaral Filho, CEO da Brascard, destacou em sua apresentação os desafios enfrentados pelo produtor do campo na agilidade do crédito, além da falta de organização da documentação pessoal e da propriedade, além das oscilações de preços dos insumos.
Para ajudar a lidar com esses problemas, a fintech desenvolve soluções em meios de pagamento e sistemas para gestão de negócios no campo e na cidade.
“A proposta é levar a tecnologia 4.0 para a agricultura familiar e proporcionar ao governo acesso à informação rápida e confiável da produção agrícola e animal, transformando dados em informações”, explicou.
Segundo Amaral, por meio da Carteira de Identidade Empresarial Rural e do Portal Agrocard, produtos, é possível conectar o produtor com bancos, cooperativas, governo, estabelecimentos comerciais, fornecedores, entidades representativas do setor e outros.
Desintermediação do investimento
Isadora Machado Caixeta Silva, do Campo Capital, apresentou uma proposta que busca resolver os desafios relacionados à política de crédito rural e trazer as finanças sustentáveis através do Peer to Peer Lending.
“O produtor deve ficar atento e saber que é arriscado ficar dependente apenas das linhas subsidiárias”, afirmou.
Segundo Isadora, a solução conecta fazendas que precisam de crédito a pessoas físicas que tem recursos para emprestar por meio de uma plataforma.
Alternativas de financiamento para produtores rurais
José Corral, da Creditares, mostrou aos participantes do evento uma solução para os produtores com dificuldade em se conectar às alternativas de financiamento.
“Conectamos agentes financiadores a produtores rurais, oferecendo mais e melhor acesso a crédito”, acrescentou.
Segundo Corral, o propósito é resolver os desafios dos produtores, como dificuldade em acessar crédito e gestão financeira não profissional; e também dos agentes financeiros, como pouca especialização no agro, dificuldade de capilaridade e dificuldade de obter informações.
Para isso, foi desenvolvida uma ponta entre ambos com base em três pilares – tecnologia, educação e informação e relacionamento local –, que é a plataforma Creditares Agro Open Bank. Com apenas um cadastro, o sistema automatiza a coleta e validação de dados do produtor, gerencia o fluxo de informações entre vários agentes financeiros para buscar a melhor proposta.
Assistência técnica em sustentabilidade
Aline Locks, CEO da Produzindo Certo, propôs uma solução para a falta de assistência técnica em sustentabilidade para o agricultor, bem como a ausência de instrumentos capazes de fornecer métricas socioambientais e transparência e também de mecanismos financeiros para apoiar a transformação da produção.
“Produzindo Certo é uma agtech especializada na estruturação de cadeias agrícolas sustentáveis, com forte atuação em assistência técnica ao produtor rural. Alia tecnologia, essência do trabalho do campo junto ao compromisso dos produtores”, afirmou Aline Locks.
A plataforma é baseada em nuvem e fornece score e monitoramento de fazendas quase em tempo real.
Jornada completa de crédito
Luis Eduardo Rebolo Lapo foi o representante da Traive Finance, uma fintech com atuação no ramo agrícola que oferece aos clientes uma jornada completa de crédito.
“Conectamos investidores privados à cadeia do agronegócio por meio de uma plataforma completa que também viabiliza serviços e soluções inovadoras relacionadas à gestão de riscos”, explicou.
A Traive Finance oferece o Crédito Digital, com todos os serviços e conexões para a gestão do crédito agrícola; e o Financiamento Digital, que são conexões digitais através de inteligência de dados que levam recursos direto de quem empresta para quem recebe.
Dados e analytics para o agro
Pedro Ronzani, gerente de vendas & desenvolvimento de negócios da Geosys, explicou que a empresa oferece soluções para fintechs e seguradoras, como dados fornecidos diariamente via API, alta facilidade de integração, portfólio completo, como série temporal de vegetação, precipitação, evapotranspiração, radiação solar, umidade do solo e outros.
Com todas as informações disponibilizadas pela plataforma é possível enxergar todas essas variáveis em nível municipal, estadual ou em nível sub-municipal.
Emissão e registro de títulos e documentos para o agronegócio
Laerte Alves Junior, sócio fundador da ACE e da AGROMATIC apresentou soluções propostas pelas duas empresas. A ACE atua como agente de formalização e servicer em operações financeiras estruturadas para o agronegócio. Através de um moderno software próprio de gestão, realiza formalização e cobrança de carteira de recebíveis, consolidando-se como líder de mercado ao trazer soluções tecnológicas de automação em todas as etapas de seu trabalho.
A AGROMATIC é uma spin-off da ACE, criada para atender a uma carência de mercado de plataformas robustas de emissão e registro de títulos e documentos para o agronegócio. Se tornou um agente de registros com o maior volume de CPRs registradas tanto na B3 quanto na CERC.
Segundo Laerte Alves, a plataforma realiza a leitura de lastros / recebíveis via leitura de arquivos, com verificação da veracidade junto à Sefaz, digitalização de documentos correlatos, aplicação de limites de compensação, consulta da condição da inscrição estadual de devedores, conciliação e classificação de devedores de listas de auditorias e restrições, emissão de relatórios ilimitados e em tempo real.
Registro do título estruturado
A Laqus foi recentemente autorizada a registrar os títulos estruturados. Sua plataforma permite às companhias cumprir a jornada, de ponta a ponta, de acessar novas e mais saudáveis fontes de financiamento.
“Tratamos finanças do jeito mais simples e o nosso propósito é facilitar o acesso das empresas ao mercado de capitais de uma forma mais ampla. O nosso propósito é fazer com que as empresas entendam que é simples o acesso ao mercado de capitais”, explicou Rodrigo Amato, CEO & Founder da Laqus.
Segundo Amato, a plataforma facilita o acesso à liquidez e oferece leitura de mercado e comparativos, registro, liquidação e custódia de CRA, debênture e nota comercial, controle financeiro e contábil e controle de obrigações financeiras e não financeiras.
Registro de CPRs no sistema CERC
A CERC é a primeira registradora de ativos financeiros especializada em recebíveis e crédito no Brasil. Segundo Patrick Alves, coordenador de Cadeias do Agro da empresa, a CERC proporciona um ambiente de registro da cédula, verifica a unicidade e integridade das informações, ambiente para consulta de CPRs emitidas por produtor rural.
Alves destacou também a Consulta de Exposição Consolidada (emissor) de CPR, solução inédita no mercado e surge como primeiro benefício para proprietários rurais e financiadores após obrigatoriedade de registro de operações com CPRs.
Marketplace do agronegócio
Lucas Tuffi, sócio e diretor comercial e de marketing da Agrotools, lançou um marketplace focado no mundo do agronegócio, com a “missão de conectar o mundo corporativo ao produtor rural.”
Segundo Tuffi, o marketplace comporta todas as soluções da Agrotools em uma plataforma de forma simples e ágil, segmentada em grupos como as APIs, conectores para que as empresas consigam requisitar um determinado dado e receber uma resposta; e as ferramentas que são prontas para uso, que permitem, por exemplo, o cadastro de um imóvel rural e a análise desse território sob várias óticas.
Direitos creditórios para financiamento de insumos
O diretor de Novas Estruturas Financeiras da Terramagna, David Telio, explicou que o Fiagro adotado pela startup é a de direitos creditório para financiamentos de insumos agrícolas, e tem como foco “conseguir ajudar a comprar insumos, melhorar as negociações e dar mais crédito com condições favoráveis”.
Sistema de Gestão para Bovinocultura de Corte
Xisto Alves de Souza Junior, CEO da Jetbov apresentou o seu Sistema de Gestão para Bovinocultura de Corte e Plataforma para Intermediação, Avaliação de Riscos e Monitoramento da Emissão de CPRs.
O sistema de gestão Jetbov é dividido em duas partes: um aplicativo que funciona offline, que serve como um coletor de dados que envolve os funcionários de campo e todas as pessoas que estão manejando o gado, além de ser uma ferramenta que faz todos os registros de rastreabilidade, pesagens, vacinas, troca de lotes e outro; e a outra parte destinada aos gestores e proprietários, onde os dados de campo são processados e é realizada a gestão financeira e das pastagens.
Gestão de créditos, recebíveis, operações estruturadas
O sócio-diretor da AFORT, Edson Bastos, apresentou a empresa que atua com gestão de crédito, gestão de recebíveis e garantias, gestão de operações estruturadas, terceirização e sistemas.
Para isso, oferecem uma plataforma de análise de crédito chamada Solo, com tudo que é necessário para realização da gestão de risco em uma única ferramenta, como análise de crédito, monitoramento safra / socioambiental e cobrança, sem limite de usuários, sem taxa de implementação e outros benefícios.
Universalização do acesso às finanças internacionais
Filipe Pohlmann Gonzaga, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios para Europa e Américas da Triterras apresentou a plataforma Katros, baseada na tecnologia blockchain e que tem a proposta de resolver cinco desafios: crise de liquidez, reconciliação de dados (interna e externa), parâmetros de empréstimos reduzidos, ineficiências de documentos e processos.
Segundo Pholmann, a plataforma foi criada por comerciantes e profissionais de financiamento comercial para o universo de financiadores corporativos e comerciais. Ela Conecta contrapartes em todo o mundo e gerencia um ciclo comercial completo a partir da execução de financiamento comercial.
Plataforma originadora de ativos agrícolas
Mariana Bonora, Founder e CEO da Bart Digital apresentou a Ativus, plataforma originadora de ativos agrícolas, que realiza emissão automática de documentos, assinaturas eletrônicas e digitais, registro eletrônico em cartórios e centrais registradoras, certificação de produtores rurais e store (consult, bureau de crédito e APIs).
Plataforma para centralização de processos
O head de Vendas da Docket, Gabriel Sérgio, apresentou a sua plataforma 100% digital, capaz de centralizar processos, facilitando a gestão de mais de 200 tipos de documentos e certidões em todo o brasil.
“Nossa infraestrutura tecnológica otimiza operações que dependem de documentos”, explicou.
De acordo com Sérgio, a plataforma busca resolver os desafios de empresas, como falta de estrutura para operações que dependem de documentos, gestão manual de dados; e dos órgãos públicos, com o tempo gasto com informação entre diferentes órgãos, atraso de emissão.
Primeira plataforma escritural para registro
Eduardo Pontes, gerente comercial da Seges Agro, apresentou a primeira plataforma escritural para registro, emissão e custódia de CPR, integrada às registradoras autorizadas pelo banco central e aos cartórios de registros de imóveis no Brasil.
Segundo Pontes, a plataforma tem o objeto de desburocratizar, tornar mais ágil e juridicamente segura a emissão de títulos para o agronegócio para o agronegócio, possibilitando assim a monetização da CPR no mercado de capitais.
Sérgio Caldas Soares, diretor de operações Mititech Agro
O diretor de Operações da Mititech Agro, Sérgio Caldas Soares apresentou a empresa de tecnologia, que gera dados confiáveis para os mercados de seguro e crédito agrícola.
É gerado e fornecido o histórico de produtividade agrícola individualizada por área específica, em nível de talhão, dessa forma, não é necessário depender de dados públicos de produtividade média por município.
Entre as vantagens, estão a correta mensuração do risco das operações por empresas do mercado de seguro e de crédito agrícola, além de oferta de produtos com maior aderência, análise do potencial de pagamento com base na produtividade.
“É um produto inovador baseado em inteligência artificial, que permite modelagens para diferentes culturas e compatível com novas tecnologias. Fornecemos informações individualizadas por área, com alta confiabilidade, de maneira direta e objetiva”, explicou.
Avaliação das carteiras das instituições
Lucas Magro Koren, head e cofundador da IMBR Agro apresentou uma solução capaz de avaliar tudo que expõe as carteiras das instituições para que tenham mais previsibilidade.
“A IMBR Agro transforma os dados de mercado, agrometeorológicos e de manejo e faz uma padronização, massificação e simplificação. A partir daí, surge o IMBR, que é a nota de risco da IMBR Agro, é calculado com base no histórico, mas também pode ser projetado pensado numa safra à frente e o índice pode ser recalculado diariamente”, explicou.
Plataforma para o gestor do agronegócio
Igor Vale, gerente de produtos de seguros de agronegócio da Wiz Corporate e Julia Guerra, diretora comercial de agronegócio apresentaram a CotAgro, plataforma desenhada para o gestor do agronegócio.
Segundo Vale, a plataforma é focada na experiência do cliente, com processo automatizado com visão única, agilidade, com maior controle da visibilidade de todas as etapas do processo de contratação e emissão de forma 100% online, além de integração, com todos os players conectados em uma única plataforma, proporcionando maior gestão e acompanhamento das demandas.
Inteligência em risco de máquinas agrícolas
O CEO da IDMAQ, Odair Machado, apresentou o produto da sua empresa, que é capaz de aumentar a transparência e estruturar informações de máquinas agrícolas usadas, potencializando a comercialização e aceitação de instituições financeiras e seguradoras, reduzindo também a exposição a fraudes.
A solução propõe uma integração via API, com autovistoria a partir de um aplicativo gratuito e seguro, e a partir disso é possível emitir um laudo de risco, com dados de origem, propriedade, alienações
Resumo do 3º Workshop de Inovações Financeiras no Agronegócio
Este foi um resumo das inovações apresentadas no 3º Worskhop de Inovações Financeiras no Agronegócio por diferentes empresas ligadas ao setor. Confira mais conteúdos relevantes para você que busca rentabilidade com investimentos seguros que geram valor.
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