A educação financeira para crianças é um assunto que merece atenção, afinal de contas, é nessa fase que ocorre o primeiro contato dos pequenos com o dinheiro e, portanto, é quando precisam começar a aprender o seu valor, possibilitando dessa forma o desenvolvimento de adultos seguros, responsáveis e independentes financeiramente.
Não apenas isso! É nos primeiros anos de vida que se forma o caráter do ser humano. Por isso, ensinar os valores éticos, morais e também financeiros nesse período é fundamental para o sucesso na vida adulta. Porém, uma dúvida comum dos pais é sobre como ensinar educação financeira para os filhos ou quando iniciar esse processo de aprendizagem ainda na infância.
Um aspecto importante em relação ao assunto é que a partir deste ano de 2020, as escolas tanto da rede pública quanto privada do Brasil são obrigadas a oferecer conteúdos relacionados à educação financeira.
Essa mudança está prevista na Base Nacional Comum Curricular – BNCC, com a justificativa de que boa parte das famílias brasileiras são endividadas pela falta de preparo para lidar com as finanças.
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Mas, a educação das crianças não deve ser uma exclusividade das instituições de ensino, e sim cuidadosamente trabalhada também pelos pais.
É importante se preparar para oferecer uma educação financeira para crianças de forma adequada e usando uma abordagem diferenciada para cada idade a partir da capacidade de entendimento de cada uma delas.
Passo 1: educação financeira para crianças começa na idade certa
Se você acha que uma criança com 3 anos ainda não tem capacidade para começar a entender o que o dinheiro representa está enganado (a). Já nessa fase os pequenos sabem que cada moeda ou cédula representa um valor que possibilita a compra de determinadas coisas.
Sendo assim, é fundamental estimular as crianças já a partir do terceiro ano de vida, principalmente, a partir de jogos e brincadeiras que envolvam o dinheiro.
Outra dica importante para uma educação financeira para crianças eficiente é naturalizar o assunto com os filhos.
A partir da percepção dos pais é possível, por exemplo, conversar com as crianças sobre alguns conceitos ainda simples, mas que possibilita um conhecimento importante sobre o universo financeiro, como salário, cartões, conta em banco.
Uma dica valiosa é, ao perceber que não pode comprar algo que o filho pede ou deseja, explicar em detalhes a razão disso.
Ou seja, explique que o dinheiro não é suficiente para a aquisição de determinado brinquedo, jogo ou roupa e ofereça outras possibilidades, como algo mais barato.
Dê à criança a oportunidade de fazer essas escolhas a partir da consciência sobre o que foi explicado ou, então, estimule-a a juntar as moedas para conseguir comprar aquilo que tanto deseja.
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Passo 2: explore o lúdico
O lúdico é uma das melhores estratégias para o desenvolvimento das crianças de maneira geral e também com relação à educação financeira para crianças. Isso pode ser feito de maneira simples.
De 3 a 5 anos
Para os pequenos, entre 3 e 5 anos, por exemplo, pode-se fazer recortes de papéis coloridos com um valor para cada cor.
Ou ainda realizar uma brincadeira que envolva a ação de comprar algo, usando um papel colorido para representar o valor. O experimento irá retratar a importância do dinheiro.
O cofrinho de moedas também é uma importante estratégia nessa fase, pois ajuda as crianças a despertar o olhar para o lado financeiro, além de contribuir para a valorização das suas aquisições.
A partir de 6 anos
Já a partir dos 6 anos, quando as crianças já passam a ter um conhecimento sobre a matemática, além do cofrinho, é possível criar diversas outras possibilidades para estimular a educação financeira para crianças.
Uma boa alternativa é combinar determinadas tarefas, além das domésticas, para que elas recebam um valor ao realizá-las para colocar no cofrinho. Vale usar a imaginação!
O tradicional Banco Imobiliário também é uma alternativa, por ser um jogo que auxilia significativamente a educação financeira para crianças por estimular a tomada de decisões, estratégia e, principalmente, para mostrar que o consumismo exagerado pode levá-los a ficar sem dinheiro.
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Passo 3: os pais são exemplos para os filhos
Por mais clichê que isso possa parecer, é importante lembrar que as crianças se inspiram nos seus pais e, por isso, é fundamental dar o exemplo.
De que adiantaria orientá-las, ensiná-las, mas chegar em casa com presentes fora do contexto ou compras exageradas diariamente. A criança tem uma capacidade de percepção muito maior do que os pais imaginam.
Mais do que apenas focar em cálculos, valores e planilhas, o papel da educação financeira para crianças é trabalhar os hábitos e comportamentos em relação ao dinheiro a partir do lúdico, para que elas consigam entender a melhor forma de adquirir coisas, de realizar sonhos e necessidades a partir do equilíbrio.
E isso começa pela atitude dos pais ao levá-las ao shopping, sendo firme em relação aos pedidos exagerados e explicando a razão deles não serem atendidos.
Isso não quer dizer que você não possa fazer um agrado ao seu filho para deixá-lo feliz, mas é imprescindível que isso seja realizado de maneira adequada, de forma a garantir uma educação financeira para crianças que os transformem em adultos bem-sucedidos financeiramente, que certamente é o sonho de qualquer pai e mãe.
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