O Hospital Mater Dei é uma referência absoluta em medicina avançada no Estado de Minas Gerais.
Após inaugurar sua terceira unidade em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, a rede Mater Dei quer expandir suas operações para outras regiões do país.
Para isso, pretende levantar R$ 1,6 bilhão em uma oferta inicial de ações (IPO) na B3 e se tornar o terceiro grupo hospitalar a abrir seu capital.
Esse crescimento de grandes redes hospitalares mostra a força do mercado privado de assistência à saúde no Brasil, que movimenta cerca de R$ 90 bilhões ao ano – mais do que todo o investimento anual do setor público no SUS.
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Entre as tendências em alta no país está o conceito de Hospital Dia, que realiza procedimentos de baixa e média complexidade fora do ambiente hospitalar tradicional.
Para entender melhor as potencialidades do mercado privado de saúde e as novidades desse setor no Brasil, a Bloxs preparou um artigo exclusivo sobre os seguintes tópicos:
Hospital Mater Dei contrata bancos para fazer seu IPO
A rede de saúde Mater Dei se tornará em breve o terceiro grupo hospitalar a emitir ações na B3, após Rede D’Or (RDOR3) e Rede Dasa/Ímpar (DASA3).
O grupo já contratou instituições como BTG Pactual, Itaú BBA e JP Morgan para realizar a transação, que deve captar cerca de R$ 1,6 bilhão a ser destinado à expansão orgânica do Hospital Mater Dei e aquisições.
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Fundado em 1980, na capital mineira, o Hospital Mater Dei se consolidou como uma das redes hospitalares de alto padrão no Brasil, ao lado de instituições como Albert Einstein, Sírio-Libanês e unidades da Rede D’Or e Ímpar.
Segundo a empresa:
A filosofia do Mater Dei está fundamentada em três princípios básicos: o científico, o cultural e o humanístico. Esses princípios se completam dentro do conceito de unidade moderna e avançada, voltada para o diagnóstico, o tratamento e a prevenção.
O Hospital Mater Dei orgulha-se de assumir o “compromisso com a qualidade pela vida”, oferecendo um atendimento personalizado, humanizado e seguro.
O grupo é administrado pela família do seu fundador, o Dr. José Salvador, cujo filho Henrique atua como CEO ao lado de outros três irmãos e familiares que estão no conselho e na diretoria da empresa.
Leia também: Hospital Dia: conheça essa revolução no setor de saúde
Hospital Mater Dei em números
Como ecossistema integrado de serviços hospitalares e oncológicos, o Hospital Mater Dei é líder absoluto em Minas Gerais, respondendo por 18% dos leitos privados na região metropolitana de Belo Horizonte.
O grupo possui 1080 leitos em três hospitais na capital mineira e seu entorno, além de 367 leitos que serão abertos com a inauguração de um novo hospital em Salvador/BA, primeiro fora de Minas.
A partir do IPO, o grupo pretende ampliar sua atuação para o interior de São Paulo, ABC Paulista e região Centro-Oeste, tanto de forma orgânica quanto através de aquisições.
Em entrevista ao portal Brazil Journal, o CEO Henrique Salvador explica esse movimento de expansão:
Se não crescermos, se não houver uma consolidação, não vamos nos sustentar ao longo do tempo. Para poder ter uma sinergia maior, tenho que ter escala, um poder de compra maior com os fornecedores e condição de negociar melhor com meu cliente na ponta, que são as operadoras de planos de saúde. Se eu sou uma unidade só, a minha capacidade de negociação é muito diferente daquela que eu teria se fosse cinco, oito, dez…
Antes do impacto da pandemia, o Hospital Mater Dei faturava R$ 780 milhões, com um lucro operacional (Ebitda) de R$ 270 milhões.
Em 2020, o medo de contágio fez cair exames de diagnóstico e procedimentos eletivos em todo o mundo, o que também ocorreu no Hospital Mater Dei. Isso fez com que sua receita com serviços hospitalares caísse 2%, para R$ 717,8 milhões, com um Ebitda de 155,4 milhões, um recuo de 39,5%.
Mesmo diante das dificuldades econômicas enfrentadas pelo Brasil nos últimos anos, o grupo Mater Dei se mostrou resiliente e conseguiu expandir suas operações, mantendo as margens atrativas.
Qualidade internacional do Hospital Mater Dei
Os hospitais Mater Dei adotam metodologias internacionais de segurança de acordo as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tais como:
- Protocolos multidisciplinares;
- Metas internacionais de segurança do paciente;
- Sistema de gestão da qualidade com ações de melhoria contínuas;
- Controles de indicadores clínico-assistenciais;
- Sistema de vigilância epidemiológica e controle de infecção hospitalar;
- Gestão de riscos assistenciais, com práticas de controle e barreiras para os potenciais riscos;
- Identificação de pacientes que têm alergias e outros riscos assistenciais por meio do uso de pulseiras coloridas;
- Adoção das práticas internacionais de cirurgia segura;
- Processo ativo de gerenciamento e intervenções terapêuticas;
- Assistência de enfermagem com diversas ferramentas que propiciam o cuidado contínuo e de qualidade ao paciente.
Em seu prospecto registrado na CVM, o grupo afirma o seguinte:
A Rede Mater Dei é a única plataforma hospitalar com 100% dos seus hospitais acreditados pela JCI no Brasil, certificação de referência mundial no setor hospitalar. Sua excelência clínica é reconhecida por pacientes, comunidade médica, operadoras de saúde, fornecedores e pela sociedade.
Conheça mais sobre o Hospital Mater Dei no seguinte vídeo:
Crescimento do mercado de saúde privada no Brasil
O setor privado de saúde não para de crescer em nosso país.
Todos os anos, mais empresas ingressam em nosso mercado, expandindo a oferta de serviços hospitalares, farmacêuticos, laboratoriais e de diagnóstico.
As contratações de planos de saúde superam o crescimento populacional brasileiro desde sua criação, em 1950. E todos os anos novos grupos empresariais do setor captam recursos no mercado financeiro para aproveitar a forte demanda existente no país.
O Brasil é considerado o 8º maior mercado de saúde do mundo, e isso tem permitido que empresas tecnológicas inovadoras ganhem espaço, as chamadas healthtechs.
Dados da Associação Brasileira de Startups mostram que, das 13 mil empresas mapeadas, 396 atuam no setor de saúde e bem-estar, atrás apenas do setor de educação e finanças.
Esse forte crescimento se deve à procura crescente por serviços de saúde em regiões com elevado déficit de salas cirúrgicas, como em diversas regiões metropolitanas do país.
Novas tendências no setor de saúde
Entre as iniciativas mais promissoras no setor de saúde estão aquelas focadas em procedimentos de baixa e média complexidade com pouco tempo de internação.
Esse tipo de serviço, conhecido como Hospital Dia, registrou forte expansão no país durante a pandemia, quando os pacientes evitaram fazer cirurgias eletivas em ambientes hospitalares padrão.
A razão é o medo que muitos desses pacientes tinham de contrair o coronavírus e a reserva de leitos das autoridades públicas para atender os casos graves da doença.
Com isso, a procura pelos Hospitais Dia disparou, chamando a atenção do mercado.
Entre as vantagens do Hospital Dia estão:
- Recuperação mais rápida por ser uma unidade de saúde completa e segura;
- Atendimento personalizado e humanizado, graças a consultas agendadas e corpo médico experiente;
- Menor risco de infecção hospitalar, já que o tempo máximo de internação é de 12 horas;
- Custos menores, pois o Hospital Dia é mais ágil, eficiente e acessível;
- Atendimento privado e via planos de saúde, permitindo que mais pacientes realizem seus tratamentos sem sair de suas cidades.
Investimento direto no setor de saúde é mais rentável e seguro
Muitos investidores se expõem ao risco da bolsa de valores para comprar ações do setor de saúde e aproveitar o crescimento desses serviços nos próximos anos.
No entanto, o mercado financeiro é considerado um investimento de risco, já que os papéis podem sofrer grandes oscilações por causa de ruídos políticos e intervenções governamentais.
O investimento direto em soluções inovadoras como o Hospital Dia é muito mais rentável e ainda conta com garantias contratuais robustas para dar mais segurança às operações.
De forma 100% online, em um mercado regulado pela CVM, você pode financiar ou se tornar sócio de unidades de saúde, garantindo uma rentabilidade que pode variar de 15% a 20% ao ano.
Além disso, por estar lastreado em ativos reais, seu investimento está protegido contra a inflação e não fica sujeito ao humor do mercado financeiro.
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