O agronegócio no Brasil representa mais de 20% do PIB e gera 30 milhões de postos de trabalho, somos o segundo maior fornecedor mundial de alimentos atrás apenas dos EUA.
Somos também o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, quando considerados números absolutos. O Brasil consome cerca de 540 mil toneladas de acordo com o Ibama, são 7,3 litros de agrotóxicos consumidos por pessoa por ano!
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Os agrotóxicos foram desenvolvidos para eliminar pragas e doenças que atacam plantações e são eficientes nessa função. No entanto, sua utilização contínua estimula a necessidade de uso em doses mais elevadas e isso traz consequências para o meio ambiente, para a saúde humana e animal.
Agrotóxicos e os danos a saúde humana
Na saúde humana os agrotóxicos causam duas principais formas de intoxicação: agudas e crônicas. A exposição gera náusea, vômito, diarreia, alergia, dor de cabeça e tontura.
Ao longo dos anos podem resultar em doenças respiratórias, infertilidade, abortos, Alzheimer, autismo, cânceres, problemas na tireoide, doenças cardíacas, esclerose múltipla, entre outras.
Danos a fauna e impactos financeiros
Os danos à fauna podem colocar toda uma espécie em risco. Também podem provocar o surto de pragas secundárias e dizimar os próprios predadores naturais, conhecidos como insetos benéficos.
O impacto financeiro também é drástico para o empresário rural, uma vez que, a baixa eficiência e uso indiscriminado dos químicos acarretam elevados custos de produção associados a baixa produtividade e rentabilidade da lavoura. A resistência de pragas às moléculas químicas geram prejuízos na produção de alimentos somando aproximadamente US$ 15 bilhões no Brasil.
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Os fabricantes também sofrem a consequência da ineficiência crescente de seus produtos pela questão de resistência das pragas, apontam investir em média US$ 250 milhões, demorar no mínimo 12 anos para desenvolver um novo produto que pode perder eficácia em apenas 3 safras agrícolas.
A perda financeira do investimento no produto vem acompanhada da perda de confiança do usuário e, consequentemente, de market share, que pode demorar mais de 10 anos para ser reconquistado.
Inclusive por isso muitos dos líderes no setor de agroquímicos vem buscando e adquirindo empresas de biodefensivos para proteger suas tecnologias “manejo de resistência”.
MIP ajuda nos desafios da agricultura
A parte tudo acima descrito, imagine o custo econômico de remediação ambiental que recai sobre o Estado.
Para muito além das questões de sustentabilidade, as questões econômicas fazem dos biodefensivos uma realidade necessária e, por isso, eles se consolidam como uma ferramenta indispensável no Manejo Integrado de Pragas (MIP).
Essa foi a solução desenhada na década de 60 para endereçar os desafios da agricultura.
O MIP compreende um conjunto de práticas dentro de um manejo planejado e harmônico através da integração de diferentes ferramentas com o objetivo de otimizar controle de pragas e doenças, limitando as perdas.
Neste conjunto de práticas, uma das principais ferramentas é justamente o uso associado dos químicos e biodefensivos.
Os biodefensivos podem ser utilizados tanto na agricultura orgânica como na agricultura tradicional, como substituto ou combinados aos defensivos químicos como pregam o MIP.
Recente, trabalho da Embrapa em conjunto com a Emater, conduzido no Paraná, em áreas de MIP na cultura da soja, comprova a redução significativa de uso de químicos, por vezes da ordem de 50%, início muito mais tardio da necessidade das primeiras aplicações de inseticidas, além da redução de custo total da lavoura com aumento de produtividade.
Potencial dos biodefensivos no Brasil
O mercado de defensivos no Brasil é de aproximadamente R$ 30 bilhões. Dentro desse universo, os biodefensivos representam apenas 2,5%. A taxa estimada de crescimento para os próximos 5 anos é de 20% ao ano.
Os biodefensivos cresceram 70% de 2018 para 2019, somam hoje 600 milhões de reais.
Em poucos anos prometem chegar a R$ 6 bilhões, crescimento de mais de 10 vezes, representando segundo estudiosos 20% do mercado total de defensivos.
Esse crescimento se deve a um aumento na conscientização mundial em relação aos impactos na saúde humana, animal e ao meio ambiente, bem como o entendimento dos stake holders sobre a relevância e importância fundamental de adoção das práticas de MIP para solucionar os desafios impostos a indústria.
Extratos botânicos a partir da Árvore do Neem
Os biodefensivos são de origem natural e as categorias mais comuns são:
Dentro dos extratos botânicos a Árvore do Neem se consagrou mundo a fora como a tecnologia mais efetiva e também mais antiga, existem relatos de seu uso na saúde e na agricultura que remontam a mais de 4 mil anos na Ásia, seu continente de origem.
A árvore de Neem (Azadirachta indica A. Juss.) é uma fonte muito rica em compostos, por isso, tem sido uma das espécies mais estudadas pela ciência contemporânea nas últimas décadas, sendo aclamada a “Árvore do Século 21”.
Seus mais de 300 compostos incluem: nutrientes, aminoácidos e bioativos. Essa diversidade de substâncias faz desta matéria-prima botânica uma ferramenta “multidisciplinar” de uso na agricultura.
Enquanto seus bioativos atuam no controle de pragas de forma tão potente quanto os inseticidas sintéticos, seus nutrientes e aminoácidos estimulam a capacidade produtiva e atuam na ativação de defesas das plantas.
A aplicação dos derivados de Neem se consagram em uma agricultura mais efetiva, produtiva e sustentável.
Essa matéria-prima tem história de sucesso e sua efetividade é comprovada em mercados maduros como Estados Unidos, Alemanha, China e Austrália, além disso, está despertando cada vez mais interesse e tração no Brasil.
Openeem como pioneira, já possui estrutura produtiva local equacionando todas as variáveis necessárias para sucesso de sua operação.
Uma vez que a síntese industrial desses bioativos, conhecidos como limonoides, é inviável em função da complexidade dessas moléculas, aliada ao fato de compostos puros aumentarem a probabilidade da seleção de insetos resistentes no curto espaço de tempo, o uso da matéria-prima natura é indispensável.
Por isso, ter uma floresta própria garantindo o fornecimento de matéria-prima de qualidade é um diferencial fundamental por trás do negócio da Openeem Bioscience.
Os produtos desenvolvidos pela Openeem Bioscience propõem alternativas efetivas e lucrativas embasada em tecnologia de ponta e P&D onde a sabedoria da natureza encontra a ciência num processo de inovação consciente que honra e respeita o planeta, os seres humanos e todo nosso ecossistema!
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