As melhores faculdades do mundo, de onde saíram mentes brilhantes do mundo dos investimentos como Warren Buffet, Howard Marks, conhecidas como “Ivy League”, nomes como Harvard, Yale, Columbia, Princeton e MIT nos EUA, fazem a gestão de Fundos de Investimento que possuem alguns dos maiores – em volume de recursos – e com melhores – em resultado – , entre todos os demais em todo o mundo.
Esses fundos são chamados de Endowment e de fato, a rentabilidade média anual líquida dessas carteiras vem desde de 1992 até os dias atuais, se mantendo próximo a casa dos dois dígitos o que é uma performance excelente sob diversos pontos de vista principalmente pela ausência notória de volatilidade exagerada.
Dentre os diversos fundos de endowment existentes, o que apresentou maior destaque entre 1999 e 2009 foi o fundo da Universidade de Yale com um retorno médio de 11,8% anual.
Isso fez com que os investidores de todo o mundo olhassem com mais afinco para os ativos do fundo, chamando atenção pela sua estratégia de investimento.
Com um total de ativos superiores a U$ 30bi, sua gestão ganhou notoriedade com David Swensen a frente das alocações do fundo, onde imprimiu uma marca admirada por todos os “faria limers” conhecida como o MODELO YALE de alocação de recursos.
O que é um Endowment afinal ?
É um fundo patrimonial que administra um patrimônio sempre com foco no longo prazo. Eles existem a pouco tempo, não tem necessidades de resgates e recebem doações muito gordas ano a ano dos seus patrocinados. Coisas de primeiro mundo, eu sei, algo que ainda não é tão comum no Brasil, a despeito de algumas iniciativas das “Ivy League” nacionais.
Mundialmente falando, os endowments administram mais de US$ 1,5 trilhão e seus retornos com investimentos retroalimentam com funding para pesquisas, inovação e atração das melhores mentes para seu ecossistema.
Aqui na Bloxs, acompanhamos de perto os investimentos e estratégias desse tipo de fundo, pois eles são uma grande fonte de entendimento e compreensão em como deve ser o portfólio ideal.
Sim. Entendemos (junto com um monte de gente) que é possível buscar replicar a carteira de um fundo desses como um investidor individual, dando a devida importância a diversificação e visão de longo prazo, que no caso da pessoa física não pode ser eterna.
De olho nos investimentos alternativos
A alocação média dentre os principais fundos destinava uma pequena parcela para ações e títulos públicos e uma parcela maior em ativos alternativos como private debt, Imobiliário (REITS, nossos FIIs) hedge funds, private equity, agricultura, florestas, petróleo, recursos naturais dentre outros ativos reais.
Como sempre defendemos por aqui, portfólios estruturados com investimentos alternativos, superam com folga um portfólio padrão e senso comum também conhecido como portfólio 60×40 onde 60% sempre esta em renda fixa e 40% no mercado de ações. O detalhe a se observar é que o prazo para o retorno dos alternativos é longo já que muitos não possuem liquidez.
E ai está o pulo do gato desses institucionais. O prazo deles é quase “infinito” já que não possuem resgate.
Entendeu?
Eles conseguem investir bilhões e bilhões de dolares por longos períodos de tempo e isso é uma GRANDE vantagem quando comparado com investidores “comuns” – como nós – que podem até ter um horizonte de longo prazo, mas nunca será eterno não é mesmo ?
Com ajustes finos, porém, conseguimos nos inspirar neles e usando a tecnologia e as inovações, montar um portfólio similar.
Fonte: Investopedia
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This article best explain the endowment market, highlighting the technological and regulatory evolution shaping the new capital market. It’s fascinating to see how innovations like blockchain and artificial intelligence are molding the future of capital markets.