Incorporadoras de todo o país se preparam para expandir seus lançamentos neste ano, graças ao volume recorde de crédito a ser concedido para aquisição da casa própria.
Se 2020 já foi um ano espetacular em vendas de novas unidades, tudo indica que 2021 será ainda melhor.
Uma pesquisa da consultoria Brain Inteligência Estratégica mostra que teremos um aumento de 24% no número de novos empreendimentos em relação a 2020.
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Isso equivale a 1.066 lançamentos a mais do que no ano passado, que teve uma incrível expansão de 9,8% frente a 2019, passando por cima da pandemia.
Ou seja, não houve crise no mercado imobiliário, pelo contrário: quem investiu no setor espera lucrar alto nos próximos anos com o aquecimento das vendas, mesmo em um cenário de incerteza econômica.
Por isso, se você ainda não se posicionou estrategicamente no setor ou deseja aumentar a parcela de ativos reais em sua carteira, este artigo da Bloxs é imperdível.
Vamos falar sobre os seguintes tópicos:
Volume recorde de crédito aquece mercado imobiliário
Diversos levantamentos apontam para um crescimento de até 30% nas concessões de crédito imobiliário neste ano.
É um volume histórico, que deve superar a marca inédita de R$ 160 bilhões e fazer a demanda disparar por novas unidades.
O ritmo de concessões segue forte no início de 2021, como mostram os dados coletados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
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Em apenas três meses, já foram liberados mais de R$ 24 bilhões para aquisição da casa própria, fazendo as incorporadoras se movimentar para atender essa demanda aquecida.
Segundo reportagem do Valor Econômico:
A hora de comprar é agora: especialistas veem taxas e preços dos imóveis subindo ao longo do ano [por causa do aumento da procura].
Alta de juros não afetará demanda
Os agentes de mercado apontam diversos motivos para que os empréstimos sigam em níveis elevados:
- O déficit habitacional ainda é muito alto no país, e a demanda de crédito é crescente;
- A maior oferta de crédito reduz o tamanho das parcelas, facilitando o acesso das famílias;
- Grande parte do volume injetado na economia pelo auxílio emergencial foi parar na poupança, o que deve se repetir neste ano.
É preciso lembrar que a taxa de juros praticada hoje na economia está nas mínimas históricas, e uma eventual alta nos próximos meses não irá mudar esse cenário.
De acordo com o diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Romero Albuquerque:
Cada ponto percentual para baixo [da taxa] consegue tornar vários milhares de famílias elegíveis ao financiamento imobiliário. A gente vai ter crescimento nas concessões, entre 30% a 35% em 2021.
Quem compartilha dessa visão é Danilo Caffaro, o diretor de crédito imobiliário e consórcio do Itaú:
O mercado manterá um ritmo forte de crescimento ao longo de 2021, como uma vertente extremamente relevante para a economia brasileira.
Desde 2017 a queda no custo do financiamento foi de 11% em média e, no final do dia, é o tamanho da prestação que determina a intenção das famílias de adquirir um imóvel.
Especialistas não consideram que uma eventual alta da taxa Selic para 5% ao ano no fim de 2021 afete o apetite pelo crédito imobiliário, já que temos um mercado muito amplo e um considerável déficit habitacional.
É o caso do diretor-executivo de negócios imobiliários do Santander, Sandro Gamba:
No mês de março, podemos afirmar que a demanda pelo crédito imobiliário não diminuiu. O volume de produção está se mantendo no patamar de meses recentes.
Confira como foi o desempenho do crédito imobiliário em 2020 na reportagem da CNN Brasil:
Otimismo cresce no mercado imobiliário para 2021
Uma pesquisa realizada pela consultoria Brain mostra que o otimismo é predominante entre as incorporadoras este ano.
Isso porque o crédito deve continuar entrando no setor, aquecendo a procura por unidades bem localizadas, tanto nas capitais como no interior.
Cerca de 80% dos entrevistados disseram estar animados com a perspectiva de crescimento do setor nos próximos meses. Do total, 18% não estão nem otimistas nem pessimistas, e apenas 1% mostra-se inseguro.
Outra pesquisa da Brain mostra que as vendas de apartamentos cresceram 12%, no ano passado, com expansão de 17% nas capitais e estabilidade no interior, que somou R$ 21,1 bilhões em vendas.
A participação de investidores no total vendido cresceu 8%, para R$ 16,2 bilhões.
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Esse cenário promissor para o mercado imobiliário mostra que é essencial ter em carteira ativos reais capazes de gerar renda e, ao mesmo tempo, proteger contra a inflação.
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Em 2020, captamos mais de R$ 10 milhões em empreendimentos imobiliários, com rentabilidades de até 20% ao ano.
Entre os projetos de maior destaque captados em nossa plataforma, podemos citar:
- Yuca Coliving Invest III – R$ 2.100.000,00
- Construção em Lotes LCR – R$ 1.050.000,00
- Drops Campinas – R$ 1.545.000,00
- Drops SP Interior – R$ 1.715.000,00
- Bracon Ipiranga – R$ 860.000,00
- Yuca Coliving Invest II – R$ 1.005.000,00
- Drops SP Interior – R$ 1.715.000,00
- Yuca Coliving Invest – R$ 1.850.000,00
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A rentabilidade prevista desse empreendimento é de 18,92% com cotas a partir de R$ 10.000. O empreendimento será totalmente administrado pela Yuca, uma das principais startups de coliving do Brasil.
A Yuca já realizou três captações de muito sucesso em nossa plataforma e este ano pretende levantar até R$ 20 milhões via crowdfunding.
Vale lembrar que essa nova captação da Yuca tem projeção de venda dos imóveis após 2 anos de operação para o fundo imobiliário da própria Yuca, podendo gerar um belo upside na rentabilidade.
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