A retomada da economia brasileira não parou desde o terceiro trimestre de 2020, com destaque para o agronegócio e os investimentos.
Após superar todas as expectativas, a atividade cresceu 1,2% no 1º tri e já voltou ao patamar pré-crise, com vários sinais de aceleração.
Isso explica por que tantos analistas estão revendo seus números e projetando um crescimento de até 5% para a economia brasileira neste ano.
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Os investidores que souberam diversificar suas carteiras com bons projetos da economia real saíram na frente e já estão tendo retornos muito acima das outras classes de ativos.
Mas quem ainda não investe diretamente em empresas de alta performance nos setores mais dinâmicos da nossa economia ainda pode embarcar nessa tendência e ver seu patrimônio crescer nos próximos anos.
Hoje vamos entender melhor o que está contribuindo para a retomada da economia no Brasil e explicar como você pode ter investimentos mais lucrativos e seguros através do crowdfunding.
- Agronegócio e investimentos puxam retomada da economia brasileira
- Mercado de trabalho mostra força até agora em 2021
- Brasil se recupera mais rápido do que outros países
- O que esperar da economia no segundo semestre de 2021?
- Como será a retomada da economia pós-pandemia?
- Onde investir no segundo semestre de 2021?
Agronegócio e investimentos puxam retomada da economia brasileira
Depois de bater recordes em 2020, o PIB do agronegócio já subiu 5,2% no 1º tri deste ano, graças ao desempenho extraordinário das exportações.
Esse resultado está bem acima dos outros setores da economia, como indústria e serviços, que avançaram 0,7% e 0,4%, respectivamente, no mesmo período.
Segundo José Gasques, coordenador de pesquisa do Ministério da Agricultura:
Podemos também destacar como forças de crescimento a pecuária bovina e os resultados das exportações do agronegócio no primeiro trimestre.
De fato, a exportação de commodities, como soja, milho, carne bovina e minério de ferro, está impulsionando a retomada da economia brasileira, com um salto incrível de 11,9% nos primeiros três meses do ano.
Já os investimentos de empresas em novos projetos, infraestrutura, maquinário e expansão da produção cresceram 17% no 1º tri em relação ao mesmo período de 2020, segundo reportagem do Uol.
Esses números são reflexo do aumento da confiança de empresários e consumidores nos últimos meses, com impacto nas projeções dos analistas de mercado, que veem indicadores cada vez mais positivos da atividade.
Os números justificam uma continuidade das estimativas positivas para o crescimento do PIB em 2021, convergindo essas projeções para patamares entre 5% e 5,5% – José Mauro Delella, Alta Vista Investimentos
Os principais fatores que contribuíram para retomada da economia brasileira foram:
- Cenário externo favorável;
- Forte recuperação do investimento financiado pelo setor privado;
- Aumento da taxa de poupança;
- Mercado de crédito em expansão; e
- Recuperação do emprego com a vacinação em massa e a redução do distanciamento social.
Sem dúvida, as medidas de estímulo econômico nos principais parceiros comerciais do Brasil ajudaram a impulsionar nossas exportações e elevar os preços das commodities.
No mercado interno, o avanço da vacinação nos grupos prioritários já está ajudando a desafogar o sistema de saúde e contribuindo para a reabertura, que deve acelerar com a chegada de mais imunizantes no segundo semestre.
Além disso, a implementação de programas de auxílio emergencial deu suporte ao consumo e aumentou o nível de poupança das famílias, estimulando a retomada da economia.
Para o futuro uma recuperação mais vigorosa no futuro, o Ministério da Economia pondera o seguinte:
O crescimento de longo prazo da economia brasileira depende fundamentalmente da consolidação fiscal (redução da relação dívida/pib) e de uma importante agenda de reformas pró-mercado.
Essa agenda estaria calcada nos seguintes fatores:
- Abertura econômica;
- Privatizações e concessões;
- Melhora dos marcos legais e aumento da segurança jurídica;
- Melhor ambiente de negócios e redução da burocracia;
- Correção da má alocação de recursos e facilitação da realocação de capital e trabalho na economia.
Os principais riscos para a retomada da economia são:
- Piora da pandemia devido ao surgimento de variantes mais agressivas;
- Risco fiscal com chegada de ano eleitoral e gastos fora do teto;
- Recuperação lenta do mercado de trabalho.
Confira mais detalhes sobre o desempenho econômico do Brasil em 2021 neste vídeo:
Mercado de trabalho mostra força até agora em 2021
Apesar dos desafios impostos pela pandemia, o mercado de trabalho vem reagindo bem até agora em 2021, com geração de mais de 1,2 milhão de postos de trabalho nos cinco primeiros meses do ano.
No mês de maio, todas as regiões do país registraram saldo positivo na criação de empregos, com destaque para Sudeste (161 mil) e Nordeste (37 mil), seguidos de Sul (37 mil), Centro-Oeste (30 mil) e Norte (18 mil).
Esses bons números do mercado de trabalho estão associados a políticas de isolamento mais curtas, melhor adaptação dos negócios, manutenção dos níveis de consumo, graças a novas rodadas do auxílio emergencial, e maior oferta de crédito a juros ainda baixos.
Confira na imagem abaixo a evolução mensal do mercado de trabalho formal:
Entre os principais riscos para o mercado de trabalho estão:
- Impacto de novas variantes do coronavírus sobre a atividade;
- Ritmo mais lento da vacinação;
- Racionamento de energia.
Brasil se recupera mais rápido do que outros países
A análise da variação do PIB brasileiro no primeiro trimestre mostra que o país está à frente de outras economias, inclusive de alguns países emergentes.
Na amostra de 32 países da OCDE, o Brasil teve o 10º melhor crescimento no 1º tri e o 7º melhor PIB interanual, como mostra a imagem abaixo:
Mas como vai a ser a economia em 2021? É o que vamos analisar a seguir.
O que esperar da economia no segundo semestre de 2021?
Entre os principais desafios para a atividade econômica, sem dúvida, está a questão da crise hídrica, a pior dos últimos 90 anos, que está fazendo os principais reservatórios do país atingirem níveis críticos de abastecimento.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, no mês passado, um aumento de 52,1% na bandeira tarifária e ainda não descartou totalmente a necessidade de racionamento.
Seguramente, esse é o maior risco com o que vai acontecer com a economia do Brasil em 2021: um possível apagão elétrico ou racionamento de energia, obrigando famílias e empresas a reduzirem seu consumo para não sobrecarregar o sistema.
A principal dúvida, portanto, com o que vai acontecer com a economia do Brasil em 2021 é o aumento da inflação acima da meta projetada pelo banco central, que pode ser obrigado a realizar um aumento mais forte da taxa Selic.
No que se refere à pandemia, a maioria dos governos estaduais e o Ministério da Saúde dão como certa a imunização de toda a população adulta do país até o fim do ano.
Se isso acontecer, de fato, veremos uma reabertura mais rápida, com uma melhora substancial no ambiente de negócios e investimentos no segundo semestre.
Nesse sentido, os maiores riscos para o que vai acontecer com a economia em 2021 são o ritmo mais lento da vacinação, o risco de racionamento de energia, a alta da inflação e um possível aperto monetário mais intenso por parte do Banco Central.
Como será a retomada da economia pós-pandemia?
O Brasil vem mostrando claros sinais de retomada da economia, que deve seguir em ritmo forte mesmo com a interrupção do pagamento do auxílio emergencial.
O cenário externo continuará estimulativo nas principais economias, que não devem elevar juros tão cedo, apesar de pressões temporárias da inflação.
Porém, para que a previsão de retomada da economia siga positiva, é preciso que a agenda de reformas estruturais, a abertura da economia, o avanço das privatizações e a consolidação fiscal estejam no centro das prioridades do governo, principalmente durante o próximo e decisivo ano eleitoral.
Onde investir no segundo semestre de 2021?
Uma coisa é certa: para investir bem no segundo semestre de 2021, você precisa ter na sua carteira ativos geradores de renda que sejam resistentes a crises e não sofram com a volatilidade do mercado financeiro.
Por isso, os ativos reais são indispensáveis para você maximizar a rentabilidade do seu portfólio e blindar seu patrimônio contra a ameaça da inflação e os riscos da bolsa de valores.
O investimento direto em projetos da economia real é ideal para quem quer ter renda recorrente no longo prazo.
Esses ativos são chamados “geradores de renda” porque, além de muito lucrativos, apresentam as seguintes características:
- Pertencem a setores resistentes a crises;
- Geram pagamentos previsíveis dentro do prazo acordado;
- Não sofrem grandes oscilações com o tempo;
- Oferecem garantias ou estão lastreados em bens reais;
- São oferecidos em mercados regulados por um órgão fiscalizador.
Segundo Rafael Rios, cofundador e COO da Bloxs:
O investimento direto em projetos da economia real tem comportamento diferente dos títulos tradicionais em renda fixa e variável. Essas oportunidades oferecem maior diversificação e potencial de ganho do que as classes de ativos comuns e não sofrem grandes oscilações com o tempo. Por isso, são fundamentais para proteger e rentabilizar portfólios focados em renda.
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