O Brasil deve atrair mais de R$ 3 trilhões em investimentos nos próximos dez anos para a ampliação e diversificação da nossa matriz energética, segundo projeções do Ministério de Minas e Energia (MME).
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, elaborado em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apresenta uma perspectiva detalhada dos investimentos públicos e privados necessários para aumentar a participação das fontes de energia renovável em nosso sistema elétrico.
Prevendo um crescimento econômico de cerca de 2,9% ao ano, o relatório estima que a geração e transmissão de energia elétrica atrairá mais de R$ 500 bilhões na próxima década, com grande destaque para a expansão da geração distribuída e centrais geradoras hidrelétricas.
Para os investidores, isso ressalta a importância de se posicionar estrategicamente em projetos ligados ao setor, que podem entrar na mira de grandes players nos próximos anos, gerando ganhos de capital extraordinários.
E isso é possível através de captações de crowdfunding! Quer saber mais? Então continue a leitura deste artigo e fique por dentro dos seguintes tópicos:
Plano de expansão do setor de energia prevê R$ 3 tri em investimentos
As fontes de energia renovável devem aumentar sua participação no sistema elétrico nacional e atrair grandes volumes de investimento na próxima década.
Essa é a avaliação do Ministério de Minas e Energia, em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética, em um estudo detalhado sobre as perspectivas de expansão e diversificação da nossa matriz energética.
Enquanto as hidrelétricas devem manter sua participação de cerca de 12% em nossa matriz energética, outras fontes renováveis, como usinas solares, eólicas e de biomassa, podem crescer de 9% para 12%, graças a aportes crescentes da iniciativa privada.
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O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Paulo César Magalhães, espera que a nossa matriz energética tenha uma expansão de 30% até 2031, mantendo a proporção de 50% de fontes renováveis. Ou seja, continuaremos tendo uma das matrizes mais limpas do planeta.
Segundo o relatório:
A fonte hídrica, que no começo do século representava 83% da capacidade instalada, deverá reduzir sua participação relativa para 46% até o final do horizonte, considerando também o crescimento da geração distribuída.
Geração distribuída deve crescer 363% na próxima década
O MME ressaltou que a micro e minigeração distribuída registrou um crescimento recorde no ano passado, quando o país atingiu a incrível marca de quase 400 mil novos sistemas instalados, totalizando 3,8 GW.
Com a aprovação do novo marco regulatório da geração distribuída, a expectativa é que haja uma disparada de investimentos privados nesse setor, graças à maior segurança jurídica e previsibilidade sobre as regras de incentivo.
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De acordo com o PDE 2031:
Espera-se que haja a continuidade do grande interesse por instalações de MMGD na próxima década. No cenário Referência, o PDE indica uma capacidade instalada acumulada em 2031 igual a 37 GW, distribuídos em pouco mais de quatro milhões de unidades de geração. Essa capacidade deve contribuir com aproximadamente 7% da carga nacional.
A queda do custo dos equipamentos necessários para esse tipo de geração pode incentivar ainda mais o crescimento dos projetos, substituindo cada vez mais o uso de diesel na geração própria de estabelecimentos comerciais.
Confira no gráfico abaixo o avanço estimado da mini e microgeração distribuída (MMCG), com destaque para as fontes fotovoltaicas, eólicas e centrais geradoras hidrelétricas:
É possível perceber no gráfico acima que as usinas solares continuarão respondendo pela maior parte do crescimento desse segmento nos próximos anos. Ainda segundo o relatório;
O cenário de projeção de MMGD considera penetração de aproximadamente 37 GW de potência instalada (e 7.100 MW médios) ao final do horizonte decenal. A tecnologia solar fotovoltaica mantém-se como a principal fonte nesse segmento, respondendo por cerca de 93% de toda essa expansão.
Geração renovável no Brasil atrai investidor internacional
Enquanto a energia limpa e renovável responde por metade da nossa matriz energética, a proporção média desse tipo de geração no mundo não passa de 14%, segundo dados do MME.
Sem dúvida, nosso protagonismo nas fontes renováveis deve atrair cada vez mais capital nacional e estrangeiro em busca de projetos ESG, isto é, que seguem bons princípios ambientais, sociais e de governança.
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Especialistas no tema, citados pelo jornal Valor Econômico, que as operações de fusão e aquisição no setor devem ser impulsionadas pelas fontes renováveis e a forte entrada de investidores estrangeiros. De acordo com a matéria:
Colaboram para este ambiente fatores como elevada liquidez no mercado, dólar em nível que torna ativos locais mais baratos aos olhares de investidores estrangeiros e pressões globais por práticas ESG (preservação ambiental, ações sociais e governança corporativa, na sigla em inglês), que estimulam a compra de participações em fontes renováveis.
No ano passado, os negócios movimentaram cerca de R$16 bilhões e a perspectiva para este ano é que alcancemos a marca de R$ 23 bilhões, na expectativa do Itaú BBA.
Nos primeiros meses deste ano, já foram fechadas transações de vulto, como a compra dos Conjuntos Fotovoltaicos Paracatu e Floresta pela Engie por R$ 625 milhões, cuja capacidade instalada total é de 259,8 MWp. Além disso, a Intelbras adquiriu a catarinense Renovigi Energia Solar, por R$ 334 milhões.
Esses números comprovam que o segmento de energia renovável está extremamente aquecido no país, um dos mais privilegiados quando o assunto é potencial renovável, já que contamos com excelentes índices de incidência de luz solar, abundância extraordinária de rios com fluxo adequado para geração hidráulica, além de regiões altamente favoráveis para a instalação de turbinas eólicas.
Por isso, é fundamental que os investidores se adiantem ao crescimento exponencial do setor nos próximos anos, como ressalta o PDE 2031, investindo diretamente em projetos da economia real.
Como investir em energia renovável?
Se você deseja ter excelentes projetos de energia renovável com foco em geração de renda e valorização de capital, sem os riscos da bolsa de valores, a melhor opção é participar de captações de crowdfunding focadas no setor.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo em que um grupo de pessoas se reúne para investir em projetos do seu interesse nos mais variados setores da economia, seja fornecendo crédito ou se tornando sócias dos empreendimentos.
A Bloxs é a plataforma líder em investimentos coletivos de acordo com as regras definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e se destaca por oferecer um amplo portfólio de ofertas para geração distribuída, como usinas solares e centrais geradoras hidráulicas.
Para começar a investir agora mesmo é muito fácil: cadastre-se gratuitamente em nossa plataforma e dê seus primeiros passos no mundo dos investimentos alternativos com a maior plataforma de crowdfunding de investimento do país.