No artigo de hoje você vai conhecer mais como funciona o mercado de energia elétrica no Brasil e como você pode investir nesse setor estratégico da economia nacional, que tem tudo para crescer de forma exponencial nos próximos anos, a energia solar fotovoltaica.
Mercado de energia elétrica no Brasil
Maior gerador de energia elétrica da América Latina, o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta: mais de 80% da nossa eletricidade vem de fontes renováveis.
Essa relativa independência dos combustíveis fósseis na produção de energia se deve, em grande medida, aos nossos abundantes recursos hídricos. Nossas hidrelétricas são responsáveis por produzir cerca de dois terços da energia que consumimos. Somos os maiores geradores desse tipo de energia no mundo.
Da mesma forma, nosso potencial na geração de energia fotovoltaica também é enorme. O Brasil recebe mais luz solar do que muitos países situados em outros continentes.
Por exemplo, a região mais ensolarada da Alemanha, quarto maior país em produção de energia fotovoltaica no mundo, tem um índice de radiação 40% menor do que a região brasileira com menos incidência de luz solar.
Agora que todo brasileiro tem permissão para produzir sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, os sistemas fotovoltaicos entraram no radar dos investidores, já que 89% dos brasileiros desejam gerar sua própria energia, mas a geração distribuída só atinge 0,02% dos consumidores.
Evolução da matriz elétrica brasileira
O sistema de energia brasileiro era administrado exclusivamente pelo poder público até meados da década de 1990. Até a primeira tentativa de reestruturação e privatização do setor, em 1998, nossa matriz energética sofria de todos os males possíveis do monopólio estatal. Fatores como: corrupção, definição de preços artificialmente baixos para controlar a inflação e falta de capacidade de investimento atingiam fortemente o setor.
Não é à toa que o sistema energético nacional costumava flertar com o colapso. Eram comuns os apagões e racionamentos de energia no início dos anos 2000. De lá para cá, inúmeros esforços foram feitos no sentido de aumentar a participação da iniciativa privada na geração de energia, que gradativamente vem respondendo com a oferta de mais e melhores serviços à população.
Além disso, a eletricidade é comercializada de duas formas em nosso país: através do chamado mercado regulado, no qual as geradoras e distribuidoras fecham contratos bilaterais via leilões governamentais, e através do mercado livre, em que consumidores elegíveis adquirem diretamente a energia das geradoras ou comercializadoras.
Em 2017, havia 5.158 consumidores no mercado livre de energia, cuja maioria era formada por indústrias e grandes clientes comerciais. No mercado regulado, a base de consumidores era de mais de 82 milhões, compostos por residências, comércios, pequenas indústrias e empresas governamentais. Vale destacar que 77% do consumo de energia pela indústria brasileira se dá pelo mercado livre. A intenção do governo é expandir gradativamente o mercado livre para todos os consumidores até 2028.
O consumo de eletricidade no Brasil aumentou em média 4,4% ao ano nas últimas duas décadas e deve mais do que triplicar até 2050.
Empresas que atuam no setor elétrico
Atuam no setor elétrico nacional basicamente três tipos de empresas: as geradoras, as transmissoras e as distribuidoras.
As geradoras são as empresas que produzem a energia através de hidrelétricas, termelétricas, usinas eólicas e solares e ganham dinheiro firmando contrato no mercado regulado com as transmissoras ou no mercado livre com grandes consumidores. Entre as geradoras brasileiras, podemos destacar a Cesp, a Eneva e a Omega Geração.
As transmissoras fazem o transporte da energia produzida para distribuidoras ou grandes clientes em um setor altamente regulado. Os principais players desse segmento são Taesa e Alupar.
Já as distribuidoras são as empresas que levam a energia aos consumidores finais, e as principais empresas do setor hoje são Light, Equatorial, entre outras.
Geração distribuída: segmento deve disparar nos próximos anos
Desde 2012 o consumidor brasileiro está autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a gerar sua própria eletricidade a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, podendo inclusive fornecer o excedente da sua produção para a rede de distribuição da sua localidade.
Desde a publicação da resolução da Aneel, o número de sistemas de geração distribuída saltou de 7 naquele ano para 110.299 mil em 2019.
O governo tem incentivado a geração distribuída por conta dos seus benefícios ao sistema elétrico nacional. Ações como o adiamento de investimentos em expansão dos sistemas de transmissão e distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes, a minimização das perdas e a diversificação da matriz energética tem auxiliado quem deseja investir no setor.
Uma inovação da legislação é a possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.
Uma das modalidades em voga na geração distribuída em condomínios é o uso de sistemas de energia solar fotovoltaica. O setor verá, certamente, uma expansão deve ser exponencial nos próximos anos no Brasil.
Oportunidades na geração de energia solar fotovoltaica
Totalmente renováveis e não poluentes, os sistemas de energia fotovoltaica podem ser considerados como um investimento de baixo risco, haja vista que, antes da sua instalação, é realizado um estudo pormenorizado do histórico da região, no que se refere às suas condições climáticas e índices pluviométricos, bem como medições em tempo real e uso de modelos computacionais. Além disso, não são necessárias intervenções que exijam mudanças significativas na fauna, na flora ou na vida das comunidades locais.
O setor de energia solar oferece muita segurança e retorno relativamente rápido do investimento, haja vista que o payback costuma ocorrer no prazo de quatro anos e a vida útil de um sistema pode durar mais de três décadas. Os benefícios socioambientais também são incomparáveis, já que o impacto na fauna, na flora e nas comunidades vizinhas é muito pequeno.
Um investimento em energia solar são os financiamentos de projetos focados em oferecer planos de assinatura com instalação de painéis na cobertura do próprio cliente. Os retornos desse tipo de investimento podem alcançar aproximadamente 16,5% ao ano. Entretanto, é importante ressaltar que a rentabilidade é projetada, não podendo ser garantida com antecedência.
Dessa forma, podemos afirmar que a energia solar fotovoltaica é um dos setores mais promissores para novos investimentos. Todavia, é necessário alocar seus recursos em plataformas sérias e que possuem resguardo jurídico e legal.
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