Espero que estejam bem!
A semana que passou não foi nada fácil para a economia mundial. Parece que estamos em um loop infinito de incertezas frente ao futuro.
Mas antes de adentrarmos nesses assuntos indigestos, uma pequena anedota sobre energia solar e dias de chuva, segmento que temos trazido oportunidades de investimentos frequentes aqui na Bloxs.
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Você sabia que as usinas de energia solar continuam gerando energia em dias de chuva? Muitas pessoas pensam que as placas de geração de energia só trabalham com o sol a pino, o que não é verdade. É correto dizer que o funcionamento dos painéis ocorre tanto em dias nublados e chuvosos como em dias ensolarados, já que a produção de energia está muito mais associada a luminosidade.
Quando o céu está um pouco mais cinzento, ou em períodos chuvosos, a eficiência da geração diminui, pois a incidência solar será menor nessas situações, mas a usina segue gerando energia normalmente e esses dias de chuva sempre são contabilizados na análise de viabilidade dos projetos. Além disso, a chuva é sempre bem-vinda, pois ela cumpre um papel de limpar as placas, sendo responsável por tirar sujeira, poeira, folhas e dejetos de animais que possam ficar causando sombra nos painéis.
Faça parte da nossa lista de interesse em energia.
Deixemos a chuva cair e vamos voltar para a nossa semana retomando ao tema energia mais adiante.
Os casos de COVID-19 voltaram a estar no centro das atenções na Europa com novos casos vindo à tona e a decisão da Alemanha e da França em considerar a determinação de um novo Lockdown. Além disso, estamos no meio de uma corrida presidencial americana que mais se parece com uma montanha russa com tantos altos e baixos no seu desenrolar.
No front interno, afora o comentário carinhoso do Ministro Salles no Twitter do Rodrigo Maia chamando-o de “Nhonho” que não merece maiores comentários, estamos vendo um melhor entendimento do governo e do Paulo Guedes na condução de uma agenda positiva com evoluções de estratégias para manutenção do teto de gastos.
Destaque mesmo merece a reunião do COPOM de quarta-feira, que manteve a taxa SELIC em 2% e consolidou a suspeita do mercado de que o Banco Central está colocando todas as suas fichas meio que na contramão do consenso. O Copom indicou que não vê com o mesmo nível de preocupação do mercado a preocupação fiscal e a alta da inflação no curto prazo. Apesar de ter caracterizado a inflação prospectiva como compatível com a meta, ele manteve o diagnóstico de que a aceleração recente é temporária. O Copom também reconheceu o risco elevado derivado do cenário fiscal, mas a turma do mercado esperava que essa sinalização fosse mais agressiva.
O mercado aposta que o dólar explode, a inflação explode e o Banco Central terá que subir juros às pressas. O Banco Central está ok com dólar nos R$6, R$7 e aposta na inflação dentro da meta e manutenção da Selic nesse patamar.
Eu adoto uma postura socrática “Só sei que nada sei!” e você deveria fazer o mesmo.
Essa é uma briga de cachorro grande. Nós, como investidores comuns, devemos nos preocupar com nosso suado dinheiro sempre tendo a preservação de capital (proteção contra inflação) e uma rentabilidade superior à média através de uma alocação diversificada.
Observem na tabela abaixo divulgada pelo Valor, a rentabilidade real (abatida a inflação) dos principais indicadores do mercado.
Na renda fixa, estamos próximos ao juro real zero e a questão do repique inflacionário interessa sobremaneira nessa análise, já que qualquer tique para cima vai fazer com que nosso dinheiro atrelado à SELIC ou CDI perca valor.
Na renda variável, e aqui estão incluídos os Fundos Imobiliários, temos resultados negativo por todos os lados.
Ter exposição direta em diferentes classes de ativos, não correlacionados e imunes (parcialmente que seja) à volatilidade nunca foi tão importante como no momento atual.
Quando falamos da não correlação, queremos dizer que os ativos investidos não devem necessariamente caminhar na mesma direção (para cima, para baixo ou para o lado) em reação a determinados eventos.
E, ao falarmos sobre a imunidade à volatilidade, queremos dizer que alguns ativos da nossa carteira precisam se beneficiar da ausência de marcação a mercado, ou seja, precisam se beneficiar da assimetria de informação entre o que os índices embutem nos preços versus o real valor do ativo.
O IFIX, índice que mede os Fundos Imobiliários, é um bom ponto balizador para essa análise. Muitas pessoas se perguntam: “por que um Fundo Imobiliário listado na Bolsa cai tanto em dias de estresse se os imóveis que eles possuem em seus portfólios estão lá intactos?” E a resposta é justamente a exposição do fundo ao fator de oferta e demanda pelas suas cotas na Bolsa.
Não precisamos ser engenheiros especializados em energia ou meteorologistas para investir diretamente nesse setor. A acessibilidade proporcionada pela nossa plataforma a esse tipo de investimentos já deve ser de seu conhecimento.
O ponto a ser compreendido aqui, face ao momento tenso em que vivemos, é justamente a oportunidade de participar de uma forma inteligente e rentável desse mercado, trazendo ao mesmo tempo proteção inflacionária para nosso portfólio.
Basicamente, estamos falando no investimento direto em usinas de geração de energia solar, onde o investidor se torna parte do empreendimento, recebendo renda oriundo da utilização dessa energia por empresas consumidoras. O modelo é fácil de entender e o gráfico abaixo da operação que está aberta para investimentos agora na plataforma esclarece bem o que quero te mostrar:
Nesse caso, os investidores estarão vinculados a SPE (Sociedade de Propósito Específico) através do Contrato de Investimento e receberão mensalmente a remuneração proveniente do uso da energia pelas empresas clientes.
A remuneração projetada é de 1,16% ao mês durante todo o projeto.
Nosso time de projetos e investimentos tem dado muita ênfase a esse tipo de projeto aqui na Bloxs por duas razões:
- Entendemos que é um ativo adequado para se olhar e ter dado a cenário de incertezas. A frase do mega gestor americano Ray Dalio que diz “CASH IS TRASH” não poderia ser usada em momento mais apropriado.
- Atualmente, a regra da Aneel para esse tipo de negócio, que é a Resolução 687/2015, é favorável ao modelo com incentivos claros, porém essa regra está com os dias contados e será modificada ao longo do próximo ano. Isso deve impactar a rentabilidade de novas usinas conectadas na rede, sendo preservado, porém, a regra e o direito adquirido daquelas usinas conectadas sob a vigência da regra atual.
Eis o senso de urgência! Quem tiver esses ativos em carteira terá um ativo diferenciado de quem o tiver em 2021, por exemplo.
Então, recomendo que você estude o tema e, se fizer sentido para você, aproveite para incluir esta classe de ativos com foco em renda no seu portfólio de investimentos.
Bom, era isso que tinha para trazer a vocês hoje.
Bom feriado e descanso a todos.
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