O ChatGPT é o assunto do momento, e não estamos falando apenas no mundo da tecnologia, mas também no mundo profissional e corporativo.
Muitos profissionais e empreendedores estão ficando cada vez mais preocupados com o avanço da inteligência artificial e a forma como ela pode transformar setores inteiros da economia, tornando obsoletos tanto profissões quanto modelos de negócios.
Especialistas, no entanto, apontam que a revolução trazida pelo ChatGPT e outras tecnologias inovadoras pode gerar o que a chamada “destruição criativa” e dar mais agilidade e produtividade para diversos outros campos econômicos.
Neste artigo, vamos explorar melhor como a inteligência artificial, a aprendizagem de máquina e outras inovações podem dar lugar a uma nova era de desenvolvimento para empresas e modelos de negócios tradicionais.
Os tópicos que vamos abordar a partir de agora são:
O que é o ChatGPT e por que ele está dando o que falar?
O que parecia ser uma fantasia irrealizável, digna de ficção científica de décadas atrás, parece estar tomando forma mais rápido do que muitas pessoas e empresas imaginavam ou mesmo temiam.
O ChatGPT surpreendeu o mundo com sua ascensão meteórica, despertando curiosidade e uma certa pitada de espanto, ao conseguir fornecer respostas sofisticadas a questões complexas, com o uso refinado da linguagem humana.
Desenvolvido pela startup americana OpenAI, trata-se de uma espécie de robô treinado para responder perguntas de todos os tipos, utilizando um formado conversacional muito parecido com as interações humanas pela internet.
De acordo com uma matéria recente do Estadão:
Segundo uma pesquisa da Similarweb, o ChatGPT alcançou 100 milhões de usuários ativos em janeiro, o que faz dele o serviço na internet com o crescimento de usuários mais veloz da história.
A ferramenta atraiu ainda mais as atenções do mercado quando foi divulgado que a Microsoft investiria bilhões de dólares na OpenAI, a fim de integrar suas soluções de inteligência artificial em serviços na nuvem e na sua plataforma de buscas Bing, concorrente do Google.
De fato, o chatbot “turbinado” não para de ganhar as manchetes e gerar preocupação em segmentos da sociedade que nunca imaginavam ser “desbancados” por uma máquina, como a educação.
Recentemente, saiu a notícia que o ChatGPT conseguiu passar em uma prova dificílima de pós-graduação na prestigiada Universidade de Wharton, nos EUA, levando a organização a repensar completamente seus processos e métodos de avaliação.
Como funciona o ChatGPT?
Em termos simples, a solução mais inovadora da OpenAI é uma espécie de “grande modelo de linguagem” que funciona mais ou menos como um chatbot turbinado. Ao acessar o sistema, você pode inserir consultas de diferentes graus de complexidade e receber uma resposta que é gerada na hora, de forma rápida e bem construída.
Entre os recursos dessa “máquina pensante”, podemos citar sua capacidade de identificar, por exemplo, erros em códigos de programação e até mesmo redigir textos acadêmicos sobre tópicos tão variados quanto ciências sociais, engenharia, ética, finanças, filosofia, jornalismo, legislação, química molecular, entre inúmeros outros.
Dessa forma, o robô pode ser utilizado para resumir textos longos, oferece sugestões de melhoria de processos ou simplesmente escrever algo para ajudar você a “desempacar” em relação a determinado assunto.
Sua habilidade em utilizar a linguagem humana é tão boa que muitos sites estão, inclusive, utilizando o ChatGPT para redigir notícias, sem falar que seus resumos acadêmicos surpreenderam pesquisadores experientes pela coesão dos textos e concatenação de ideias.
A fluidez da sua conversação é incrível. Além de reconhecer erros, a máquina pode melhorar respostas dadas anteriormente e fornecer uma solução final capaz de enganar até mesmo os mais experientes especialistas.
É preciso lembrar, no entanto, que a ferramenta ainda está em estágio de testes e, sim, pode cometer erros graves, mas, segundo informações, tudo indica que ela consegue aprender com os erros e evitá-los no futuro, fazendo com que se torne mais poderosa com o passar do tempo.
ChatGPT pode roubar seu emprego ou acabar com seu modelo de negócios?
Todo o rebuliço causado pelo ChatGPT não é à toa. Suas habilidades refinadas chegaram inclusive a fazer com que profissionais e empreendedores questionassem seu próprio futuro em suas áreas de atuação.
Muitas profissões consideradas “intelectuais” e, portanto, não passíveis de serem substituídas por um robô estão sendo levadas a repensar seus conceitos, já a perspectiva é que muitos desses trabalhos sejam cada vez mais automatizados daqui para frente.
Engenheiros de software, professores, jornalistas, tradutores, designers – profissionais essencialmente criativos podem ver seu volume de trabalho cair profundamente nos próximos anos devido ao avanço da inteligência artificial.
Mas será que esse é o fim do mundo? Obviamente que não.
“Quem busca incessantemente a inovação nunca ficará defasado”
Como ressalta Felipe Souto, CEO Bloxs, plataforma de tecnologia financeira que simplifica o acesso ao mercado de capitais, os profissionais e empreendedores devem se perguntar, a partir de agora, como seu trabalho agrega valor à vida das pessoas, muito além da questão meramente financeira.
Toda máquina trabalha com padrões, e o que você deve questionar é justamente sua capacidade de inovar e ir além desses padrões. Afinal, quem busca incessantemente a inovação nunca ficará defasado. Por isso, acredito que a interdisciplinaridade se tornará cada vez mais importante, utilizando a tecnologia como aliada, e nunca como uma ameaça a ser evitada.
Felipe afirma também que as pessoas não devem temer os desafios, pois é precisamente nas adversidades que as melhores soluções são criadas. O importante, segundo ele, é ser profundamente curioso e obstinado com tudo a respeito do negócio, sem buscar soluções fáceis nem se acomodar na famosa zona de conforto.
Eu acredito que não existe um caminho predefinido, pois a fórmula de sucesso do empreendedor e de qualquer profissional é, paradoxalmente, o erro e o fracasso. Se você abomina o fracasso, consequentemente abomina a inovação, a criatividade, a disrupção.
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