A China acaba de anunciar que está desenvolvendo estações espaciais para captar energia solar na órbita da Terra e transmiti-la para o país.
Parece ficção científica, mas a verdade é que os preparativos já começaram na estação de energia solar espacial de Bishan, na cidade de Chongqing, localizada no sudeste do país, segundo reportagem do periódico The Times.
A expectativa dos cientistas chineses é colocar o sistema para funcionar até 2035 e gradativamente alcançar uma potência de um gigawatt (GW) de energia até 2050, o equivalente a uma pequena usina nuclear.
“Quem conseguir reduzir drasticamente o custo da energia espacial dominará o mercado de energia do mundo”, afirmou Mark Hopkins, membro da Sociedade Espacial Nacional dos EUA.
A ideia de construir projetos de energia solar no espaço para uso na Terra é bastante controversa, mas pode provocar uma verdadeira revolução na forma como a eletricidade é gerada e utilizada no planeta.
Sem dúvida, a energia solar está desbravando novas fronteiras e continuará atraindo cada vez mais atenções e investimentos nas próximas décadas.
Vamos entender melhor as possíveis repercussões desse avanço tecnológico na vida humana e saber por que investir no setor é estar na vanguarda do desenvolvimento energético.
China desenvolve painéis solares para captar energia na órbita da Terra
A ideia não é nova. Em 1941, o escritor de ficção científica Isaac Asimov já concebia em seus livros formas de captar a luz solar no espaço para enviar energia à Terra.
Atualmente, estações espaciais e satélites utilizam painéis solares para atender suas necessidades energéticas. E a NASA inclusive chegou a cogitar a criação de unidades espaciais capazes de gerar energia solar há algumas décadas, mas abandonou a ideia.
Agora, quem finalmente está colocando esse ambicioso projeto em prática é a China, que almeja coletar a energia sol na órbita da Terra e transmiti-la através de micro-ondas de alta frequência para o país.
É o que explica uma reportagem do Uol sobre o tema, ao repercutir o anúncio feito pelo governo chinês através da imprensa oficial.
Os testes começaram a ser realizados usando balões que estão a 300 metros de altitude, como uma plataforma flutuante para transmissão de energia de micro-ondas. A ideia do governo chinês é colocar uma estação de 1 megawatt no espaço até 2030.
A base espacial experimental de energia solar de Bishan, localizada na cidade de Chongqing, começou a ser construída há 10 anos e recebeu investimentos públicos da ordem de US$15 milhões até o momento.
Seu objetivo é desenvolver métodos economicamente viáveis de gerar energia elétrica no espaço para atender às necessidades do país comunista, ainda altamente dependente de combustíveis fósseis.
A base de Bishan está programada para ser a primeira usina de energia em grande escala da China para testes, integração, observação e cultivo desta forma de aproveitamento de energia.
Por que gerar energia solar no espaço?
As estações espaciais de energia seriam capazes de gerar eletricidade de forma constante, já que os empecilhos das usinas fotovoltaicas convencionais, que só conseguem gerar energia durante o dia.
Além disso, elas não seriam afetadas por condições climáticas ruins que afetam a incidência de luz solar, como dias nublados.
Segundo a matéria do Uol:
Se colocada a uma altitude de 36 mil km, uma planta solar poderia evitar a sombra da Terra e assim ver o sol 24 horas por dia. A perda de energia na atmosfera também poderia ser reduzida para cerca de 2%, enviando a energia na forma de micro-ondas de alta frequência.
Sem dúvida, o projeto atrairá grande atenção à medida que avança, justamente no momento em que se intensificam os debates sobre a necessidade de reduzir o impacto do uso de combustíveis fósseis na mudança climática.
Custo da energia sobe em todo o mundo
Não é apenas no Brasil que o custo da energia elétrica está pesando no bolso do consumidor. A Europa está enfrentando o maior aumento tarifário da última década por causa da escassez de gás natural para geração de energia, às vésperas do inverno, estação de pico de demanda.
Em um artigo publicado no portal Investing.com, a colunista de energia Ellen R. Wald explicou que a conta de luz no Reino Unido subiu 700% neste ano. A carga básica no país atingiu o equivalente a US$491 por megaweatt-hora (MWh), sendo que, nos horários de pico, esse valor pode subir para até US$2.425.
O fenômeno não está afetando apenas os britânicos. No continente, a Alemanha viu sua tarifa de energia dobrar, superando a marca de 100 euros, ou US$118, por MWh. A França e a Holanda também estão registrando aumentos tarifários. Mas os efeitos do possível frio intenso não estariam completos sem uma análise do gás natural, cujos preços triplicaram recentemente.
Energia solar é a chave para um sistema elétrico mais sustentável e diversificado
Em países cuja matriz elétrica é altamente concentrada, como no Brasil, o investimento em energia solar e outras fontes renováveis é indispensável para sua independência energética e prosperidade econômica.
Há décadas os problemas do setor elétrico brasileiro se renovam e se intensificam, seja por eventos climáticos ou por falta de investimentos em infraestrutura.
Investir em energia solar é, portanto, investir na fonte de energia do futuro, que tende a atrair cada vez mais investimentos nos próximos anos.
Saiba mais sobre a importância de investir em energia solar no vídeo a seguir:
Leia mais: Geração distribuída entra na mira de grandes players do setor de energia
Como investir no futuro da energia?
Pode parecer complexo fazer um investimento seguro e rentável no atual ambiente de turbulência política e econômica. Mas é justamente necessário que os ativos reais se destacam, por fornecer proteção contra a inflação e uma rentabilidade acima da média.
E investir diretamente em energia solar, através de projetos especialmente estruturados para gerar retornos expressivos em pouco tempo, é possível através do crowdfunding.
Nossa modalidade de investimento, um grupo de investidores se une para realizar projetos do seu interesse, como a construção de usinas solares comerciais em pontos estratégicos do país.
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