Você já ouviu falar em destruição criativa? Trata-se de um conceito criado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1942, que consiste em um processo de destruição e consequente reconstrução que gera o processo econômico.
Schumpeter é considerado um dos economistas mais importantes de todos os tempos, resultado das suas contribuições na teoria da história econômica e no papel do empreendedor.
A teoria da destruição criativa foi a sua forma de descrever a dinâmica do capitalismo, quando o surgimento das novas tecnologias chega acompanhada pelo aumento da produtividade do investimento e do trabalho.
Nesse conceito, os empreendedores inovadores são capazes de identificar produtos com vantagens competitivas comparados aos seus concorrentes defasados tecnologicamente.
Trazendo para a realidade atual, os empreendedores que desejam expandir os seus negócios e se manter competitivos precisam buscar alternativas inteligentes, a exemplo do crowdfunding, quer permite acesso ao mercado de capitais, a criação da própria base de investidores e a captação de recursos a partir de uma plataforma digital.
Entenda melhor sobre o conceito de destruição criativa nos tópicos a seguir!
Quem foi o criador do conceito da destruição criativa?
Joseph Alois Schumpeter foi responsável pela revisão do pensamento econômico de sua época, sendo estudado até os dias atuais. Nascido em 8 de fevereiro de 1883, no antigo Império Austro-Húngaro, deu importantes contribuições para a teoria do crescimento econômico, estratégias empresariais, democracia e história econômica.
Schumpeter tinha o sonho de contribuir para a criação da “Economia Exata”, de modo que fosse possível se assemelhar à física, previsível e passível de controle. Entretanto, concluiu que a “Economia Exata” possui tantas incongruências quanto uma “História Exata”.
Precoce, formou-se em Direito em 1904, na Universidade de Viena e, anos depois, tornou-se conselheiro de finanças da rainha do Egito, e em 1919, na Áustria, assumiu o Ministério das Finanças. Passou também pela presidência do Banco Biedermannbank, em Viena, e a cadeira de Antropologia em Cambridge, na Universidade de Harvard, onde permaneceu até sua morte.
Empreendedor inovador como figura central
O propósito de substituir a teoria estática da economia por sua teoria dinâmica levou à criação do conceito de destruição criativa. Enquanto outros pensadores da época, como Alfred Marshall, teorizavam que a natureza não dava saltos e reforçando a relevância de melhorias contínuas de procedimentos, Joseph Schumpeter valorizava saltos inovadores, não-lineares.
Para Schumpeter, o capitalismo deveria ser analisado sob outros prismas, como o crescimento e a produtividade. Dessa forma, uma sociedade seria considerada capitalista quando inicia seu processo econômico a partir da vontade dos homens de negócio.
No capítulo II da sua teoria central do desenvolvimento, o autor apresenta a figura do empresário inovador, responsável por novos produtos a partir de combinações consideradas mais eficientes dos fatores de produção.
Dentro do conceito de destruição criativa, o empreendedor, independentemente do tamanho ou do ramo da empresa em que atua, é o responsável pela inovação e destruição criativa, que pode ser interpretada como um estímulo ou uma força propulsora do progresso material e do capitalismo.
As empresas incapazes de inovar, mesmo aquelas que foram pioneiras ou que parecem bem estabelecidas, acabam falindo e o principal. A destruição criativa aparece na essência da dinâmica do capitalismo, quando novas tecnologias surgem e desaparecem, de maneira aleatória, aumentando a produtividade do capital e do trabalho, conseguindo vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes.
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As ondas de Schumpeter na teoria da destruição criativa
Ainda de acordo com a teoria da destruição criativa, quando um empreendedor cria um novo produto, acaba sendo imitado por uma onda de empreendedores que não conseguem ser inovadores e investem recursos para obter a novidade em questão. Essa onda de investimentos de capital resulta em prosperidade e geração de emprego e renda.
Mas quando esse novo produto ou outras inovações tecnológicas tornam-se comuns pelo seu consumo generalizado, a taxa de crescimento da economia diminui e ocorre um processo de diminuição dos investimentos e da oferta de emprego.
Essa mudança contínua entre períodos prósperos e de recessão é considerado um obstáculo periódico e transitório, que foge à normalidade da expansão da renda nacional, do consumo e da renda per capita.
Como entender a teoria da destruição capital nos dias atuais? Podemos trazer como exemplo a energia solar, uma fonte renovável e constante que não causa danos ao meio ambiente e proporciona uma economia considerável na conta de luz da população. Isso só é possível graças às inovações tecnológicas e aos empresários e investidores que apostaram nesse “novo produto”.
Podemos citar negócios em muitos outros setores, como agronegócio, imobiliário e comercial, por exemplo, por meio de projetos inovadores que são alternativas para empreendedores que desejam expandir os seus negócios.
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Como expandir os negócios com projetos inovadores?
Se você é empreendedor pode estar se perguntando, como conseguir acesso aos projetos inovadores e ser o responsável pela “destruição criativa” citada por Schumpeter, ou seja, ser essa força propulsora que resultará em lucro e contribuir para o desenvolvimento da economia?
Saiba que é mais simples do que pode parecer. Por meio do crowdfunding ou financiamento coletivo, os empreendedores conseguem obter os recursos necessários para tirar os seus projetos inovadores no papel.
Essa modalidade possibilita acesso direto ao mercado de capitais e a criação da sua própria base de investidores, sem precisar enfrentar toda a burocracia dos demais tipos de captação de recursos existentes no mercado.
Isso pode ser feito por meio de plataformas, como a Bloxs, 100% online e autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a realizar esse tipo de captação.
Veja o depoimento de um empreendedor que decidiu captar via Bloxs:
A Bloxs possui expertise no mercado com a realização de diversos projetos em diversos segmentos. Para se ter uma ideia, em 2021 a Bloxs realizou a maior captação permitida pela CVM: foram R$ 5 milhões para a implantação de um sistema de geração fotovoltaico em Minais Gerais, levantados por 465 investidores em apenas 20 dias.
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