O mercado de vinhos e espumantes do Brasil registrou um extraordinário salto nas vendas para o exterior no ano passado, com um vigoroso crescimento de 62% em relação a 2020.
Dados da Ideal Consulting divulgados pelo Uol mostram também que o mercado interno não para de crescer, com os clientes gastando mais para ter em suas mesas e adequadas as melhores safras nacionais dessa bebida venerada em todo o mundo.
De fato, o mercado de vinhos finos movimenta bilhões de dólares todos os anos e, graças à excepcional qualidade e raridade dos seus melhores exemplares, a demanda por garrafas é historicamente elevada nas principais regiões de consumo, principalmente em toda a Europa, EUA, Japão e China.
O que muitas pessoas não sabem é que investir em vinhos raros é uma excelente maneira de diversificar a carteira com ativos reais altamente apreciados e que, no médio e longo prazo, costumam entregar resultados fantásticos para os investidores.
No artigo de hoje, você vai ficar por dentro dos últimos números do mercado de vinhos no Brasil e saberá como ter exposição a esse pujante mercado com segurança, em um mercado totalmente regulado pela CVM. E mais:
Remessas de vinícolas brasileiras para o exterior crescem durante a pandemia
A qualidade cada vez melhor dos vinhos brasileiros, o consumo externo aquecido e o câmbio desvalorizado contribuíram para que os produtores nacionais tivessem um ano extraordinário em 2021, faturando milhões de dólares com exportações.
Números divulgados pelo Uol Economia mostram que nosso país vendeu quase 700 mil caixas de nove litros de vinhos e espumantes, o que corresponde a um crescimento de mais de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas não foi apenas o alto consumo no mercado internacional que chamou a atenção dos especialistas e apreciadores dessa bebida ancestral extremamente demanda em todos os cantos do mundo. Os consumidores brasileiros também mostraram que gostam de ter em suas mesas as melhores garrafas dos produtores nacionais, em especial de vinhos e espumantes rosé.
Durante a pandemia, uma das tendências exibidas em todo o mundo foi o aumento do consumo de alimentos e bebidas de maior valor agregado, especialmente de itens de luxo, como vinho fino, já que as pessoas passaram a visitar menos os restaurantes e a privilegiar momentos especiais em família com produtos de alta qualidade.
Um dado interessante do setor foi o fato de que, durante a fase dura de distanciamento social, as pessoas passaram a consumir mais espumantes, mesmo com o cancelamento em massa de eventos festivos.
Como afirma Oscar Ló, executivo da vinícola Garibaldi:
No ano passado, mesmo com o cancelamento de eventos, a vinícola vendeu 12% a mais do que em 2019. Para 2021, a previsão é de alta de 30% nas vendas.
Leia mais: Mercado de vinhos: o que influencia no valor dos rótulos?
Produtores nacionais registram faturamento milionário
Entre as vinícolas nacionais de maior destaque no ano passado está a Salton, que apurou um faturamento histórico de cerca de R$16,5 milhões com exportações, um crescimento de 50% em relação a 2020.
Segundo o presidente da empresa, Maurício Salton, esse resultado fantástico se deve à melhora nos padrões de qualidade adotados no processo produtivo e também pelo câmbio favorável, ajudando a consolidar o consumo do espumante brasileiro nos principais mercados. De acordo com o executivo:
A cotação alta do dólar ajudou. As exportações são favorecidas quando o dólar sobe, porque o importador compra mais produtos brasileiros com a mesma quantidade de dólar.
E não é apenas lá fora que o vinho brasileiro vem ganhando cada vez mais espaço nas cartas dos principais restaurantes e na mesa de consumidores exigentes. O mercado interno também tem crescido de maneira formidável, registrando uma alta de 2% entre outubro de 2020 e setembro de 2021. Isso equivale à comercialização de quase 500 milhões de litros.
Segundo a reportagem do Uol:
Representantes do setor dizem que o aumento no consumo de vinho registrado em 2020 veio para ficar. A OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho) afirma que a alta foi de 18,4% no ano passado.
Rosé vira “moda” entre brasileiros e novos consumidores entram no mercado
A produção das vinícolas nacionais mostra que o público brasileiro gosta mais de consumir vinhos e espumantes rosé. Há produtores que afirmam inclusive que mais de 50% da sua oferta se concentra nesse tipo de bebida.
É o caso da Vinícola Garibaldi, que teve um faturamento expressivo no ano passado para atender essa “nova moda” do mercado interno. O gerente de marketing da empresa, Rafael Conceição, explica que se trata de uma bebida despretensiosa e divertida, ideal para degustar em reunião de amigos e até mesmo em um bom churrasco.
Estamos tentando incentivar as pessoas a trazerem o vinho para outros momentos que não são só os clichês, quando esfria ou em um jantar romântico. Queremos mostrar que o vinho pode estar no cotidiano, em um churrasco, na beira da praia.
Já Alexandre Miolo, diretor comercial da vinícola Miolo, afirma que parte desse formidável crescimento do vinho nacional se deve a entrada de novos consumidores no mercado, que desejam conhecer a riqueza e diversidade das safras brasileiras, sem se apegar muito a rótulos ou momentos específicos.
Percebemos que em 2021 houve uma forte entrada de novos consumidores e nossa expectativa é que esse movimento tenha continuidade nos próximos anos, incentivando a maior oferta das vinícolas nacionais.
Como investir no mercado de vinhos finos?
É comum acreditar que investir nas melhores garrafas de vinho do mundo é uma realidade distante do pequeno investidor brasileiro. A realidade, no entanto, é que já existem opções extremamente acessíveis para quem deseja ter exposição a esse mercado promissor, que registra crescimento constante nas últimas décadas.
Através do crowdfunding, qualquer pessoa pode participar de captações de projetos focados na aquisição de garrafas de vinhos raros com alto potencial de valorização em poucos anos, sob a condução de especialistas com histórico comprovado de resultados.
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