O investimento no exterior é uma das melhores formas de diversificar, rentabilizar e proteger qualquer carteira focada em valor e geração de retornos consistentes no longo prazo.
Ao ter exposição a ativos lastreados em dólar – moeda de reserva internacional utilizada para adquirir treasuries, isto é, títulos do governo americano, considerados como os mais seguros do mundo –, você blinda seu patrimônio contra a inflação e a volatilidade do câmbio em países emergentes, como o Brasil, especialmente em período de eleição.
Sem dúvida, mudanças de governo que possam gerar drásticas alterações no arcabouço fiscal e monetário do país geram muito estresse sobre o câmbio e as taxas de juros, com fortes repercussões na bolsa de valores.
Para você não ficar exposto a esse risco, existem diversas opções, diretas e indiretas, de dolarizar parte da sua carteira, que vão desde BDRs até fundos de investimento no exterior e ativos reais.
No artigo de hoje, vamos explicar por que investir fora do país é fundamental para obter ganhos acima da média em momentos de turbulência doméstica, quais são as opções de investimento no exterior à disposição do pequeno investidor e como ter na carteira ativos alternativos apreciados em todo o mundo, como o vinho fino.
Investimento no exterior é a melhor forma de blindar sua carteira contra a volatilidade cambial
Os períodos eleitorais no Brasil costumam gerar muita tensão no mercado financeiro e aumentar a volatilidade de ativos líquidos, como ações nacionais na bolsa de valores, câmbio e juros.
Essa realidade tem levado cada vez mais investidores a aumentar a parcela do seu patrimônio exposta ao dólar, seja investindo em empresas que estão na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, como Tesla, Apple, Microsoft e Google, seja inserindo ativos reais menos líquidos, mas com amplo potencial de valorização no médio prazo, como obras de arte, vinhos finos, relógios, entre outros.
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De acordo com Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, plataforma que realiza captações coletivas para projetos da economia real:
O investimento no exterior também é a forma mais eficaz de reduzir o chamado “risco soberano”, ligado à fragilidade das instituições e das contas públicas de alguns países. O período eleitoral no Brasil trará questões sensíveis ao mercado financeiro, como a sustentabilidade do teto de gastos e a direção da política fiscal do novo governo, pressionando o câmbio, os juros e as ações. Sem dúvida, este é o momento para aumentar a exposição ao dólar.
Quando começar a investir no exterior?
Felipe lembra ainda que a disparada da inflação no mundo está forçando os maiores bancos centrais a antecipar a normalização da sua política monetária, removendo estímulos e elevando juros, o que tem grande potencial para reduzir a liquidez externa em países emergentes.
Poderemos ver, nos próximos anos, uma saída de capitais gerada pela normalização dos juros lá fora, enfraquecendo o real e impulsionando a moeda americana. Nossa bolsa de valores também pode sentir esses efeitos, ainda que nossas empresas exportadoras de commodities possam dar alguma sustentação ao Ibovespa.
Quem concorda com essa visão é Rafael Rios, cofundador e COO da Bloxs, ao assinalar que uma eventual desvalorização cambial pode pressionar ainda mais nossa inflação interna:
Esse risco inflacionário dos juros mais altos nas principais economias faz com que seja crucial, para o investidor, aumentar sua exposição a ativos reais pouco correlacionados com o mercado financeiro, como vinhos raros, que mostram desempenho consistente ao longo dos anos e podem entregar resultados fantásticos nos próximos anos.
Segundo o executivo, o momento ideal para investir no exterior é agora, já que veremos, nos próximos meses, a retirada dos estímulos nos EUA e na Europa, cujos bancos centrais já sinalizaram claramente que vão subir juros para evitar um alastramento maior da inflação.
Opções de investimento no exterior
Existem no Brasil diversas opções para quem deseja ter exposição a empresas e moedas fortes, sem ter o trabalho de abrir uma conta no exterior e arcar com todas as taxas e impostos envolvidos nessa operação.
Na bolsa de valores (B3), por exemplo, o investidor pessoa física pode investir em BDRs (Brazilian Despositary Receipt), um certificado de depósito brasileiro de ativos negociados no exterior, como ações, fundos, títulos, entre outros valores mobiliários.
Para quem deseja saber como investir em fundos no exterior, a boa notícia é que a B3 já oferece BDRs de ETFs, fundos de índice que tiveram um crescimento formidável nos EUA nos últimos anos e permitem ter exposição a centenas de ações através de um único investimento.
Como explica Sophia Annicchino, Account Manager da Bloxs, sobre a importância do investimento no exterior:
Na prática, os BDRs são uma forma indireta de ter exposição ao dólar, já que estamos falando de ativos emitidos no exterior, apesar de o investidor nacional poder fazer aportes normalmente em reais. Por isso, a variação cambial pode impactar o retorno previsto, tanto para mais quanto para menos.
Muitos investidores brasileiros se perguntam: qual é o melhor investimento no exterior?
A verdade é que a decisão de investir lá fora depende de fatores como:
- Vantagens comparativas entre os países,
- Perspectiva de crescimento das empresas,
- Ambiente de juros, entre outros fatores.
Mas o fato é que a diversificação é a chave para ter uma carteira sólida e lucrativa no longo prazo, combinando tanto ativos líquidos quanto ilíquidos, como projetos da economia real.
Hoje, por exemplo, já é possível investir em ativos reais dolarizados, como o vinho fino, participando de captações de crowdfunding, modalidade de investimento coletivo regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e que vem crescendo forte no Brasil nos últimos anos.
Nas captações de crowdfunding, um grupo de investidores se une a empreendedores de sucesso para realizar projetos do seu interesse nos mais variados setores da economia, do agronegócio à energia renovável.
A Bloxs é uma plataforma autorizada pela CVM a fazer captações de crowdfunding e acaba de abrir uma oferta ideal para quem deseja ter investimentos alternativos lastreados em dólares.
No projeto Wine Invest I, os investidores têm a oportunidade de investir em um portfólio de vinhos raros selecionados por especialistas e custodiados em Londres. Saiba mais detalhes no vídeo a seguir:
Se você deseja participar dessa operação e várias outras diretamente ligadas à economia real, basta se cadastrar gratuitamente em nossa plataforma para receber o contato de um dos nossos representantes e tirar todas as suas dúvidas.
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