Israel é um dos maiores centros de tecnologia e inovação do mundo, com mais de 41 startups atingindo o status de “unicórnios” no ano passado e 5% do PIB voltado para pesquisa e desenvolvimento.
Nos mais variados setores, do agronegócio à inteligência artificial, Israel é uma potência indiscutível e demonstra uma capacidade impressionante de criar novas tecnologias para o desenvolvimento econômico e humano.
Foi por isso que a Bloxs através do seu diretor de produto, design e dados, Mateus Duarte, fez uma imersão para conhecer o ecossistema de inovação desse importante polo tecnológico mundial.
Neste artigo, vamos falar sobre como foi essa viagem ao universo israelense de startups e quais foram as lições tiradas do pensamento judaico de como lidar com as inovações.
Como Israel se tornou uma potência em inovação?
Quem acompanhou o extraordinário crescimento de empresas de tecnologia de Israel provavelmente se perguntou: como um país que estava em último lugar na OCDE em gastos com pesquisa e desenvolvimento se tornou, em poucos anos, uma potência em inovação?
De fato, dados da Autoridade de Inovação de Israel mostram que o país gasta mais de 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para fomentar o avanço da tecnologia de ponta. Não é à toa que mais de 50% das suas exportações de serviços vêm das suas empresas de tecnologia.
Ao colocar a pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico no centro dos seus esforços de crescimento, o país viu o nascimento de startups que ultrapassaram a incrível marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado.
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E não foram poucas! Em 2021, 41 empresas de tecnologia de Israel se tornaram “unicórnios”, graças a 88 rodadas de financiamento lideradas pelas maiores empresas e fundos de venture capital do mundo.
Isso permitiu a injeção de mais de US$ 100 milhões nas startups do país que hoje atuam nos mais diversos segmentos da economia, de energia renovável e agronegócio à inteligência artificial.
Alta tecnologia tem mais de 15% de participação no PIB do país
Como é possível ver no gráfico abaixo, em 2021 os produtos israelenses de alta tecnologia tiveram um crescimento de 10%, com grande participação no PIB do país:
Além disso, as empresas israelenses de alta tecnologia responderam por mais da metade das exportações do país, como mostra o gráfico abaixo:
De acordo com dados oficiais, a maior parte dos recursos destinados ao setor de pesquisa e inovação de Israel, ao contrário de muitos países, vem do setor privado, o que indica a maturidade do seu mercado de tecnologia e inovação.
Celeiro de “unicórnios”
Todo esse avanço foi responsável por impulsionar o nível salarial dos profissionais que atuam com alta tecnologia, que hoje emprega mais de 10% da sua força de trabalho, uma marca impressionante.
No ano passado, diversas startups israelenses conseguiram atingir a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado, tornando-se assim “unicórnios”, como se costuma falar no segmento de venture capital.
Como mostra a imagem abaixo, essas empresas atuam principalmente nos setores de segurança cibernética, tecnologia, consumo, seguros, infraestrutura e serviços financeiros:
Segundo uma reportagem do portal StartSe:
Com 9 milhões de habitantes, Israel se tornou um dos países mais inovadores do mundo. Atualmente, mais de 300 multinacionais possuem centros de pesquisa de alta tecnologia, incluindo Microsoft, IBM, Apple, Cisco, HP e Intel. Além disso, Israel possui o maior número de startups per capita do mundo — uma para cada 1,8 mil habitantes.
Bloxs visita centros de inovação israelenses
Em razão de todo esse cenário, a Bloxs por meio do seu diretor de produto, design e dados, Mateus Duarte, que já prestou grande contribuição a um dos maiores unicórnios brasileiros, o Nunbank, foi conhecer de perto o universo de startups de Israel e tirar lições da contribuição da comunidade judaica para o desenvolvimento econômico do país.
No roteiro da visita de Mateus, à Israel estão órgãos de fomento à ciência e instituições de ensino fundamentais para o desenvolvimento tecnológico do país, como:
- Instituto Weizmann de Ciência;
- Autoridade de Inovação Israel;
- Start-Up Nation Central;
- T.hub – Centro de Inovação e Empreendedorismo; e
- Technion – Instituto de Tecnologia de Israel.
De acordo com Mateus:
A visita teve cunho cultural, o que propiciou o entendimento maior sobre o universo das startups e o pensamento judaico de como lidar com as inovações. Também procurei absorver as boas práticas tecnológicas para startups, além de firmar parceria com startup israelense de tokenização.
Outro aspecto apontado por Mateus em sua viagem foi o fato de que a comunidade judaica no mundo não chega sequer a 0,3% da população mundial, mas seu impacto na história da humanidade está presente em todos os âmbitos da sociedade, com nomes relevantes como Moisés, Jesus, Marx, Freud, Einstein, Spinoza, Daniel Kahneman, David Ricardo, família Rothschild, George Soros, entre tantos outros ícones do mundo das artes, ciências e humanidades.
É impressionante que mais de 20% dos ganhadores de prêmios Nobel do mundo foram judeus.
Sem dúvida, a cultura judaica preza pela educação e pelo desenvolvimento humano, o que explica o papel central que a pesquisa e a inovação têm em sua sociedade.
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