A solução para a maior parte dos problemas do nosso sistema elétrico pode vir da nossa fonte mais abundante – e pouco explorada – de energia: o sol.
Em artigo publicado no portal Exame Invest, o pesquisador Paulo Puterman estuda cenários em que o investimento em energia solar poderia ser associado à otimização da estrutura atual para reduzir significativamente a conta de luz da população.
Além disso, segundo a proposta, toda a mobilidade elétrica do nosso país poderia ser gratuita, com o uso de baterias instaladas em automóveis.
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Os investimentos anuais necessários são elevados, da ordem de R$400 bilhões, mas o retorno seria igualmente rápido, em cerca de 5 anos, nos cálculos realizados.
“Isso seria suficiente para que toda a geração de energia destinada à mobilidade no Brasil fosse gratuita pelo período de 20 anos.”
Sem dúvida, para que consigamos atingir nossa autonomia energética de forma sustentável, é indispensável investir cada vez mais em energia solar, fonte renovável extremamente abundante em todo o país e que avança de forma acelerada em todo o mundo.
Hoje, vamos entender melhor as potencialidades dos sistemas fotovoltaicos para reduzir nossa dependência às hidrelétricas e entender por que a luz do sol indica o caminho do nosso futuro energético. E mais:
Brasil é um dos países mais privilegiados em radiação solar
Nossa posição geográfica nos dá o privilégio de receber índices elevados de radiação solar durante boa parte do ano.
O melhor de tudo é que essa energia potencial é relativamente uniforme em quase todo nosso território, principalmente no interior, o que nos permite desenvolver projetos solares extremamente promissores em diferentes regiões do país.
Os avanços tecnológicos dos últimos anos também estão contribuindo para a queda no custo da geração solar fotovoltaica, sem falar que os sistemas vêm ganhando cada vez mais robustez, tendo em vista projetos com mais de 30 anos de funcionamento.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ressalta, em relatório recente, que:
O grande diferencial da energia solar é seu vasto potencial técnico existente e a não emissão de gases de efeito estufa durante a operação dos parques.
Se observarmos hoje no mundo, a energia solar é a fonte com crescimento mais acelerado em capacidade instalada. E isso também pode acontecer no Brasil, já que nossos níveis de incidência são muito elevados, em comparação com outros países onde a tecnologia fotovoltaica está mais avançada.
Ainda de acordo com a EPE:
Dada a redução de custos considerada, a fonte solar fotovoltaica se apresenta como alternativa competitiva no fornecimento de energia, podendo contribuir com os compromissos nacionais de redução de gases de efeito estufa.
Modularidade e ganhos de escala
Um dos maiores benefícios dos sistemas fotovoltaicos é sua modularidade, que permite o desenvolvimento de projetos de diferentes escalas em praticamente todas as regiões do país, inclusive centros urbanos.
Exemplo disso foi uma captação de crowdfunding concluída com sucesso pela plataforma de investimentos alternativos Bloxs na oferta Sunfor Energia RJ, em que os recursos levantados estão sendo investidos instalação de sistemas de geração em coberturas de galpões e telhados corporativos no estado do Rio de Janeiro.
A oferta levantou mais de R$1 milhão com a entrada de 45 investidores no início de 2021 e já está realizando pagamentos dentro do cronograma previsto. Acompanhe a evolução do projeto.
Como implementar a energia solar gratuita para toda a mobilidade elétrica no Brasil?
Cálculos realizados pelo pesquisador Paulo Puterman estimam que precisaríamos gerar 1,5 bilhão de MWhs por ano para implementar a mobilidade elétrica gratuita no Brasil. Em termos de energia solar gerada, isso equivaleria a 500.000 MWP a um custo de R$2 trilhões.
Sem dúvida é um valor bastante salgado, mas, se dividido por 5 anos, tempo em que o sistema se paga, segundo o pesquisador, o custo seria de R$400 bilhões por ano, suficiente para bancar a mobilidade elétrica gratuita por 20 anos.
Mas, e a energia não destinada à mobilidade?
A grande questão aqui seria o armazenamento da energia que, no caso do automóvel, por exemplo, é feito por baterias. Isso não seria possível fazer em edifícios ou residências em razão dos preços impeditivos das baterias domésticas.
Dessa forma, o pesquisador propõe otimizar o sistema hidrelétrico atual para atuar nos momentos em que a energia solar não é gerada. Isso porque o desperdício de energia no Brasil ainda é muito elevado, acima de 15%, quando em países como os EUA, por exemplo, as perdas não ultrapassam 5%.
Além da redução de perdas, o aumento da eficiência energética representa uma maneira barata e fácil de se ter mais energia, sem a construção de usinas adicionais. A ideia é usar menos energia para fazer a mesma quantidade de trabalho.
Entre as otimizações propostas está a repotenciação das 200 usinas hidrelétricas que apresentam idade média superior a 50 anos, permitindo uma economia de 20% para esse sistema de complementaridade à energia solar.
A otimização proposta traria uma disponibilidade de armazenagem de energia mais do que suficiente para cobrir o necessário ao funcionamento seguro do sistema.
Com todas essas melhorias e a implementação radical da energia solar, poderíamos ter uma redução de R$200 na tarifa média do Brasil, considerando que seu custo final é algo em torno de R$300/MWh.
Este valor já inclui o custo de recomposição do capital o que seria suficiente para a manutenção do sistema.
Energia solar em franca expansão no mundo
Um levantamento recente feito pela Bloomberg mostra que o investimento global em projetos de energia renovável alcançou U$ 174 bilhões no primeiro semestre deste ano. Isso equivale a um crescimento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2020.
Esse é o maior volume de investimentos feitos em energia renovável no mundo em um primeiro semestre.
No que se refere aos projetos de energia fotovoltaica, a mesma pesquisa mostra que foram investidos US$78,9 bilhões de janeiro a junho de 2021, um crescimento de 9% na comparação anual.
Os países que mais investiram energia solar neste ano foram a China, com US$4,9 bilhões no segundo trimestre, e os EUA, que superaram a marca incrível de US$6 bilhões investidos em sistemas fotovoltaicos, no mesmo período.
Investir em energia solar está ao seu alcance
Você já pode ter projetos de energia solar geradores de renda na sua carteira, investindo diretamente no setor através do crowdfunding, com toda a segurança de uma plataforma autorizada pela CVM e escolhida pela Daily Finance como uma das 100 melhores startups do Brasil.
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