Geração distribuída avança 40% em 2021 e consolidação cresce no setor

Os benefícios do mercado de geração distribuída estão incentivando cada vez mais operações de fusão e aquisição de usinas solares já performadas.

Recentemente, a GreenYellow, empresa especializada em eficiência energética do grupo francês Casino, anunciou a compra de 90% das usinas solares da FazSol, localizadas em Brasília/DF.

Segundo reportagem do Valor Econômico, as unidades atendem clientes corporativos dos segmentos de aeroportos, condomínios e redes de varejo, que alugam as usinas para reduzir seus gastos com energia elétrica e se blindar contra os constantes aumentos tarifários do mercado regulado.

A geração distribuída de energia solar não para de crescer no país e, até agosto deste ano, teve uma expansão de quase 40% em relação a todo o ano de 2020.

Sem dúvida, a aprovação do Marco Legal da Energia Solar pelo Congresso não só aumentará a segurança jurídica do segmento, atraindo cada vez mais investimentos, como também abrirá espaço para grandes operações de fusão e aquisição, como a realizada pela parceria entre a GreenYellow e a FazSol.

Se você quer participar desse mercado, investindo diretamente em projetos de energia solar em geração distribuída, como foco em renda e diversificação, não deixe de ler este artigo até o fim para ficar por dentro das últimas novidades do setor e mais: 

Geração distribuída cresce quase 40% no Brasil até agosto

O avanço da energia solar no Brasil tem sido espetacular, ajudando a diversificar nossa matriz elétrica e a aumentar a competitividade das nossas empresas.

Uma reportagem da CNN Brasil mostra que a expansão da capacidade instalada das nossas usinas fotovoltaicas foi de 39,53% até agosto de 2021, e o setor espera terminar o ano crescendo ainda mais forte de 90%.

A geração distribuída é quando a energia é produzida mais perto das unidades produtoras a partir de fontes renováveis, como a luz solar. As unidades geradoras podem injetar energia no sistema e obter créditos, que podem ser abatidos da conta de outra unidade, desde que sejam atendidas pela mesma distribuidora.

Esse mercado se tornou uma alternativa para empresas que querem fugir dos constantes aumentos tarifários no país, devido ao baixo investimento público no sistema elétrico e aos seus problemas de gestão, agravados pela recente crise hídrica.

Especialistas estimam que, através do aluguel de usinas solares, as empresas conseguem reduzir em até 20% suas faturas de energia, ganhando mais competitividade para crescer e gerar empregos no país.

De acordo com a matéria:

Até dezembro, o crescimento projetado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) para o setor é de 90%, passando de 4,4 gigawatts (GW) para 8,3 GW. A entidade entende que o potencial brasileiro para uso dessa fonte de energia renovável é enorme.

Como explica o diretor-presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o grande benefício de um sistema fotovoltaico é o rápido retorno do investimento e os benefícios gerados no longo prazo, já que sua vida útil pode durar décadas:

O sistema costuma ser quitado em cinco ou seis anos, mas o sistema instalado gera energia por pelo menos 25 anos. Além disto, essa energia não congestiona as redes de transmissão, porque é instalada diretamente no local de consumo.

Cresce número de operações de fusão e aquisição de usinas solares

Esse enorme crescimento do mercado de geração distribuída tem sido impulsionado pela entrada de novos players nacionais e internacionais, que querem aumentar sua participação nesse mercado extremamente seguro e lucrativo.

Recentemente escrevemos sobre a entrada em operação de um parque solar que recebeu um investimento bilionário do Pátria Investimentos. 

O projeto Sol do Sertão, levantado pela Essentia Energia, empresa pertencente à maior gestora de ativos alternativos da América Latina, custou R$1,4 bilhão e atenderá a demanda da Cemig Geração e Transmissão.

Leia mais: Pátria entra na corrida pela energia solar com investimento de R$1,4 bilhão

Confirmando ainda mais essa tendência, a GreenYellow, empresa de eficiência energética do grupo Casino, anunciou a compra de 90% de cinco usinas solares pertencentes à empresa FazSol, que tem a japonesa Shizen Energy como uma das proprietárias.

As usinas fotovoltaicas em geração distribuída atendem clientes empresariais de diversos setores, desde aeroportos até varejistas, e integram a estratégia de crescimento inorgânico da GreenYellow no promissor mercado de energia solar.

De acordo com uma matéria do Valor Econômico, a FazSol continuará tendo uma participação de 10% no negócio e conduzirá as operações, inclusive o relacionamento com os clientes.

Segundo o gerente da Shizen Energy para o Brasil, Bruno Suzart:

Confirmamos a tese dos controladores de que existe um mercado para desenvolvimento de geração distribuída no Brasil. Esse é um primeiro negócio que ajuda os sócios a garantir que há mais interesse no mercado.

Invista em projetos de energia solar em geração distribuída

Não são apenas os grandes players que podem ser sócios de usinas solares e receber periodicamente uma parte dos lucros dessas operações.

Qualquer investidor pode, através do crowdfunding, entrar nesse mercado e diversificar suas fontes de renda com ativos de energia lastreados na economia real.

Regulado pela CVM em 2017, o crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo em que os investidores financiam ou se tornam sócios de empreendedores nos mais diversos setores da economia, do agronegócio à energia renovável.

Através de plataformas de crowdfunding autorizadas pela CVM, como a Bloxs, você tem acesso a projetos de excelente qualidade em energia renovável, como usinas solares em geração distribuída, construídas para atender as necessidades de clientes empresariais.

A Bloxs foi escolhida pela Daily Finance como uma das 100 melhores startups do Brasil e já concluiu diversas captações de sucesso para a construção e operação de usinas fotovoltaicas em diversas regiões do país, sempre em parceria com especialistas, criteriosamente selecionados por seu histórico de realizações, bons números financeiros e compromisso com a remuneração do capital dos investidores.

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