Os ativos florestais continuam atraindo grandes investidores de olho nas potencialidades desse setor que fatura cerca de R$ 100 bilhões ao ano e é fundamental para nossa indústria e desenvolvimento sustentável.
Prova disso foi o anúncio do ambicioso plano da empresa re.green de reflorestar 1 milhão de hectares no país para explorar o mercado de créditos de carbono e a extração sustentável de madeira nativa.
A companhia conta com a participação de investidores de peso, como Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, e BW, family office dos Moreira Salles.
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Para atingir esse objetivo, a re.green avalia ser necessário investir bilhões de reais nos próximos anos, em um setor considerado fundamental para a redução do aquecimento global e a preservação do meio ambiente.
Apesar da sua presença constante no portfólio de grandes gestores, os ativos florestais sempre estiveram longe da carteira de investidores comuns, já que é dominado por fundos que só aceitam pessoas de alto patrimônio.
Essa realidade vem mudando com o crowdfunding, modalidade de investimento participativo em que um grupo de investidores se une para financiar projetos do seu interesse na economia real, como o desenvolvimento de florestas plantadas comerciais.
Quer saber mais sobre esse setor defensivo e extremamente lucrativo no longo prazo?
Então, continue a leitura deste artigo e fique por dentro dos seguintes tópicos:
Re.green pretende investir bilhões em madeira sustentável
A imprensa especializada repercutiu recentemente a notícia de que a re.green, empresa de reflorestamento investida por nomes de peso, pretendia atingir a meta inédita de restaurar 1 milhão de hectares na Mata Atlântica e na Floresta Amazônia.
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O aporte inicial de R$ 390 milhões para dar início à empreitada veio das gestoras:
- Lanx Capital, de Marcelo Medeiros e Marcelo Barbará;
- O BW, gestora do patrimônio da família Moreira Salles;
- Gávea Investimentos, de Armínio Fraga;
- E Dynamo.
A expectativa é que esse investimento no setor florestal entregue retornos em linha com os melhores projetos de private equity do país.
O private equity é uma modalidade de investimento direto em empresas de capital fechado com grande potencial de crescimento e valorização no longo prazo.
A Re.green irá adquirir terras em áreas que eram cobertas com vegetação nativa da Mata Atlântica e da Floresta Amazônica, buscando se aproveitar do seu potencial edafoclimático para restaurá-la e transformá-las em áreas de preservação, além de explorá-las comercialmente para venda de créditos de carbono e madeiras sustáveis.
A iniciativa da companhia é uma das mais ambiciosas do mundo, já que visa recuperar a vegetação nativa de uma área equivalente a metade de todo o território do estado de Sergipe.
De acordo com uma matéria do Valor Econômico:
O retorno do investimento virá com a venda, em alguns anos, de créditos de carbono premium – porque irão contemplar, ao mesmo tempo, benefícios em clima, nas comunidades e em biodiversidade- e produtos madeireiros e não-madeireiros das matas regeneradas. O plano é capturar 15 milhões de toneladas de CO2 ao ano.
A missão da Re.green é restaurar terras degradadas para que voltem a se tornar ecossistemas naturais biodiversos através da plantação de espécies nativas. Com isso, a empresa busca aumentar o sequestro de carbono, por meio do desenvolvimento de espécies capazes de sequestrar a maior quantidade de carbono.
Além disso, a companhia se dedicará à extração sustentável de madeira nativa, a fim de apoiar o desenvolvimento econômico das comunidades locais e reduzir a pressão sobre ecossistemas naturais.
Diversas empresas estabeleceram metas para a neutralização da sua pegada de carbono nas próximas décadas e precisam de projetos como o da Re.green para conseguir atingi-las dentro dos prazos estipulados. Dessa forma, o setor de reflorestamento encontra-se extremamente desassistido, exigindo investimentos para atender à forte demanda que o setor de árvores cultivadas registrará na próxima década.
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Ativos florestais são considerados defensivos e rentáveis
O setor florestal brasileiro é um dos mais dinâmicos do mundo e responde por uma parcela substancial das nossas exportações e da produção da nossa indústria.
Entre os mercados atendidos pelas florestas cultivadas no país estão:
- Papel e celulose;
- Produtos de madeira, como painéis, móveis e pisos laminados;
- Madeira para construção civil;
- Carvão vegetal para aço verde;
- E até alimentos e medicamentos.
Dados da Indústria Brasileira da Árvore mostram que o setor florestal obteve uma receita bruta de quase R$ 100 bilhões em 2019, um crescimento de 12,6% em relação ao ano anterior.
A contribuição do setor para a balança comercial também é robusta, com um saldo de US$ 10,3 bilhões em 2019, o segundo melhor resultado dos últimos 10 anos.
As exportações das nossas florestas plantadas acumulou um valor total de US$ 11,3 bilhões, além de responder por quase 10% das remessas do agronegócio para o exterior.
Estamos falando de um setor essencial para o desenvolvimento sustentável do planeta. E a iniciativa da Re.green, com a participação de grandes expoentes do mercado financeiro local, é prova cabal de que a indústria florestal e as florestas cultivadas continuarão atraindo investimentos robustos na próxima década. Isso abrirá excelentes oportunidades para os investidores que desejam diversificar suas carteiras com um ativo extremamente seguro e com alto potencial de valorização.
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Como investir no setor florestal sem ser um milionário?
Como vimos, executar projetos no setor florestal não é nada fácil, pois exige grande conhecimento técnico e um volume expressivo de capital.
Isso explica porque, historicamente, apenas fundos abertos somente para pessoas de alto patrimônio costumam liderar as iniciativas de investimento nesse setor seguro e muito lucrativo.
No entanto, nos últimos anos, o mercado de capitais brasileiro passou por muitas mudanças, como a regulação do crowdfunding em 2017, permitindo que pequenos investidores invistam em projetos florestais de alta qualidade através de plataformas como a Bloxs.
A Bloxs é uma plataforma de crowdfunding autorizada pela CVM e foi pioneira em captações no setor florestal, ao permitir que investidores comuns tivessem acesso a oportunidades antes restritas a grandes fortunas.
Esse foi o caso dos projetos Agroflorestal Eucalipto I, Ouro Negro Agro e Khaya Agroflorestal, que levantaram juntos milhões de reais com a entrada de pequenos investidores interessados em ter exposição a ativos florestais com excelente histórico de rentabilidade e estabilidade, sobretudo em momentos de grande estresse no mercado financeiro.
Em breve, a Bloxs abrirá mais uma captação nesse segmento, o projeto Khaya Woods II – Meta Florestas, com cotas de participação a partir de apenas R$ 5.000 reais. Nessa oportunidade, os investidores poderão se tornar sócios da Khaya Woods, especializada na plantação de mogno-africano, uma das madeiras mais nobres do mercado.
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