A aversão ao risco global fez os investidores buscarem bons ativos em setores defensivos e capazes de resistir melhor às altas das taxas de juros e inflação, como energia, telecomunicações e imóveis.
Enquanto o Ibovespa, principal índice acionário do país, acumula queda de quase 6% neste ano, alguns fundos listados em bolsa (B3) que investem em empresas pagadoras de dividendos e renda fixa se destacaram, com retornos positivos para os investidores.
Ter renda consistente nesse cenário de alta volatilidade, especialmente em ano eleitoral, pode ser um desafio para muitos investidores que desejam rentabilizar e, ao mesmo tempo, proteger seu patrimônio.
Uma das estratégias dos grandes investidores para fazer isso é aumentar a exposição a ativos reais geradores de renda, sem correlação com o sobe e desce constante da bolsa.
A boa notícia é que ter esses ativos na carteira já está ao alcance de qualquer pessoa que deseja diversificar sua carteira com projetos de alta qualidade diretamente ligados à economia real.
Quer saber como fazer isso?
Então, continue a leitura deste artigo e fique por dentro dos seguintes tópicos:
Alta volatilidade no mercado financeiro gera busca por ETFs defensivos
Um “mar vermelho” tomou conta dos índices acionários ao redor do mundo no primeiro semestre.
Nos EUA, o S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas do país por capitalização de mercado, teve seu pior desempenho em décadas, recuando mais de 20%. Por aqui, após cair quase 12% no ano passado, o Ibovespa acentuou a queda, desvalorizando-se mais 6% desde janeiro.
Em meio a todo esse cenário, alguns setores conseguiram se destacar por oferecer proteção e renda recorrente aos investidores, como energia, imóveis, instituições financeiras e títulos de renda fixa.
Como explica uma matéria publicada pelo Infomoney:
Os melhores desempenhos foram dos ETFs de renda fixa e daqueles que reúnem empresas que pagam bons dividendos ou do setor financeiro. Também houve espaço para os ETFs que seguem índices de fundos imobiliários.
Os dez ETFs que tiveram melhor desempenho na bolsa no primeiro semestre foram:
Código | Retorno no semestre |
B5P211 | 7,73% |
IMAB11 | 6,81% |
IMBB11 | 4,93% |
DIVO11 | 4,79% |
IB5M11 | 3,85% |
B5MB11 | 1,55% |
IRFM11 | 1,40% |
FIND11 | 1,16% |
FIXA11 | 0,32% |
XFIX11 | 0,20% |
Os fundos que se destacaram nos primeiros seis meses do ano são os que investem em títulos do Tesouro IPCA+ com vencimento em até cinco anos, além dos papéis indexados à inflação com pagamentos semestrais.
Especialistas afirmam que a busca por esses títulos se deve ao forte aumento recente da taxa Selic pelo Banco Central, que subiu os juros da economia acima de 12% ao ano.
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DIVO11: empresas pagadoras de dividendos atraem investidores
Outra característica do cenário de investimentos no primeiro semestre deste ano foi a busca por empresas de valor com bom histórico de distribuição de dividendos aos investidores.
O ETF DIVO11, que espelha o desempenho do índice de dividendos da B3, o IDIV, também ficou no topo dos ETFs com melhor performance desde janeiro, com um avanço de quase 5%.
O analista Thiago Gomes, em entrevista ao Infomoney, explica melhor a composição do ETF:
A composição setorial do DIVO11 está dividida da seguinte forma: energia elétrica (38%), bancos (20%), minerais metálicos (9%), seguradoras (5%) e telecomunicação (5%). Outros setores somam 23% da carteira do fundo de índice.
Na carteira do fundo, os maiores retornos individuais viram de empresas como:
- Eletrobras (13%)
- Vale (7%)
- Vivo (5%)
- BB Seguridade (5%)
- Itaúsa (4%)
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Isso mostra que os investidores passaram a priorizar ativos com maior previsibilidade de caixa, deixando de lado empresas que não dão lucro ou estão focadas em crescimento. A alta da inflação e dos juros no mundo acabou gerando a expectativa de desaceleração da economia global, cenário em que essas empresas poderiam ter um pior desempenho.
Ativos reais e geradores de renda ganham destaque na carteira de grandes investidores
Outra estratégia usada por grandes investidores para enfrentar esse cenário é aumentar a participação de ativos reais na carteira, especialmente projetos que não têm correlação com a bolsa e estão diretamente ligados a setores sólidos e resistentes a crises.
Teses que devem ganhar cada vez mais atenção em todo o mundo nos próximos anos, como a energia renovável, estão no centro das atenções do poder público e de empresas comprometidas a reduzir o impacto da sua atividade no meio ambiente.
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Além disso, a recente disparada das fontes de energia de origem fóssil, como petróleo e gás natural, acentuando a inflação, ressalta a importância da diversificação da matriz energética para o crescimento econômico e a estabilidade dos preços.
Projetos como usinas solares fotovoltaicas e eólicas, em razão dos altos investimentos necessários para sua construção e operação, costumavam estar distantes dos pequenos investidores.
Mas essa realidade mudou com a regulamentação do crowdfunding pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2017, órgão responsável por supervisionar as ofertas públicas de investimento em nosso país.
Investimento direto em energia com foco em dividendos e proteção de portfólio
O crowdfunding permite que um grupo de pessoas se una para colocar de pé projetos do seu interesse, como financiando a construção e operação de usinas solares em parceria com empresas especializadas.
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A grande vantagem dos projetos de energia captados via crowdfunding é que, além de não terem correlação com o risco do mercado financeiro, eles oferecem retornos robustos e recorrentes aos investidores, ajudando-os a diversificar suas fontes de renda.
A TMX Energia, por exemplo, é uma empresa especializada em usinas solares fotovoltaicas e já realizou quatro captações de muito sucesso em parceria com a Bloxs, levantando mais de R$ 17,5 milhões com o aporte de 1080 investidores.
Os dados mostram que a taxa interna de retorno média das operações supera a marca de 20% ao ano, bem acima das classes de ativos tradicionais, como ETFs de renda fixa ou de empresas pagadoras de dividendos na bolsa.
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