A inflação voltou a assustar os investidores e exigiu uma ação mais enérgica do Banco Central para evitar uma disseminação maior das altas de preços na economia.
Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 9,68%, fazendo o Copom alertar, em sua última ata, que a taxa básica de juros Selic será elevada até um patamar “significativamente contracionista”, na tentativa de domar um pouco a alta dos preços.
Isso acabou trazendo incertezas para muitos investidores do mercado imobiliário, preocupados com o desempenho das suas carteiras e do setor nos próximos anos, diante desse aperto monetário.
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A verdade é que quem procurou diversificar seu portfólio, reduzindo exposição a papéis do mercado financeiro e aumentando a participação de ativos reais na carteira, dificilmente verá seu retorno esperado ser afetado.
Como veremos mais adiante, o mercado imobiliário continua aquecido e a demanda por crédito para financiar a casa própria está em níveis históricos, mesmo com a alta recente dos juros.
Vamos entender melhor qual é a perspectiva para o setor e como você pode investir de forma segura em excelentes projetos imobiliários, sem se preocupar com o sobe e desce da bolsa, e mais:
Alta de juros não deve afetar procura por crédito imobiliário
Apesar da sinalização de mais altas na taxa Selic, a procura por financiamento da casa própria continuará forte nos próximos anos.
Essa é a avaliação da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que não vê qualquer queda na demanda por crédito para aquisição de moradia, pelo contrário. A entidade considera que estamos vivendo um dos melhores momentos do setor, com novos lançamentos e projetos de grande porte a serem lançados em todas as regiões do país.
Entre os fatores elencados pela associação para todo esse otimismo estão os juros ainda baixos para os padrões brasileiros, a ampliação de programas de moradia, como o Casa Verde-Amarela, e novas linhas de crédito subsidiadas pela Caixa Econômica Federal, líder no segmento.
Nas palavras da Abrainc:
Mais famílias terão acesso ao financiamento do imóvel próprio agora que os juros estão atrelados ao rendimento da poupança, em 0,4%. Além disso, para o padrão brasileiro, acostumado com taxas de dois dígitos, os juros ainda estão baixos.
No início deste ano, a Selic estava na mínima histórica de 2% mas, por conta do aumento da inflação – fenômeno que está atingindo todo o mundo –, o banco central decidiu reduzir os estímulos monetários para impedir uma disseminação maior das altas de preços. Com isso, a Selic subiu para 6,25% ao ano na última reunião do Copom, o que ainda é considerado baixo para o histórico brasileiro.
Financiamentos imobiliários seguem em alta
Dados recentes divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostram que a procura por crédito imobiliário continua extremamente aquecida.
Em agosto, as concessões de crédito para o setor subiram 11,8% em relação a julho, alcançando R$21 bilhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado – que já vinha de fortes números –, a alta foi de 79,2%, considerando apenas os recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Na avaliação do presidente da Abrainc, Luiz França, em entrevista à revista Veja:
As condições para aquisição da casa própria permanecem atraentes, a contratação de crédito imobiliário continua crescendo e a elevação da Selic não vai inviabilizar os planos de quem está em busca de um imóvel.
Caixa Econômica reduz juros do crédito imobiliário
De acordo com a Abrainc, cerca de 17% dos contratos de financiamento devem ser beneficiados pela redução de juros anunciada pela Caixa. O banco lançou a linha Poupança+, que cobrava 3,35% mais a remuneração da poupança e passou para 2,95% mais os juros da caderneta.
O impacto disso no financiamento do imóvel próprio é um aumento de 6% no poder de compra das quase um milhão de famílias elegíveis ao programa de crédito subsidiado.
Essa redução foi possível, segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães:
[Porque] o nosso spread bancário aumentou com os juros maiores. Quanto maior a taxa Selic, sem mexer nada no resto, maior é o ganho de todo o banco, em especial o que tem captação barata.
Choque inflacionário deve ser passageiro
Especialistas do mercado imobiliário consideram que as altas dos preços ao consumidor deve arrefecer no próximo ano, dado que os choques vêm de segmentos altamente voláteis, como energia e alimentos.
Isso se deve ao fato de que esses setores estão mais suscetíveis a mudanças nos regimes climáticos, como a crise hídrica, que provocou uma alta expressiva nas tarifas de luz das famílias.
Esse cenário também está afetando a produção de alimentos, especialmente diante de eventos não recorrentes, como a geada que afetou a safra de café no primeiro semestre e fez os preços do produto disparar nas prateleiras dos supermercados.
“Não vejo a Selic acima de dois dígitos. Neste momento, não acredito que vá superar. Por isso, o cenário é visto como positivo pelo mercado imobiliário”, afirmou o presidente da Abrinc.
Mercado imobiliário continuará atraente para investimentos diretos
Para os investidores interessados em ter exposição direta ao mercado imobiliário, através de excelentes projetos captados através do crowdfunding, o momento continua propício para aumentar a exposição ao setor.
Como explica Rafael Rios, cofundador e COO da Bloxs, plataforma pioneira em crowdfunding imobiliário:
O investimento direto em projetos imobiliários ajuda a proteger e rentabilizar carteiras focadas em renda passiva que podem abrir mão da liquidez imediata para aproveitar retornos maiores no longo prazo. O crowdfunding, nesse contexto, destaca-se por permitir que pequenos investidores tenham exposição a empreendimentos de alta qualidade, a preços extremamente acessíveis.
Entre as plataformas de crowdfunding, a Bloxs destaca-se por ser pioneira em captações seguindo a instrução normativa 588 da CVM, que regula o mercado de capitais no país.
De fato, a Bloxs foi escolhida como uma das 100 melhores startups do Brasil pela Daily Finance e a cada ano vem quebrando recordes de captação de projetos de alto impacto na economia real e no desenvolvimento do país.
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