A Bloxs Crowdfunding manteve a liderança do mercado de investimentos participativos em 2022, respondendo por quase 30% do volume captado em todo o setor.
Em um ano desafiador para os ativos de risco em todo o mundo, a Bloxs Crowdfunding novamente se destacou com ofertas inovadoras, em segmentos inéditos no mercado nacional, como vinhos finos, créditos de carbono e cannabis medicinal.
Foram 17 operações concluídas com sucesso no período, o que equivale a 20% de todas as emissões realizadas no setor, abrangendo segmentos consolidados, como projetos de real estate, até tendências em forte crescimento, como energia renovável, ativos florestais e ativos judiciais.
Ao longo do ano passado, a Bloxs intensificou seus investimentos em tecnologia e capital humano, a fim de selecionar os melhores projetos em cada uma de suas teses de investimento e construir um ecossistema de investimentos alternativos com mais rápido crescimento no país.
Estabelecendo uma ponte entre empreendedores e investidores no mercado de capitais através de uma plataforma tecnológica em constante evolução, o Grupo Bloxs contribuiu para aumentar os investimentos diretos na economia real, levando desenvolvimento a diversas regiões do país.
Neste artigo, vamos abordar o desempenho do mercado de crowdfunding no ano de 2022 e detalhar como a Bloxs novamente se manteve na liderança do setor, dentro das regras definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Os tópicos que vamos abordar a partir de agora são os seguintes:
Ano desafiador para os mercados financeiros
O ano de 2022 foi marcado pela correção dos ativos de risco em todo o mundo, devido a uma série de fatores que impactaram fortemente o mercado de capitais, como a alta da inflação, a guerra na Ucrânia e o aperto das condições financeiras pelos bancos centrais.
Estados Unidos
No cenário internacional, a atividade econômica continuou se recuperando da pandemia de covid-19, com destaque para os Estados Unidos, que registrou um aumento do PIB de 3,2%, impulsionado pelo consumo das famílias e pelos estímulos fiscais e monetários do governo.
No entanto, como efeito colateral desses estímulos econômicos sem precedentes, o país acabou registrando seu maior nível de inflação em quatro décadas, com o índice de preços ao consumidor acumulando uma alta de 9,1% em 12 meses em junho, encerrando o ano a 6,5%.
Isso levou o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, a anunciar uma redução gradual do seu programa de compra de ativos e a sinalizar sua mais agressiva campanha de aumento de juros dos últimos anos.
O resultado foi que as principais bolsas de valores do país registraram fortes perdas, aumentando a aversão ao risco em todo o mundo. O índice S&P 500 despencou 19,24%, o Dow Jones recuou 8,58%, e o índice Nasdaq, com forte peso de tecnologia, afundou 33,03%.
Europa
Na Europa, a recuperação foi mais lenta e heterogênea, dependendo do ritmo da vacinação e das medidas de restrição adotadas pelos países. O PIB da zona do euro cresceu 1,3%, mas a inflação também subiu para 10,6% em outubro, bem acima da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de 2%, o que forçou a instituição a reverter os estímulos e apertar fortemente as condições financeiras.
No acumulado do ano, o índice Stoxx 600 despencou 12,90%, devido à queda nas principais bolsas da região, com o DAX, de Frankfurt, recuando 12,35%, e o índice CAC 40, de Paris, perdendo 9,50%. O FTSE 100, de Londres, foi exceção, com ganhos de 0,91%.
Brasil
No Brasil, o período foi marcado por uma forte pressão inflacionária, causada pelo aumento dos preços dos alimentos, dos combustíveis e da energia elétrica. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, acumulou uma alta de 10,72% em 12 meses até novembro, o maior nível desde 2003. Isso levou o Banco Central a realizar um agressivo aperto monetário, elevando a taxa básica de juros (Selic) para 13,75% ao longo do ano.
O Ibovespa, principal índice acionário do país, teve um desempenho modesto após uma queda de quase 12% em 2021, subindo 4,69%, abaixo da inflação.
Desempenho do mercado de crowdfunding em 2022
Em um ambiente tão adverso para os ativos de risco, as captações de crowdfunding não ficaram imunes e registraram sua primeira queda em volume de captação desde que a atividade foi regulamentada pela CVM, em 2016.
O setor captou ao todo R$ 131,1 milhões, uma queda de 30% em relação aos R$ 188,3 milhões levantados em 2021, de acordo com um relatório divulgado pela autarquia.
Em relação às ofertas, também houve uma queda tanto no número de projetos lançados quanto na quantidade de captações fechadas com sucesso. No ano passado, foram lançadas 120 ofertas, das quais 83 atingiram o alvo mínimo estabelecido, contra 138 e 114 em 2021, uma queda de 13% e 27%, respectivamente.
Os dados coletados indicam que houve um crescimento no número de plataformas atuando no segmento, alcançando 60 empresas no total ao longo do período. Já o volume médio de captação por oferta ficou em R$ 1.579.887,23 no intervalo.
Outro efeito colateral do aumento dos juros e da inflação no ano passado foi a queda no número de investidores, que vinha registrando um crescimento expressivo desde 2016. Em 2022, as ofertas de crowdfunding atraíram 13.803 investidores, contra 19.797 em 2021, o que representa uma queda de 30%.
Bloxs Crowdfunding no topo
A plataforma de investimentos participativos do Grupo Bloxs manteve a liderança do setor, com 17 ofertas atingindo o valor-alvo mínimo de sucesso, o que representa mais de 20% das emissões do país no ano passado.
No que diz respeito ao volume captado, a Bloxs Crowdfunding foi a que mais atraiu recursos dos investidores, com mais R$ 37,5 milhões, representando 28,67% do volume captado em todo o mercado nacional.
Além disso, foi a Bloxs que realizou uma das operação de maior volume do ano, no projeto de energia solar TMX Energy IV, que conseguiu captar R$ 4,44 milhões, com a entrada de 350 investidores.
Em seguida, veio a oferta MOSS – Créditos de Carbono, que atingiu o valor-alvo máximo de captação de R$ 4,1 milhões, com a entrada de 286 investidores.
Ao falar sobre o desempenho da plataforma de crowdfunding do Grupo Bloxs, o CEO da companhia, Felipe Souto, afirmou o seguinte:
Em um cenário bastante adverso para o mercado de capitais, marcado pela aversão ao risco, conseguimos ter a melhor performance do segmento, diversificando nossas ofertas com propostas inéditas e promissoras, como foi o caso da operação de créditos de carbono em parceria com a Moss. Além disso, tivemos outras ofertas de destaque, como a operação Wine Invest II, focada em vinhos finos, e a de cannabis medicinal Lacann Group. Para continuarmos líderes, sabemos que a inovação é o nome do jogo, por isso continuaremos intensificando nossos investimentos em tecnologia e diversificação de negócios.
Novas normas para o crowdfunding
No ano passado, a CVM também atualizou as regras do investimento participativo, em vista do crescimento do setor nos últimos anos, como alternativa de financiamento de pequenas empresas no mercado de capitais.
A autarquia editou a Resolução CVM 88, que entrou em vigor em 1 de julho de 2022, aumentando o limite de captação de R$ 5 milhões para R$ 15 milhões, além de ampliar para R$ 40 milhões o teto de receita bruta que define o conceito de sociedade empresária de pequeno porte, elegível para esse tipo de operação.
Para saber mais detalhes sobre as mudanças e inovações trazidas pela nova legislação para o crowdfunding, confira o artigo especial que escrevemos sobre o assunto abaixo:
LEIA MAIS: Resolução CVM 88: quais foram suas inovações para as captações de crowdfunding?
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