O crowdfunding é uma modalidade de investimento altamente rentável em que um grupo de investidores se une para colocar em prática projetos do seu interesse.
O significado de crowdfunding vem da união de duas palavras em inglês: “crowd” (“grupo de pessoas”) e “funding” (“financiamento”).
Prática extremamente comum nas economias avançadas, o crowdfunding ganhou popularidade no Brasil a partir do crescimento das redes sociais.
Por aqui, essa forma inovadora de investir ganhou diversos nomes, como “vaquinha virtual“, “financiamento coletivo“, “investimento coletivo”, entre outros.
Com a regulamentação do crowdfunding no Brasil, em 2017, o investimento coletivo começou a atrair cada vez mais o interesse dos investidores em busca de formas alternativas de aplicar seus recursos.
Para explicar melhor todas as vantagens do crowdfunding e por que você deveria considerar essa forma inovadora de investir na hora de diversificar seu portfólio, a Bloxs preparou um artigo que abordará os seguintes tópicos:
O que é crowdfunding?
O crowdfunding é uma forma altamente rentável e inovadora de investir em grandes projetos da economia real. Nessa modalidade, empreendedores utilizam plataformas autorizadas para encontrar investidores que ajudem a viabilizar seus projetos.
Segundo Felipe Souto, CEO da Bloxs:
Por definição, o crowdfunding significa “financiamento coletivo”, é uma espécie de “vaquinha” online através da qual empresas ou pessoas físicas buscam recursos para viabilizar seus projetos.
Para se ter uma ideia da dimensão desse mercado, estima-se que mais de US$ 35 bilhões sejam investidos todos os anos por meio do investimento coletivo.
Através do crowdfunding, você pode formar um grupo de investidores para financiar ou se tornar sócio de empreendimentos sólidos e promissores em áreas como:
- Agronegócio;
- Mercado imobiliário;
- Geração de energia;
- Setor comercial;
- Ativos judiciais;
- Distressed assets.
O crowdfunding é, portanto, um investimento direto e coletivo em empreendimentos sólidos e com alto potencial de retorno.
Estamos falando de projetos específicos, como o investimento em uma empresa que irá construir e vender casas em Pernambuco ou adquirir cabeças de gado para exportar carne bovina para a Europa, por exemplo.
É fácil perceber que, por serem oportunidades únicas ligadas à economia real, elas fogem do padrão tradicional de investimento em renda fixa ou ações.
Com certeza você não encontrará esses projetos em seu banco ou corretora.
Por isso, o crowdfunding faz parte de uma categoria chamada investimentos alternativos.
Leia mais: Saiba o que são investimentos alternativos: guia completo
Somente plataformas autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) podem realizar captações do tipo crowdfunding.
Como funciona?
O crowdfunding funciona de forma muito simples.
Basta você se cadastrar em uma plataforma 100% online e autorizada pela CVM para ter acesso a oportunidades rigorosamente selecionadas e fazer seu dinheiro render mais.
Já imaginou receber periodicamente em sua conta bancária sua participação nos lucros de usinas solares construídas através do crowdfunding?
Sim, isso é possível e não para por aí! Toda a operação é tocada por especialistas em cada setor.
Por isso, você não precisa ser amigo de fazendeiro nem entender de gado para ganhar dinheiro com a pecuária de corte, por exemplo.
É só você participar de captações coletivas voltadas ao segmento para buscar uma rentabilidade que pode ultrapassar 20% ao ano com a aquisição e venda de cabeças de gado.
Como surgiu?
O crowdfunding surgiu há muitos séculos como forma de financiar a produção de obras de arte e a construção de templos religiosos, por exemplo.
Em 1885, fontes do governo americano não conseguiram fundos para construir uma base monumental para a Estátua da Liberdade.
Após uma campanha veiculada em jornais do país, milhares de pequenos doadores arrecadaram o valor suficiente para colocar esse projeto de pé.
O filósofo francês Augusto Comte teve diversas obras publicadas através de “cooperativas de investimento” na primeira metade do século XIX.
No Brasil, diversas campanhas beneficentes e projetos sociais podem ser considerados crowdfunding, como Teleton, Criança Esperança, entre muitos outros.
Com o surgimento da internet e das redes sociais, as “vaquinhas virtuais” ganharam popularidade como forma de ajudar pessoas com doenças raras ou sem condições financeiras a arcar com os custos do tratamento.
Esse é o chamado crowdfunding social, que busca arrecadar recursos para ajudar pessoas ou grupos sociais necessitados.
É importante lembrar que o crowdfunding social não é regulamentado por nenhum órgão fiscalizador, o que dificulta o acompanhando da utilização efetiva dos recursos.
Regulamentação do crowdfunding de investimento
O investimento coletivo em empresas e projetos com faturamento de até R$10 milhões foi regulamentado no Brasil em 2017, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que supervisiona o mercado de capitais em nosso país.
O objetivo da CVM foi abrir novas alternativas de capitalização para que pequenas empresas e startups pudessem financiar o desenvolvimento de produtos e serviços e expandir seus negócios com a entrada de novos investidores.
Isso porque as linhas tradicionais de crédito, além de escassas, costumam ser extremamente caras e não conseguem atender toda a demanda por capital produtivo existente no mercado.
Ao mesmo tempo, a regulamentação do investimento coletivo permitiu que pequenos investidores pudessem diversificar melhor suas aplicações além dos títulos comuns de renda fixa e variável, que já possuem demanda suficiente.
Como afirma a própria CVM, em um caderno informativo voltado ao público investidor interessado no investimento participativo:
Trata-se de um modelo que propõe facilitar a canalização da poupança de inúmeros investidores para o investimento produtivo em empresas nascentes, etapa fundamental do processo de crescimento e desenvolvimento desse segmento da economia.
Após a regulamentação desse mercado, seu crescimento foi bastante expressivo. Houve uma evolução enorme no número de ofertas que tiveram seus alvos mínimos atingidos, com destaque para o número de investidores participantes.
Desde a sua regulamentação, o investimento coletivo direto em empresas e projetos da economia real já cresceu mais de dez vezes, com centenas de ofertas captadas com sucesso nas mais diversas plataformas de crowdfunding.
Isso mostra como esse mercado vem amadurecendo, especialmente diante do maior interesse do investidor comum em ter acesso a oportunidades que antes estavam restritas a grandes fortunas, investidores institucionais e fundos estruturados de venture capital e private equity.
Entre essas oportunidades, podemos destacar o investimento em startups, empresa de tecnologia com foco no desenvolvimento de soluções inovadoras para grandes gargalos dos mais diversos setores da nossa economia.
De fato, como explica a CVM, esse foi um dos seus objetivos ao regulamentar o investimento coletivo: permitir que startups levantassem capital para gerar novas oportunidades de negócio:
As startups, principalmente nos estágios iniciais do desenvolvimento do seu produto, precisam de capital, mas, dadas as suas características, não são totalmente atendidas por bancos ou pelas opções tradicionais do mercado de capitais, como a emissão de ações e debêntures, e nem sempre estão aptas a captar recursos dos fundos de venture capital e private equity.
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A legislação que dita as normas para as captações de investimento coletivo estão definidas na Instrução Normativa 588, da CVM.
Toda oferta pública de investimento está submetida às regras da CVM e, com o investimento coletivo, não poderia ser diferente. As captações são consideradas como valores mobiliários, e o Contrato de Investimento Coletivo (CIC) não foge à norma.
Apenas plataformas autorizadas pela CVM podem realizar captações de investimento em empresas e projetos da economia real; por isso, antes de fazer qualquer aporte em uma oferta de investimento coletivo, certifique-se de que a plataforma esteja devidamente registrada e apta a realizar essa oferta de investimento.
Modalidades de crowdfunding
As modalidades de crowdfunding são praticamente infinitas.
Desde que o projeto atenda às regras da instrução normativa 588, da CVM, é possível realizar captações através do crowdfunding.
Uma das modalidades que vem crescendo muito nos últimos anos é o crowdfunding imobiliário.
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Nesse tipo de investimento coletivo, os investidores podem financiar etapas importantes da incorporação imobiliária, como a fase de lançamento.
Nas palavras de Rafael Rios, COO da Bloxs:
Na prática, o crowdfunding visa captar recursos com vários investidores que vão financiar coletivamente um projeto imobiliário. Em troca, esses investidores recebem uma parte do valor das vendas daquele empreendimento ou, em alguns poucos casos, uma parte da renda dos aluguéis dele, caso o empreendimento tenha sido concebido para locação, e não para venda.
Isso porque são poucas as linhas de crédito disponíveis às incorporadoras para montar o plano de marketing dos lançamentos antes do início das obras.
Com isso, os investidores interessados podem aportar capital para financiar essa etapa do empreendimento, recebendo em troca juros sobre o capital investido, que costumam ser bem acima da média.
Foi o caso, por exemplo, do projeto Bracon Ipiranga, em que um grupo de 51 investidores levantou R$ 860.000 para o lançamento desse edifício de apartamentos em São Paulo.
Na modalidade de equity crowdfunding, os investidores se tornam sócios do empreendimento e participam dos seus resultados, mas sem se envolver na operação do negócio.
O equity crowdfunding é regulamentado e fiscalizado pela CVM no Brasil, que impõe regras rígidas para esse tipo de captação.
Somente plataformas autorizadas podem usar a tecnologia para unir investidores e empreendedores de acordo com a ICVM 588/2017.
Veja neste vídeo Felipe Souto, SEO da Bloxs, plataforma pioneira em crowdfunding no Brasil, falar sobre os riscos do crowdfunding:
Principais plataformas de crowdfunding
As plataformas de crowdfunding costumam se especializar em determinados tipos de captação.
Geralmente, essas plataformas se dividem em dois grandes grupos: aquelas especializadas em participação em startups e aquelas que se concentram em projetos específicos na economia real.
As principais plataformas de crowdfunding para investimento em startups são:
- Kria
- SMU
- CapTable
- EqSeed
E as principais plataformas para investimentos em projetos da economia real são:
- Bloxs
- Hurst
- Urbe
- Glebba
Qual é a melhor plataforma de crowdfunding?
A melhor plataforma de crowdfunding é aquela que atende melhor o seu perfil como investidor.
É importante deixar claro, no entanto, que qualquer uma dessas plataformas precisam seguir rigorosamente a legislação do setor.
Leia mais: 7 motivos que explicam por que a Bloxs é confiável
A Hurst, por exemplo, é especializada em oportunidades não convencionais, como royalties de música e ativos judiciais, por exemplo.
Já a Bloxs é uma plataforma focada em projetos rigorosamente selecionados nas seguintes áreas:
- Agronegócio
- Real Estate
- Energia solar
- Setor comercial
Para investir em crowdfunding, você só precisa se cadastrar em uma plataforma autorizada pela CVM e seguir os procedimentos para garantir sua cota de participação.
Como captar via crowdfunding
As captações via crowdfunding permitem que os investidores tenham acesso a grandes projetos da economia real com muita segurança, praticidade e rentabilidade.
Se você é um empreendedor com alta capacidade de execução e sólido histórico de resultados, captar é muito simples.
Primeiro, você precisa encontrar uma plataforma que realize captações em sua área de atuação.
Em seguida, você realiza um cadastro na plataforma escolhida e envia a documentação necessária.
As plataformas geralmente fazem uma análise financeira do seu projeto e verificam se não há restrições em seu nome.
Na Bloxs, o processo de seleção de projetos é bastante rigoroso e se baseia em quatro fatores:
- Adequação com as teses de investimento da Bloxs;
- Análise financeira da empresa;
- Viabilidade econômica do projeto;
- Rentabilidade e garantias oferecidas ao investidor.
O processo é tão rigoroso na Bloxs que, a cada 20 projetos submetidos, apenas 1 é aprovado.
Leia mais: Captações na Bloxs: saiba todos os detalhes
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