O mercado de créditos de carbono no Brasil é um dos mais promissores do mundo e pode alcançar a marca de US$ 2,3 bilhões em apenas oito anos.
Essa é a avaliação da consultoria McKinsey, ao analisar as iniciativas voluntárias de empresas brasileiras que, além de reduzir seu impacto no meio ambiente, desejam se diferenciar com uma estratégia ESG antes da aprovação de uma legislação obrigatória.
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Projetos no setor florestal, energia renovável e agronegócio têm potencial para impulsionar a emissão de créditos de carbono e transformar o país em uma verdadeira potência na área.
E os investidores que não querem ficar fora desse mercado em franca expansão já podem se posicionar estrategicamente em projetos da economia real capazes de se beneficiar da aprovação do projeto de lei que institui o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE).
Quer saber como?
Então continue a leitura deste artigo e fique por dentro dos seguintes tópicos:
Mercado voluntário de créditos de carbono deve disparar nos próximos anos
No momento em que um projeto de lei que institui o mercado de compra e venda de créditos de carbono avança no Congresso Nacional, começam a surgir diversos estudos sobre o grande potencial desse mercado em nosso país.
O crédito de carbono é um certificado que reconhece iniciativas para reduzir emissões de gases do efeito estufa. De acordo com o PL, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, um crédito de carbono será equivalente a uma tonelada desses gases que deixarem de ser lançados na atmosfera.
Mas diversas empresas já estão se adiantando à aprovação da nova lei ao colocar em práticas seus próprios projetos ESG e de mitigação do impacto da sua atividade no meio ambiente.
Para se ter uma ideia do potencial do mercado voluntário de créditos de carbono, a consultoria McKinsey afirmou, em uma reportagem do Valor Econômico, que o Brasil tem tudo para se tornar uma potência nesse setor, graças a projetos sustentáveis de reflorestamento, geração de energia renovável, entre outros.
De acordo com a matéria, em apenas oito anos, a demanda por créditos voluntários no país pode atingir a cifra de mais de 2 bilhões de dólares. Hoje, a emissão desses certificados é de menos de 1% de todo esse potencial.
O Brasil poderia responder por 15% do potencial total da oferta de soluções baseadas na natureza, percentual que supera de longe as possibilidades de países como Estados Unidos (3%), China (2%) e Rússia (2%).
Na opinião dos especialistas da McKinsey, o Brasil possui vantagens intrínsecas sobre os outros países, por ter, por exemplo, a maior floresta tropical do mundo, e pode liderar a agenda voluntária do mercado de créditos de carbono.
O potencial de geração de receitas a partir de projetos voltados para esse setor é ainda maior e pode alcançar até US$ 15 bilhões, na visão dos analistas da consultoria.
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“Sem o Brasil, o mundo não se descarboniza”
Dados sobre a criação de projetos de carbono em todo o mundo, como o Ecosystem Marketplace, apontam que o mercado voluntário de compra e venda de créditos de carbono no país disparou 60% no ano passado.
A expectativa é que o Brasil já tenha superado a barreira de US$ 1 bilhão na comercialização de certificados de emissões.
Diante de todo o potencial nacional para liderar esse mercado, que não para de crescer em todo o mundo, Henrique Ceotto, diretor de práticas de sustentabilidade da McKinsey, foi taxativo ao dizer que “sem o Brasil, o mundo não se descarboniza”.
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O executivo acredita que, após a aprovação de um mercado regulado de carbono, o Brasil em pouco tempo irá liderar a economia verde no mundo, com a adesão em massa de grandes empresas à iniciativa, visando, inclusive, a exportação dos créditos.
A consultoria acredita que, no pior cenário, se as iniciativas das empresas brasileiras não avançarem e continuarem nos níveis em que se encontram hoje, as emissões de poluentes podem aumentar 45% até 2050, o que geraria uma corrida por créditos de carbono equivalente para compensação.
Europa atinge temperaturas recordes no verão e gera alerta para o aquecimento global
Os efeitos da mudança climática estão sendo cada vez mais sentidos por populações de todo o mundo. Prova disso são as temperaturas inéditas que a Europa está registrando no verão deste ano.
O Reino Unido, por exemplo, registrou uma onda de calor sem precedentes neste ano, com as temperaturas ultrapassando a marca de 40oC.
Mas essa situação extrema não se resume aos britânicos. Toda a Europa Ocidental está em alerta máximo para o calor, devido ao alto número de incêndios e fatalidades ocasionadas pelo aumento inédito de temperatura.
Segundo as Nações Unidas, essa situação tem relação direta com a mudança climática e deve exigir uma resposta veemente dos governos de todo o mundo para que implementem, o mais rápido possível, medidas obrigatórias de compensação de carbono.
O serviço de meteorologia do Reino Unido afirmou que:
O aumento, a frequência, a duração e a intensidade desses eventos, em décadas recentes, estão claramente associados ao aquecimento do planeta e à atividade humana.
Tudo isso mostra que a redução da emissão de gases de efeito-estufa não é mais uma opção, é uma necessidade inadiável.
E as empresas que não querem ser associadas a práticas que prejudicam o planeta irão cada vez mais aderir ao mercado voluntário de carbono, até que sejam obrigadas a compensar os efeitos da sua atividade através de uma legislação própria, como o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões.
Como se posicionar estrategicamente para o crescimento desse mercado?
Os investidores que estão atentos às novas tendências dos investimentos alternativos já podem começar a diversificar suas carteiras para rentabilizar seu capital com o crescimento exponencial do mercado de carbono nos próximos anos.
E a melhor maneira de fazer isso é através de captações de crowdfunding para projetos diretamente ligados à geração e comercialização de créditos de carbono.
Através do crowdfunding, um grupo de pessoas se une para colocar de pé projetos do seu interesse nos mais variados setores, como energia renovável, ativos florestais e iniciativas ESG.
A Bloxs é a maior plataforma de crowdfunding de investimento do país de acordo com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e foi eleita pela Daily Finance como uma das 100 melhores startups do país.
Desde a sua fundação, em 2018, a Bloxs já captou mais de R$ 100 milhões para financiar projetos e empresas na economia real.
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