A energia solar no Brasil segue em forte ritmo de expansão e já responde por 8,5% da nossa matriz elétrica.
No ano passado, entramos para o “G20” dos países que mais geram energia a partir do sol e não paramos de bater recordes todos os meses.
Não é à toa que 2022 já é chamado de “ano de ouro” para a geração fotovoltaica em nosso país, com muitas empresas antecipando investimentos antes da entrada em vigor do novo Marco Legal da Geração Distribuída.
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Os números não mentem. A potência instalada dos nossos sistemas solares – de quase 17,5 GW – já é maior que a da usina de Itaipu e supera a das termelétricas a gás natural e biomassa juntas.
Investir em energia solar, portanto, é indispensável para qualquer investidor que deseja ter uma carteira geradora de renda e blindada contra a volatilidade do mercado financeiro.
Quer saber como anda um dos segmentos mais dinâmicos do setor elétrico em nosso país e como é possível investir em usinas fotovoltaicas com toda a segurança de um mercado regulado pela CVM?
Então continue a leitura deste artigo e fique por dentro dos seguintes tópicos:
“Tarifaços” impulsionam demanda por energia solar no Brasil
A energia solar no Brasil teve um salto extraordinário nos últimos anos, com cada vez mais empresas e famílias querendo se livrar dos constantes aumentos tarifários na conta de luz.
Apesar de termos uma das matrizes elétricas mais limpas do planeta, ainda somos muito dependentes de barragens para gerar energia, o que deixa nosso sistema vulnerável às naturais oscilações dos regimes de chuvas.
Devido à crise hídrica do ano passado, a estimativa é que o impacto tarifário médio em 2022 seja de 21,04%, bem acima da inflação geral.
Esse cenário acabou contribuindo para que mais empresas recorressem aos benefícios da geração distribuída para ganhar competitividade e gerenciar melhor seus custos fixos.
É o que mostra o gráfico a seguir da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), comprovando o crescimento exponencial da geração distribuída nos últimos anos:
O que é geração distribuída?
É uma modalidade de geração em que a energia é produzida mais perto das unidades consumidoras, que podem injetar o excedente no sistema e abater o valor na conta de luz de outra unidade, desde que a geração e o consumo sejam feitos na mesma rede de distribuição.
Assim, por exemplo, uma usina solar instalada no interior da Bahia pode injetar energia na rede local e realizar o abatimento do valor na fatura de uma empresa localizada em Salvador.
Isso explica por que tantas empresas estão se interessando pela geração distribuída remota em nosso país, já que a energia é um importante custo fixo de muitas companhias e impacta diretamente sua competitividade.
Veja como esse processo funciona na imagem abaixo:
O grande benefício desse tipo de geração é que a empresa pode praticamente zerar sua conta de luz sem mudar em nada sua rotina operacional, bastando alugar a operação de uma usina solar fotovoltaica que atue em sua mesma rede de distribuição.
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Energia solar no Brasil e no mundo
A Agência Internacional de Energia (AIE) acaba de divulgar um relatório que prevê o crescimento de 30% no uso de energia fotovoltaica no mundo neste ano, com destaque para o Brasil, um dos países que mais crescem nessa fonte limpa e renovável de energia.
O que está promovendo esse extraordinário avanço é a contínua redução dos custos para a construção e manutenção de sistemas fotovoltaicos, com placas cada vez mais modernas e eficientes.
De acordo com o Portal Solar, a agência afirmou que:
As fontes alternativas de energia renovável estão no centro das preocupações dos governos e receberão ainda mais incentivos após a crise energética pela qual está passando o mundo, devido à disparada dos preços do petróleo e do gás natural.
Por aqui não é diferente, desde 2020 até agora praticamente dobramos nossa capacidade instalada, saindo de 7 GW para quase 17,5 GW nesse período, aumentando a parcela de participação da fonte solar em nossa matriz elétrica para 8,5%, como mostra a imagem abaixo:
Energia solar no Brasil: situação e perspectivas
De fato, o cenário para investir em energia solar em nosso país nunca foi tão promissor.
Um relatório elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mostra que o Brasil deve atrair mais de R$ 3 trilhões em investimentos nos próximos dez anos para diversificar ainda mais nosso sistema elétrico.
LEIA MAIS: Setor de energia atrairá R$ 3,2 tri em investimentos em 10 anos, diz estudo
Projetando um crescimento econômico de cerca de 2,9% ao ano, o documento avalia que a geração e a transmissão de energia elétrica atrairá mais de R$ 500 bilhões em dez anos. E como não poderia deixar de ser, o grande destaque será a expansão das fontes alternativas de energia renovável, como a solar e a eólica.
É o que mostra o gráfico abaixo, que estima o avanço da mini e microgeração distribuída (MMGD):
A energia solar fotovoltaica já atraiu mais de R$ 90 bilhões em novos investimentos no sistema elétrico brasileiros, além de ser um grande gerador de empregos, com mais de 520 mil novos postos de trabalho criados, ajudando não só em nosso crescimento econômico, mas sobretudo na retirada de 25,7 milhões de toneladas de gases de efeito estufa da atmosfera.
Somente em arrecadação de impostos, o setor já permitiu o recolhimento de R$ 24,6 bilhões aos cofres públicos, valor que deve se acentuar a partir da entrada em vigor do novo marco legal da energia solar, que prevê a tributação gradativa do setor que, por enquanto, é isento de impostos.
Maiores estados geradores de energia solar
Os estados que mais geram energia solar no Brasil são: Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, não só por conta da sua posição privilegiada dentro do chamado “Cinturão Solar”, onde há mais incidência de luz do sol para produção de energia, mas também porque esses estados oferecem incentivos fiscais e registram alta demanda por geração distribuída.
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Geração distribuída por classe de consumo
A maior proporção de sistemas solares residenciais mostra que a demanda das famílias por esse tipo de energia só vem aumentando nos últimos anos.
Além disso, o volume de investimentos de empresas no segmento vem registrando crescimento constante ao longo dos anos, o que explica porque a classe de consumo comercial e de serviços responde por mais de 30% da potência fotovoltaica instalada no país:
Como investir em energia solar no Brasil?
A melhor alternativa para quem deseja investir em energia solar no Brasil é o crowdfunding.
Essa modalidade de investimento é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e cresceu mais de 20 vezes nos últimos anos, ao permitir que investidores com interesses comuns se unam para financiar projetos como usinas solares.
A maior plataforma de crowdfunding do Brasil é a Bloxs que, desde a sua fundação, em 2018, já captou mais de R$ 100 milhões em projetos diretamente ligados à economia real, como usinas fotovoltaicas instaladas em pontos estratégicos do país.
Investir em energia solar em parceria com especialistas, sem se preocupar em construir e administrar os sistemas, é uma excelente forma de diversificar as fontes de renda com pagamentos mensais na conta bancária.Se você deseja dar os seus primeiros passos nesse tipo de investimento, faça seu cadastro rápido em nossa plataforma e saiba em primeira mão quando a próxima oferta da Bloxs será aberta para captação.