Estudo crédito de carbono – O Brasil atingirá a liderança no mercado de créditos de carbono através de projetos de reflorestamento e proteção de florestas, podendo movimentar até R$ 10 bilhões até o fim da década.
Essa é uma das projeções feitas pela consultoria McKinsey em um estudo que classifica o nosso país como uma verdadeira potência no segmento, capaz de concentrar até 15% de todo o mercado.
Cada vez mais empresas buscam formas de mitigar o impacto da sua atividade no planeta e vêm realizando iniciativas voluntárias para atingir metas ambientais, como o uso de energia renovável e a certificação de créditos de carbono.
Essa demanda, que cresce a cada dia, criou um novo nicho de mercado que irá disparar nos próximos anos: projetos voluntários de créditos de carbono, que certifiquem as práticas sustentáveis dessas empresas.
E se você quer investir em um dos temas mais promissores das próximas décadas, posicionando-se estrategicamente em ativos alternativos de alto crescimento, está no lugar certo.
Neste artigo, vamos falar sobre as perspectivas para o mercado de carbono no país e como você pode diversificar sua carteira, investindo diretamente em empresas que estão liderando o desenvolvimento de iniciativas nesse setor, com muita segurança e alto potencial de retorno.
Brasil tem tudo para assumir a liderança do mercado de créditos de carbono
Dezenas de países que representam mais de 80% do PIB mundial já assumiram compromissos internacionais de atingir a neutralidade total de carbono até 2060, com destaque para EUA, China e países europeus.
É uma meta ambiciosa e exigirá iniciativas decisivas nos próximos anos para limitar o aquecimento global a 1,5°C e desenvolver projetos capazes de compensar as emissões de gases de efeito estufa dessas economias.
E uma das principais formas de alcançar esses objetivos é através de projetos com potencial de sequestrar em grande escala o carbono presente na atmosfera, como iniciativas de reflorestamento, bem como ações de prevenção, como a redução do desmatamento e o incentivo ao desenvolvimento de florestas comerciais plantadas.
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De fato, essa é a avaliação da conceituada consultoria McKinsey, em um estudo recém-publicado sobre as potencialidades no Brasil no mercado mundial de crédito de carbono:
Essa jornada requer não apenas uma redução significativa de emissões, mas também o sequestro em escala de carbono da atmosfera. Nesse contexto, tanto a redução de emissões associadas ao desmatamento quanto a captura de carbono associada à restauração ambiental terão um papel crítico no alcance desse objetivo global.
Desenvolvimento do mercado regulado
Enquanto as autoridades brasileiras avançam na regulamentação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) por meio do Projeto de Lei 528/2021, que prevê a instituição de normas para viabilizar negócios no mercado ambiental com organização e transparência, um número cada vez maior de empresas resolveu não aguardar mais e tomar iniciativas próprias e urgentes, no sentido de compensar o impacto das suas atividades no meio ambiente.
Isso se deve à mudança de consciência da sociedade em torno da questão ambiental, fazendo com que os agentes econômicos repensem suas práticas operacionais e busquem construir uma imagem de “amigos do meio ambiente”.
Foi justamente essa pressão da sociedade que levou os governos a realizarem uma série de negociações que culminaram com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, em 1992, cujo objetivo é conter o impacto da atividade humana na mudança climática.
O crédito de carbono é uma espécie de certificado que comprova que um projeto ou iniciativa empresarial ajudou a reduzir determinada quantidade de gases de efeito estufa.
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Diversos governos ao redor do mundo, sobretudo na Europa, já instituíram um mercado oficial que permite a negociação desses créditos, permitindo que os agentes que excederam suas metas vendam seus certificados para outros que ainda não conseguiram atingir suas metas estabelecidas ou podem inclusive ultrapassar os limites legais permitidos.
Para isso, criou-se um mecanismo de negociação de créditos de carbono, certificados por esses governos, que oferece transparência e segurança nas transações, com o auxílio inclusive de bolsas de valores.
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Oferta nacional de créditos de carbono tem espaço para crescer
No Brasil, a consultoria McKinsey avalia que a promoção de fontes alternativas de energia limpa e renovável, bem como o desenvolvimento de projetos florestais e de conservação farão com que o país atinja a liderança mundial no mercado de créditos de carbono.
Sem dúvida, as potencialidades do nosso país são enormes quanto o assunto é produzir energia a partir da força dos ventos e do sol, e nossa condição climática privilegiada permite o desenvolvimento eficiente de florestas plantadas, especialmente para abastecer o pujante mercado interno e externo de produtos madeireiros.
Como bem afirma a companhia, em seu estudo:
O grande desafio relacionado à proteção de florestas e reflorestamento é o financiamento do investimento necessário para viabilizar iniciativas de prevenção de desmatamento e sequestro de carbono por meio da restauração de florestas. No entanto, há uma perspectiva positiva para o desenvolvimento de mercados voluntários e regulados de carbono, impulsionados pelo crescente comprometimento de empresas com o abatimento de suas emissões e a possível regulamentação do Acordo de Paris.
Uma reportagem recente do Estadão aponta no mesmo sentido: não para de crescer o número de empresas que estão se comprometendo com a questão ambiental e precisam certificar suas iniciativas para comprovar o alcance de suas metas:
De olho nesse potencial, pesos-pesados do País se uniram para aproveitar essa oportunidade de receita. Nesse grupo está um heterogêneo conjunto de empresas, dos mais diversos setores, como indústria, cosméticos, agronegócio e commodities: os nomes incluem Amaggi, Auren, B3, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Dow, Natura, Raízen, Vale e Votorantim.
Como investir no promissor mercado de créditos de carbono?
Como investidor atento às melhores teses de investimento para a próxima década, você deve estar se perguntando: mas como é possível investir em projetos ligados ao mercado de créditos de carbono?
A resposta é muito simples: graças à evolução do mercado de capitais no país, como a regulamentação do crowdfunding, já é possível investir diretamente em projetos florestais e de energia renovável, com toda a segurança de um mercado supervisionado pela CVM.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo em que um grupo de pessoas se une para colocar de pé projetos do seu interesse, nos mais variados setores da economia, como geração de energia limpa e sustentável e plantação de florestas comerciais.
A Bloxs é a maior plataforma de crowdfunding do país e já captou mais de R$ 100 milhões em ofertas que seguem os princípios ESG e também estão diretamente ligadas ao mercado de créditos de carbono, como o financiamento de usinas solares, desenvolvimento de ativos florestais e o impulsionamento de startups do segmento, como a MOSS Earth.
O melhor de tudo é que as cotas de participação são extremamente acessíveis, justamente porque a proposta da plataforma é permitir que qualquer investidor tenha acesso a projetos que antes estavam restritos a grandes fortunas.
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