Bloxs se tornou líder em emissões de crowdfunding no Brasil, segundo dados da Quantum.
A Bloxs Crowdfunding foi destaque em um artigo publicado pela Quantum Finance sobre o crescimento das captações de investimento participativo, com base nas regras da CVM.
Segundo o levantamento feito pela Quantum, a Bloxs Crowdfunding mais uma vez assumiu a liderança do setor no último ano, com 27 operações em teses inovadoras e pouco acessíveis ao pequeno investidor, como energia renovável, agronegócio e até mesmo cannabis medicinal.
Os especialistas da Quantum fizeram um mapeamento completo do setor, buscando informações junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre as plataformas de crowdfunding mais atuantes do país e descobriram que, entre 2022 e março de 2023, dezenove plataformas fizeram emissões no período.
Somente as seis primeiras plataformas de investimento participativo foram responsáveis por colocar no mercado quase 100 operações, com impacto direto na economia real e no desenvolvimento do país.
O crowdfunding foi regulamentado pela CVM em 2017, a fim de permitir que pequenas empresas e startups pudessem captar recursos junto ao mercado e impulsionar seus negócios, por meio de plataformas autorizadas, como a Bloxs.
Pioneira no segmento, a Bloxs teve rápida expansão nos últimos anos, estruturando ofertas em setores dinâmicos, resilientes e que costumavam estar distantes do investidor pessoa física, como agronegócio, mercado imobiliário, energia renovável, ativos judiciais e projetos ESG.
Neste artigo, vamos entender melhor quais foram as descobertas feitas pela Quantum Finance em sua análise do mercado de crowdfunding no Brasil e como é possível investir ou captar recursos através de uma plataforma autorizada pela CVM.
Os tópicos que vamos abordar a partir de agora são os seguintes:
Quantum Finance: Bloxs foi líder de emissões de crowdfunding no último ano
A Bloxs Crowdfunding segue no topo do mercado de investimentos participativos no Brasil, de acordo com um levantamento feito pela empresa de tecnologia financeira Quantum.
A Quantum fez um mapeamento do cenário atual do crowdfunding de investimento no país e destacou algumas tendências e dados relevantes do setor.
No último ano, apesar do cenário adverso de juros, inflação e menor apetite para o risco no mercado financeiro, as plataformas de crowdfunding conseguiram atrair um grande número investidores interessados em diversificar melhor suas carteiras com projetos diretamente ligados à economia real.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento participativo, em que um grupo de pessoas se une, através de plataformas autorizadas, para colocar de pé projetos do seu interesse, seja através de financiamento (crédito) ou participação societária nos negócios (equity).
O estudo da Quantum mostrou que, entre 2022 e março de 2023, dezenove plataformas de crowdfunding fizeram ofertas públicas de investimento participativo, segundo as regras da CVM e, mais uma vez, a Bloxs foi o grande destaque, assumindo a liderança do setor, como mostra a imagem abaixo:
O artigo aponta que as plataformas de crowdfunding registraram um aumento expressivo do número de investidores desde a regulamentação desse tipo de operação pela CVM em 2017.
Inicialmente, as captações estavam mais focadas em empreendimentos imobiliários e, aos poucos, projetos de novos segmentos começaram a levantar recursos e atrair a atenção dos investidores, como:
- empresas de tecnologia em fase de crescimento;
- projetos de energia solar, como usinas solares fotovoltaicas, com foco em renda e construção de patrimônio;
- operações do agronegócio, como financiamento de produção de grãos e exportação de carne bovina;
- empreendimentos com foco em princípios ESG, como créditos de carbono;
- teses emergentes, como cannabis medicinal;
- e até mesmo mineração de bitcoin.
Com novas teses de investimento, Bloxs se mantém no topo do crowdfunding
De acordo com Felipe Souto, cofundador e CEO do Grupo Bloxs:
A Bloxs nasceu com a proposta de levar ao pequeno investidor a oportunidade de investir como os institucionais e detentores de grandes fortunas, que costumam ter no seu portfólio operações altamente lucrativas de private equity e venture capital. Por isso, desde o início, oferecemos em nossa plataforma projetos selecionados a dedo por uma equipe experiente de especialistas em cada uma das nossas teses de investimento. E nossos números comprovam que, mesmo em um cenário de aversão ao risco, os investidores querem ter na carteira empreendimentos inovadores e focados em teses emergentes, com alto potencial de retorno nos próximos anos.
Desde a sua fundação, em 2018, a Bloxs Crowdfunding já captou mais de R$ 145 milhões, em 74 operações, que já distribuíram, até o momento, cerca de R$ 37,35 milhões em proventos aos investidores.
Entre os setores que mais atraíram os investidores na Bloxs, o grande destaque é o agronegócio, com R$ 43 milhões captados, seguido por energia (R$ 39 milhões) e comercial (R$ 38 milhões).
O mapeamento feito pela Quantum mostra que 19 plataformas fizeram emissões ativas no mercado dentro do período de análise, que vai de 2022 a março de 2023.
Vale lembrar que, no final de 2021, 56 plataformas estavam cadastradas na CVM, um aumento de 75% em relação a 2020, um robusto crescimento que mostra o interesse dos investidores por operações mais sofisticadas e com maior potencial de retorno.
Novas regras do crowdfunding prometem impulsionar captações
O crowdfunding de investimento é uma forma de financiamento coletivo que permite que empresas nascentes, especialmente as baseadas em tecnologia e inovação, captem recursos de investidores pela internet, em troca de contratos ou títulos que lhes conferem direito de crédito ou de participação no negócio.
Essa modalidade de investimento está sujeita à regulamentação e fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que emitiu a Instrução CVM 588 em 2017 para estabelecer os critérios e as condições para a realização de ofertas públicas de valores mobiliários por meio de plataformas eletrônicas de investimento participativo.
Diante do robusto crescimento do setor, a CVM achou por bem atualizar as normas do crowdfunding e editou a resolução 88, que trouxe inovações importantes para o investimento participativo e entrou em vigor em meados de 2022.
Entre as principais mudanças trazidas pela Resolução CVM 88 em relação à Instrução CVM 588, podemos citar:
- aumento do limite anual de captação, que passou de R$ 5 milhões para R$ 15 milhões. Esse aumento visa ampliar o acesso ao financiamento coletivo para empresas em estágios mais avançados de desenvolvimento, que demandam maiores volumes de recursos.
- possibilidade de realização de ofertas simultâneas ou sucessivas por meio de diferentes plataformas, desde que haja comunicação prévia entre elas e que o valor total captado não ultrapasse o limite anual. Trata-se de uma medida para aumentar a concorrência entre as plataformas e permitir que os emissores alcancem um público mais diversificado de investidores.
- dispensa da exigência de apresentação do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício para as empresas constituídas há menos de um ano;
- dispensa da exigência de apresentação do plano de negócios para as empresas que já tenham receita operacional;
- possibilidade de alteração das condições da oferta até o início do período de captação, desde que haja comunicação aos potenciais investidores;
- possibilidade de cancelamento da oferta até o final do período de captação, desde que haja justificativa e devolução dos recursos aos investidores.
Para dar mais segurança aos investidores, a nova regulamentação do crowdfunding prevê uma série de obrigações por parte das plataformas, como:
- divulgação das informações relativas às ofertas realizadas nos últimos cinco anos, incluindo o valor captado, o número de investidores e o percentual de sucesso das ofertas;
- apresentação de dados sobre o desempenho das empresas financiadas por meio da plataforma nos últimos cinco anos, incluindo o faturamento, o lucro ou prejuízo e o eventual encerramento das atividades;
- manutenção de um canal de comunicação entre os investidores e os emissores durante toda a vigência dos valores mobiliários emitidos;
- possibilidade de realização de ofertas restritas a determinados grupos ou categorias de investidores cadastrados na plataforma, desde que haja critérios objetivos.
Os agentes do mercado acreditam que essas alterações devem impulsionar ainda mais as captações de crowdfunding nos próximos anos, ajudando empresas em estágios iniciais de desenvolvimento a alavancar seus negócios com a entrada de novos investidores em seus projetos.
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