Será que estamos no melhor momento para mineração de Bitcoin? Segundo Rudá Pellini, sim.
O bitcoin já perdeu mais de 70% do seu valor desde que tocou a máxima histórica de quase US$ 70 mil em novembro de 2021.
No entanto, agora que muitos investidores deixam o mercado, vários especialistas defendem que estamos vivendo o melhor momento para entrar na indústria de mineração da criptomoeda.
Contraintuitivo?
Na verdade, como explica Rudá Pellini, autor do livro “O futuro do dinheiro” e cofundador da Arthur Mining, trata-se de um negócio anticíclico por natureza.
Isso mesmo, a consolidação do setor geralmente ocorre nos períodos de baixa, quando os players menos eficientes saem do mercado, abrindo um vasto horizonte de crescimento para quem têm os melhores ativos e uma gestão profissional.
Neste artigo, vamos entender melhor por que estamos diante de uma oportunidade de ouro para quem deseja ter exposição ao mercado exponencial de criptoativos, investindo na mineração da maior criptomoeda do mundo e muito mais:
Queda do bitcoin: crise ou oportunidade?
“Ciclos de mercado”. Se você é investidor, sabe que no mercado de capitais nada caminha em linha reta. A sucessão entre períodos de alta e baixa é constante na história dos mercados financeiros, e as grandes distorções de preço ocorrem justamente em momentos de euforia ou pânico.
É por isso que grandes investidores, como o lendário Howard Marks, defendem que, para tomar as melhores decisões, é fundamental que o investidor saiba em que ciclo de mercado se encontra e quando é o momento de ter cautela ou ser agressivo diante das oportunidades.
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Quando os ventos estão favoráveis em qualquer indústria, é comum que muitos players tomem decisões equivocadas de curto prazo, deixando de lado o foco na eficiência e na robustez dos seus negócios, o que os deixa vulneráveis a qualquer estresse.
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O segredo da mineração de bitcoin é a eficiência e a gestão profissional
Para Rudá Pellini, especialista em criptoativos e cofundador da Arthur Mining, aqueles que decidem empreender no mundo cripto precisam estar cientes da natureza volátil desse mercado, que registra ciclos explosivos de alta, mas também de quedas violentas.
Em um artigo publicado na revista Exame, o autor do livro “O futuro do dinheiro” teceu comentários sobre a mineração de bitcoin e afirmou o seguinte:
Como nem todos os mineradores conseguem ter um nível índice de eficiência em cenários como o de agora, muitos acabam tendo seu custo de produção muito próximo do preço de mercado do ativo, levando-os a liquidar seus ativos e saírem do mercado.
De acordo com Pellini, dentro dos custos de produção do bitcoin, o mais significativo é, de longe, o de energia, principal insumo para a atividade de processamento de dados. Dessa forma, quem consegue usar de modo eficiente a energia, com os equipamentos mais eficientes, consegue manter suas margens relativamente estáveis em condições desfavoráveis de mercado.
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Produza na alta, aumente a capacidade na baixa
Um ponto que Pellini ressalta é que, devido à natureza anticíclica da mineração, o melhor momento para montar uma infraestrutura adequada de produção do bitcoin é durante os ciclos de baixa, quando os equipamentos mais modernos estão mais baratos.
Existe uma correlação positiva do preço dos computadores de mineração com o preço do Bitcoin, onde o preço acaba sendo ajustado em uma variação maior do que o próprio ativo.
Durante a última alta explosiva do bitcoin, muitos mineradores aproveitaram a liquidez disponível de capital de risco e os preços mais baratos de energia para se alavancar e se expandir de forma muitas vezes mal planejada e sem a devida gestão profissional.
Ocorre que muitas dessas mineradoras se alavancaram em dólares e, como o bitcoin não parava de subir, mantiveram em caixa a cripto, na tentativa de maximizar seus resultados.
Erroneamente, esses players não consideraram que, como em qualquer produtora de commodity, se você tem condições de aumentar sua capacidade produtiva, faz sentido você vender o estoque produzido e reinvesti-lo, ao invés de manter no balanço o ativo que você produz.
Isso cria o cenário ideal para a consolidação do setor, em que os players mais eficientes aproveitam os preços baixos dos ativos para aumentar sua capacidade de produção nos momentos de baixa e expandir suas margens durante a retomada.
No gráfico abaixo, é possível ver o custo de produção relatado por mineradoras de capital aberto nos EUA. Perceba que, em comparação com elas, a Arthur Mining tem a maior eficiência operacional:
Por que investir em mineração de bitcoin agora?
Pellini explica que os investidores que desejam entrar no mercado cripto precisam saber distinguir o que é investir na criptomoeda e o que é investir em sua mineração, já que há diferenças marcantes entre essas duas estratégias.
O investimento em mineração de criptos precisa levar em conta a eficiência operacional da empresa, seu histórico de desempenho durante as correções de mercado e os movimentos estratégicos que realiza para ganhar participação de mercado.
Além disso, quem investe em mineração está inserindo na carteira um ativo real, pois os equipamentos de última geração utilizados para a produção do bitcoin formam o patrimônio da empresa investida e aumentam as garantias para os investidores.
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Por isso, investir em mineração não é o mesmo que investir na criptomoeda, um ativo digital.
Com explica o próprio Pellini:
Ao investir em mineração, têm-se o fluxo de caixa constante e previsível e os ativos físicos que podem ser liquidados em caso de estresse de mercado, tornando o investimento mais atrativo para investidores mais cautelosos e acostumados a investir em negócios geradores de caixa.
Porém, como ressaltamos, além do risco de mercado, é preciso levar em consideração o risco de performance do negócio, que está diretamente atrelado à eficiência operacional da mineradora e do seu uso inteligente de energia.
Por isso, para as empresas mais bem estruturadas e que possuem vantagens estratégicas em relação aos concorrentes, toda turbulência gerada no mercado é uma oportunidade de consolidação e crescimento, tornando o investimento direto em mineradoras eficientes uma excelente aposta em crescimento, especialmente nos ciclos de baixa do mercado.
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