O interesse por modelos de negócio em geração distribuída cresceu muito nos últimos anos, graças ao enorme avanço da energia solar no país.
No início deste ano, a produção de energia em micro e minigeração distribuída ultrapassou a marca de 10 GW, volume suficiente para abastecer cerca de 5 milhões de residências e atender até 20 milhões de pessoas.
O que está impulsionando a demanda por energia solar e a busca por novos modelos de negócio para setor elétrico são os constantes aumentos tarifários, que pesam no orçamento das famílias e roubam competitividade das empresas.
Entre os modelos de negócio em energia solar mais procurados estão a locação de sistemas fotovoltaicos em geração remota, que substituem o alto custo da conta de luz no mercado cativo pelo aluguel de usinas fotovoltaicas especialmente construídas para atender grandes consumidores.
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Neste artigo, vamos entender em detalhes quais são os mais promissores modelos de negócio para micro e minigeração distribuída e as tendências que devem ter mais destaque nos próximos anos.
Demanda por energia fotovoltaica aumenta procura por modelos de negócio em geração distribuída
Após a implementação do primeiro marco legal da geração distribuída, em 2012, o crescimento da energia solar no país foi notável, graças aos incentivos a fontes limpas e renováveis de energia.
Desde a autogeração remota até a locação de usinas solares fotovoltaicas, são muitos os modelos de negócio em energia que podem se beneficiar do interesse cada vez maior de produzir eletricidade a partir do sol.
Com a promulgação da Lei 14.300/22, que institui o novo marco regulatório da micro e minigeração e viabiliza novos modelos de negócio em geração distribuída, haverá incentivos para que o consumidor produza sua própria eletricidade, além de viabilizar novos modelos de negócio na geração distribuída solar fotovoltaica.
Assim, vamos entender melhor quais são os principais modelos de negócio em geração distribuída que podem ser utilizados tanto para produção e consumo de eletricidade na mesma unidade, quanto para geração de créditos e abatimento na conta de luz de outra unidade consumidora.
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Modelos de negócio em geração distribuída
Os principais modelos de negócio em geração distribuída viabilizados pelo novo marco legal do setor são os seguintes:
Geração junto à carga
- Geração: realizada pela própria unidade consumidora;
- Consumo: feito na unidade consumidora, integral ou parcialmente;
- Créditos: em caso de excedente de produção, os créditos podem ser aproveitados em contas de luz futuras pelo prazo de até três meses.
- Cliente principal: residências e estabelecimentos comerciais.
Autoconsumo remoto
- Geração: realizada remotamente por uma unidade diferente da unidade consumidora final;
- Consumo: é feito pela unidade geradora, que apresenta excedente de produção e, com isso, recebe créditos que podem ser abatidos da conta de luz.
- Créditos: são utilizados por uma unidade consumidora diferente daquela que produziu a energia, desde que ambas pertençam ao mesmo proprietário (CPF ou CNPJ).
- Cliente principal: comércios e indústrias em baixa tensão.
Geração compartilhada
- Geração: é feita remotamente por uma usina que pertence a um consórcio de proprietários.
- Consumo: a energia é integralmente injetada na rede, ou seja, a unidade geradora (usina solar fotovoltaica) transforma toda a eletricidade produzida em créditos.
- Créditos: são utilizados pelas unidades consumidoras participantes do consórcio localizadas em diferentes regiões, desde que atendidas pela mesma concessionária.
- Cliente principal: residência e comércio.
Múltiplas unidades consumidoras
- Geração: é feita localmente dentro de um condomínio composto por múltiplas unidades consumidoras;
- Consumo: é realizado no mesmo local da geração pelas unidades consumidoras atendidas pelo sistema.
- Créditos: caso haja unidades consumidoras locais não conectadas ao sistema, é possível gerar créditos com o excedente da produção, a serem abatidos da sua conta de luz.
- Cliente principal: comércios e indústrias em baixa tensão.
Locação
- Geração: é feita remotamente por uma usina solar fotovoltaica, que é alugada por uma ou mais unidades consumidoras;
- Consumo: a energia gerada é totalmente injetada na rede para a geração de créditos.
- Créditos: são utilizados por unidades consumidoras locatárias da usina, localizadas em diferentes regiões, desde que atendidas pela mesma concessionária.
- Cliente principal: comércios e indústrias em baixa tensão.
Leasing, ou arrendamento mercantil
- Geração: pode ser remota ou local, porém os equipamentos do sistema são financiados na modalidade “arrendamento mercantil” (leasing) por uma instituição financeira. As unidades consumidoras pagam parcelas fixas e, ao final do contrato, podem renová-lo, cancelá-lo ou adquirir os equipamentos.
- Consumo: pode ser feito de forma local ou remota por uma ou várias unidades consumidoras atendidas pela mesma concessionária.
- Créditos: no caso da geração remota, são gerados créditos a serem usufruídos pelas unidades consumidoras participantes do leasing.
- Cliente principal: residências, comércios e indústrias em baixa tensão.
Integração
É um serviço prestado por empresas que fazem prospecção e intermediação de negócios, além de projetar, desenvolver e vender os sistemas para modelos de negócio GD fotovoltaico.
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