O agronegócio na bolsa está crescendo e chamando a atenção dos investidores.
E isso não é por acaso: a agroindústria é um dos pilares da nossa economia e vem sustentando o PIB brasileiro há vários anos.
Por isso, uma das formas que os investidores encontraram para ter exposição ao setor foi investir em ações.
Além dos nomes já conhecidos pelos investidores, como JBS (JBSS3), Marfrig Global Foods S.A (MRFG3), SLC Agrícola (SLCE3) e BrasilAgro (AGRO3), uma fila IPOs deve acontecer este ano, com destaque para:
- Centro de Tecnologia Canavieira (CNT)
- Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA)
- Grupo Fartura
- Granbio
- Vittia
- Boa Safra
- Oleoplan
Essa expansão do agronegócio na bolsa se deve à queda da taxa de juros, que tirou a atratividade dos títulos de renda fixa do setor.
A verdade é que papéis como LCAs e CRAs estão rendendo muito pouco, e as linhas tradicionais de crédito, além de escassas, não atendem às expectativas da área.
Isso está fazendo com que grandes empresas do ramo recorram a linhas alternativas de financiamento para impulsionar suas atividades e expandir seus negócios.
Apesar da facilidade de negociar ações na bolsa de valores atualmente, muitos investidores precisam estar atentos aos riscos envolvidos nessas operações.
As fortes oscilações das ações do agronegócio na bolsa podem ameaçar o patrimônio desses investidores, que hoje contam com alternativas muito mais seguras e lucrativas para rentabilizar sua carteira, como o investimento direto em grandes projetos na economia real.
No artigo especial de hoje, a Bloxs analisará mais a fundo os novos IPOs do agronegócio na bolsa e mostrará como você pode investir diretamente no setor com muito mais segurança e rentabilidade.
Você também ficará por dentro dos seguintes tópicos:
- Agronegócio brasileiro em números
- Participação do agronegócio na bolsa
- Cresce interesse de empresas do agronegócio na bolsa
- Desempenho de IPOs do agronegócio na bolsa
- Os riscos de investir em empresas do agronegócio na bolsa
- Invista diretamente no agronegócio e fuja dos riscos da bolsa
- Seja sócio de uma empresa especializada em pecuária de corte
Agronegócio brasileiro em números
Inovação, produtividade e competitividade são as marcas do agronegócio brasileiro.
Há décadas, nosso Agrobusiness sustenta o desenvolvimento econômico do país e garante a alimentação de grande parte do mundo.
Investir no agronegócio, portanto, é investir em um dos setores mais sólidos, dinâmicos e lucrativos da nossa economia.
Como mostra o gráfico abaixo, a participação da agropecuária no PIB do Brasil não para de crescer.
Mesmo em cenários de grave crise e grandes incertezas, esse setor estratégico registra forte expansão.
Em plena pandemia de covid-19, por exemplo, o produtor brasileiro bateu recorde de exportação e ganhou participação de mercado.
Para se ter uma ideia dessa força, o Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2020 deve atingir R$ 848,6 bilhões, uma alta de 13,14% em relação a 2019.
Faça parte da nossa lista de interesse em agronegócio.
Além disso, nossas lavouras tiveram crescimento de 16,9%, e a pecuária, de 6,1%, em relação ao ano passado.
De todos os setores da nossa economia, apenas a agropecuária teve expansão neste ano de crise, gerando emprego, renda e estímulo econômico para o país.
O destaque, sem dúvida, ficou com a pecuária.
Tensões internacionais, como a guerra comercial entre EUA e China, e o desabastecimento de grandes cadeias produtivas pelo coronavírus permitiram que nossos produtores ganhassem mercados em todo o mundo.
O volume de carne bovina in natura e industrializada exportada pelo Brasil foi histórico em 2020, com destaque para países do Oriente Médio e Ásia.
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), a pecuária brasileira terá protagonismo no PIB agropecuário do país nos próximos anos, com um crescimento previsto de 4,4%, influenciado pela alta de 5,8% na produção de bovinos.
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Participação do agronegócio na bolsa
Apesar desse protagonismo, o agronegócio na bolsa responde por apenas 4% do valor de mercado da B3.
Em entrevista ao Estadão, Pedro Mesquita, sócio da XP e responsável pelo banco de investimento, afirmou:
“Temos uma economia voltada ao agronegócio, é uma loucura a baixa representatividade do setor na Bolsa”.
Especialistas explicam que a pouca participação do agronegócio na bolsa se deve ao histórico de juros altos no Brasil, o que garantia ampla liquidez aos títulos de renda fixa do setor.
A partir da queda da taxa Selic, muitos títulos atrelados ao CDI passaram a ter rentabilidade negativa, afastando investidores desses papéis.
Por essa razão, as empresas do setor saíram em busca de fontes alternativas de financiamento, e a abertura de capital passou a ser uma das principais soluções.
A alta do dólar também beneficiou o agronegócio e impulsionou o desempenho das exportações brasileiras.
De janeiro a julho deste ano, o PIB do agronegócio brasileiro registrou alta de 6,75%, somando R$ 109 bilhões, segundo dados da Esalq/USP.
É o que afirma Joelson Sampaio, coordenador do curso de Economia da FGV, ao explicar o interesse de empresas do agronegócio na bolsa:
“Esse movimento tem relação com o cenário dos juros baixos atrelado ao crescimento expressivo que o agro brasileiro tem tido. Com o câmbio favorável, diversas empresas têm tido um excelente desempenho neste ano”.
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Cresce interesse de empresas do agronegócio na bolsa
Outro fator para o aumento de IPOs de empresas do agronegócio na bolsa é a escassez de crédito, principalmente de bancos públicos, como o BNDES.
Entre os subsetores agro mais afetados está o sucroenergético.
Isso explica por que grandes empresas do segmento querem abrir seu capital.
É o caso do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de Piracicaba, interior de São Paulo. A empresa oferece soluções agrícolas, industriais e energéticas ligadas ao açúcar.
Na área de biotecnologia, temos a Granbio, que entrou com pedido de IPO para financiar sua primeira unidade de produção de nanocelulose em escala global.
A empresa é especializada em soluções integradas para conversão de biomassa em biocombustíveis, bioquímicos e materiais renováveis a partir do carbono de celulose.
Já no segmento de biodefensivos, outra empresa do interior de São Paulo deseja abrir seu capital: a Vittia.
A empresa produz insumos de alta tecnologia para a agricultura, como inoculantes, adjuvantes, acaricidas, condicionadores de solo, defensivos biológicos, fertilizantes foliares, fertilizantes organominerais, micronutrientes granulados para solo e sais para a agricultura e pecuária.
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Desempenho de IPOs do agronegócio na bolsa
Segundo dados da Anbima, os IPOs realizados nos três primeiros trimestres de 2020 superam em 20,5% o volume do mesmo período do ano passado.
Em números, foram captados R$ 69,2 bilhões em ofertas de ações agro até setembro, sendo R$ 13,8 bilhões em IPOs e R$ 55,4 bilhões em follow-ons (ofertas adicionais de empresas listadas).
Para fins de comparação, em 2019, foram R$ 57,5 bilhões em ofertas, divididas em R$ 4,5 bilhões em IPOs e R$ 52,9 bilhões em follow-ons. Já em 2018, o volume total captado nos três primeiros trimestres foi de apenas R$ 9,2 bilhões.
Os riscos de investir em empresas do agronegócio na bolsa
O mercado de ações agro sem dúvida oferece inúmeras comodidades para os investidores que conhecem a renda variável.
No entanto, por se tratar de um mercado de risco, a bolsa de valores não é o local ideal para alocações estratégicas do seu patrimônio.
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Se você está interessado em empresas do agronegócio na bolsa, saiba que esses papéis estão vulneráveis a movimentos especulativos e ameaças políticas que afetam as outras ações listadas.
Veja, por exemplo, o que aconteceu com uma das principais empresas de proteína animal do mundo, a JBS, no fatídico evento “Joesley Day”.
Na noite do dia 16 de maio de 2017 houve o vazamento de conversas nada republicanas do empresário Joesley Batista, da JBS, com o então presidente Michel Temer.
O impacto nas ações da empresa foi tão grande que sua cotação chegou a cair 55% em apenas quatro pregões.
Os negócios na bolsa também foram paralisados pela forte queda na cotação das ações do Ibovespa.
Esse tipo de evento não é raro de acontecer.
Veja que apenas três anos depois fomos acometidos por outro “cisne negro” que fez as ações derretem mais de 50% em poucos dias: a pandemia de coronavírus.
Muitos argumentam que o investimento em ações é para o longo prazo.
Em artigo recente, mostramos que essa crença é enganosa, pois, em valores reais – ou seja, considerando a inflação –, a bolsa brasileira ainda não conseguiu superar o pico de 2008.
LEIA TAMBÉM: Investir em ações que pagam dividendos é uma boa estratégia de renda passiva?
Em outras palavras, se você montou uma carteira de ações ou investiu em um fundo que segue o Ibovespa nos últimos 12 anos, infelizmente você perdeu poder de compra.
Invista diretamente no agronegócio e fuja dos riscos da bolsa
Os investidores agora podem investir diretamente em grandes projetos do agronegócio na economia real e garantir alto retorno sem as oscilações da bolsa de valores.
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Através dos investimentos alternativos, você pode participar de uma base de investidores para financiar ou se tornar sócio de grandes projetos do agronegócio brasileiro.
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