Como montar uma carteira de investimentos que seja resistente a crises e não sofra com o mau humor do mercado financeiro quando você mais precisa?
Vamos direto ao ponto: a chave é a diversificação.
Mas não basta diversificar com ativos tradicionais do mercado financeiro, como títulos de renda fixa e ações.
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Você também precisa ter investimentos diretos nos setores mais sólidos e promissores da nossa economia, como agronegócio e mercado imobiliário, capazes de gerar renda consistente no longo prazo.
Saiba agora como montar uma carteira de investimentos de alta perfomance, investindo em ativos tradicionais e também em projetos geradores de renda da economia real.
Passo a passo de como montar uma carteira de investimentos
Para montar um portfólio com retornos acima da média e sem dores de cabeça, é fundamental seguir um passo a passo que comprovadamente gera resultados.
Vejamos, então, cada etapa de como montar uma carteira de investimentos de alta performance:
1º passo: defina suas prioridades
Antes de escolher os ativos da sua carteira, você precisa definir objetivos claros de investimento, com base no seu momento de vida e metas de curto, médio e longo prazo.
Isso porque aspectos como rentabilidade, liquidez e volatilidade variam conforme o prazo e o perfil de risco de cada investimento.
Para ter mais rentabilidade, por exemplo, você precisa aceitar um grau maior de risco (volatilidade) e muitas vezes abrir mão da liquidez (disponibilidade imediata dos recursos).
Entre os objetivos mais comuns de investimento, podemos citar:
- Formação de reserva de emergência (curto prazo);
- Diversificação de fontes de renda (médio e longo prazo);
- Complementação da previdência (longo prazo).
Assim, sua reserva de emergência – maior prioridade no curto prazo – precisa ter liquidez imediata, baixa ou nenhuma volatilidade e proteger contra a inflação.
Mas cuidado na hora de escolher os ativos, pois a diversificação aqui também é importante para diluir o risco.
Onde investir para formar uma reserva de emergência?
A opção de investimento mais recomendada para reserva de emergência é o Tesouro Selic, que é seguro, isento de taxas até R$ 10.000, tem rentabilidade diária, liquidez e baixa volatilidade.
Porém, é preciso ficar atento ao seguinte: o Tesouro Selic pode ter rentabilidade real negativa!
Leia mais: Taxa Selic: o que é e como pode influenciar seus investimentos
Isso mesmo, se a taxa básica de juros (Selic) estiver abaixo da inflação (IPCA), você estará perdendo poder aquisitivo. Por isso, é bom você guardar pelo menos um pouco da sua reserva de emergência no Tesouro IPCA+ que, além de proteger contra a inflação, também oferece uma rentabilidade fixa acima dela.
A desvantagem do Tesouro IPCA+ é que ele só oferece a rentabilidade prometida no fim do prazo de vencimento. Se você precisar resgatar o dinheiro antes, pode ter perda de capital por causa da chamada “marcação a mercado”.
Outra opção para reserva de emergência são títulos privados com liquidez diária e proteção pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). E a melhor opção nesse grupo é o CDB, um empréstimo que você faz a um banco com rentabilidade fixa.
Por fim, muitas pessoas falam mal da poupança como investimento, mas ela pode ser útil sim para você alocar aquela parte da sua reserva de emergência em que você precisa ter o dinheiro na mão o mais rápido possível.
Além disso, a poupança não tem taxas nem impostos e é supersimples de usar. Por isso, não faça a besteira de não ter nada guardado na poupança.
Em termos de alocação, uma boa reserva de emergência seria a seguinte:
- 30% na poupança;
- 35% no Tesouro Selic;
- 25% em um CDB com liquidez diária e que pague mais de 100% do CDI.
- 20% no Tesouro IPCA+ com vencimento mais próximo.
O ideal é que você faça aportes mensais nesses investimentos, com o objetivo de formar uma reserva equivalente ao seu consumo familiar durante três a seis meses.
Vale lembrar também que você pode usar uma parte da sua reserva de emergência para aproveitar oportunidades de curto prazo com um excelente desconto em algo essencial, como a escola dos seus filhos, uma viagem necessário, um equipamento de trabalho, etc.
Confira mais recomendações no vídeo abaixo do especialista em finanças Gustavo Cerbasi:
Outras opções investimento para uma carteira conservadora:
- LCI e LCA;
- Fundos DI;
- Fundos de Renda Fixa;
- Debêntures.
2º Passo: defina seu perfil de investidor
Depois que você estabelecer seus objetivos de curto, médio e longo prazo, é hora de definir seu perfil de investidor.
Neste ponto, vale muito a pena ouvir uma dica dada por Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, plataforma de investimentos alternativos:
Não existe investimento certo ou errado. O que existe é investimento inadequado para o seu perfil de investidor. A queda dos juros está levando muitos investidores a se aventurar em mercados que eles não conhecem, submetendo seu patrimônio a um risco desnecessário e que muitas vezes não podem suportar.
Perfil conservador
Se o seu capital não pode estar suscetível a fortes oscilações, você tem um perfil conservador e deve escolher ativos de diferentes segmentos que se insiram nessa categoria.
Nesse caso, além da baixa volatilidade, é sempre bom contar com um fator de segurança, como a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, no caso de títulos privados.
Entre os ativos de uma carteira de perfil conservador, podemos citar:
- Títulos do Tesouro Direto;
- Créditos de Depósito Bancário;
- Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio;
- Debêntures incentivadas ou de empresas com boa classificação de risco.
Leia também: Você perde até 500% de rentabilidade ao investir em renda fixa: entenda!
Perfil moderado
Caso você tenha uma tolerância maior ao risco e queria inserir em sua carteira opções de investimento com rentabilidade maior do que os índices de referência do mercado no médio prazo, pode optar por uma carteira de perfil moderado.
Nessa categoria, opte por investir em fundos de investimento, como fundos de renda fixa, fundos multimercado e fundos imobiliários com taxa de administração inferior a 1%.
Outra excelente opção para perfis moderados é o investimento direto em projetos da economia real.
Além de oferecer boa rentabilidade, muitas vezes acima de 20% ao ano, esses ativos não têm correlação com o mercado financeiro, por isso, você não precisa se preocupar com o sobe e desce constante da bolsa de valores.
Eles são chamados de investimentos alternativos, também conhecido como ativos reais, porque não são oferecidos por bancos ou corretoras.
Nessa modalidade de investimento, você financia ou se torna sócio de projetos como aquisição e venda de cabeças de gado, imóveis para renda ou uma unidade de saúde para cirurgias de baixa e média complexidade, sem intermediários ou taxas inconvenientes.
Suas principais características são:
- Pertencem a setores sólidos e resistentes a crises, como agronegócio, saúde, energia, imóveis, etc.;
- Geram pagamentos previsíveis dentro do prazo acordado;
- Não sofrem grandes oscilações com o tempo;
- Oferecem garantias ou estão lastreados em bens reais;
São oferecidos em mercados regulados e fiscalizados por uma autoridade governamental.
Leia também: Você tem ativos reais na sua carteira? Veja quanto está deixando de ganhar…
Perfil arrojado
Agora, se você tem um apetite maior para o risco e deseja se expor a opções de investimento de perfil mais arrojado, pode destinar uma parte do seu capital para adquirir ações de empresas com bom perfil de risco.
Ativos internacionais, como ETFs ou até mesmo fundos cambiais, que invistam pelo menos 80% da carteira em ativos relacionados a moedas estrangeiras, como dólar ou euro, são boas opções de investimento.
Uma excelente opção para quem deseja ter mais exposição ao risco e também maior potencial de retorno são os fundos de investimento, que são ideais para investidores com perfil arrojado.
Vamos explorar melhor essa forma inteligente de diversificar os investimentos que está se tornando cada vez mais popular no mercado.
Confira mais dicas de investimento para investidores arrojados com Felipe Souto, CEO da Bloxs, no vídeo abaixo:
Fundos de Investimento
Essa é uma modalidade de investimento coletivo que permite diversificar a carteira com diferentes ativos, fazendo uma única aplicação.
É, portanto, a melhor opção para os investidores que não têm experiência, tempo ou vontade de administrar um portfólio e preferem que um gestor profissional execute esse trabalho.
Entre os diferentes tipos de fundos de investimento, os mais usados por investidores comuns são:
- Fundos de renda fixa: oferecem exposição a títulos públicos e privados, buscando uma rentabilidade líquida maior que a do CDI.
- Fundos de investimento em ações: são mais indicados para investidores com foco no longo prazo e que suportam maior exposição a riscos.
- Fundos de índice: replicam índices de mercado, como o Ibovespa, com a vantagem de você não precisar comprar individualmente cada ativo ou rebalancear a carteira.
- Fundos multimercado: são fundos mais arrojados, ideais para investidores que buscam diversificação e rentabilidade e suportam maior nível de risco. O diferencial é a estratégia adotada pelo gestor.
- Fundos de investimento cambial: ideais para investidores que querem se proteger contra a variação de moedas estrangeiras ou estejam programando uma viagem ao exterior. Os mais comuns são aqueles que investem em dólar e euro.
Saiba mais detalhes sobre cada um desses fundos no artigo especial que escrevemos sobre o tema:
Leia mais: Fundos de Investimento: o que são e como funcionam
Fundos imobiliários
A grande vantagem dos fundos imobiliários é poder investir em vários empreendimentos de alto padrão, nas principais cidades do país, de forma simples e com uma única aplicação.
Com os fundos imobiliários você pode ter renda com aluguel de excelentes imóveis comerciais, como:
- Hospitais
- Hotéis
- Lajes corporativas
- Logística
- Residencial
- Shoppings
Ao investir em um fundo imobiliário, você tem exposição à performance dos empreendimentos que compõem sua carteira, recebendo no prazo previsto uma remuneração pelos aluguéis desses imóveis.
Os melhores são aqueles focados em ativos reais, submetidos a cláusulas contratuais de locação específicas, com alto potencial de geração de renda para seus cotistas.
As principais vantagens dos fundos imobiliários são:
- Possibilidade de investir em vários tipos imóveis em um único investimento;
- Ótima opção para quem deseja ter renda passiva com imóveis, mas não deseja comprar, construir ou reformar;
- Baixo custo na hora de aplicar;
- Rendimentos isentos de imposto de renda para pessoa física.
Se você deseja saber mais sobre essa excelente opção para perfis arrojados, confira o artigo completo que escrevemos sobre o assunto:
Leia mais: Fundos imobiliários: tudo o que você precisa saber para investir bem
3º passo: diversificação
Independente do seu perfil de investidor, o segredo de como criar uma carteira de investimentos de alta performance está na diversificação inteligente.
E quando falamos em diversificação inteligente, uma classe de ativos não pode faltar: os investimentos diretos na economia real.
São projetos que possuem lastro em ativos reais, concretos, tangíveis. Ou seja, não são “papéis” que você pode comprar ou vender a qualquer momento apertando um botão no home broker.
Esses empreendimentos seguem as últimas tendências dos seus segmentos e são tocados por especialistas, focados em entregar retorno dentro do prazo previsto aos investidores.
O melhor de tudo é que, além de serem imunes às oscilações da bolsa, os projetos da economia real oferecem rentabilidades muito acima da média do mercado.
No projeto BE Deodoro, por exemplo, captado com sucesso na Bloxs, a previsão é oferecer uma rentabilidade de até 18,65%.
Ou seja, a cada R$ 2.500 investidos, o investidor pode ter um rendimento bruto de R$ 1675,83 em apenas 36 meses.
Onde você conseguiria tanta rentabilidade em tão pouco tempo?
Confira no vídeo a seguir todas as dicas de Felipe Souto de como montar uma carteira de investimentos de alta performance:
Para ter esses projetos na sua carteira é muito fácil.
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