Renda fixa é um tipo de investimento em que você aplica seu dinheiro já sabendo previamente quanto ele vai render na data de vencimento.
Mas todo mundo sabe que a renda fixa tradicional, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs, já não é mais a mesma.
Aliás, o próprio sentido da expressão “fazer o dinheiro trabalhar” mudou drasticamente de uns tempos para cá.
Saiba as nossas novidades através do Telegram da Bloxs
Veja o que saiu recentemente no jornal O Globo:
Ou seja, a realidade mudou, e você também deve mudar sua forma de investir.
Para isso, você precisa literalmente colocar seu dinheiro para trabalhar, investindo em projetos sólidos e promissores, tocados por especialistas em seus setores de atuação.
Quer saber mais sobre essa forma segura e rentável de investir?
Então continue a leitura e saiba tudo sobre investimentos em renda fixa e as alternativas que a Bloxs oferece para você decidir qual é a melhor opção para você.
O que é renda fixa?
Investir em renda fixa nada mais é do que comprar títulos de dívida pública ou privada em troca de uma remuneração futura, definida na hora em que você aplica o dinheiro.
Em outras palavras, você faz um empréstimo para o governo ou empresas e já sabe de antemão quanto vai ganhar na data de vencimento.
A forte queda de juros, no entanto, acabou retirando a atratividade desses investimentos, já que sua rentabilidade, quando não é negativa por causa da inflação, pode ficar inclusive abaixo da poupança.
Veja, no gráfico abaixo, que os juros caíram 78% desde 2016, saindo de 16,6 para 3,6 em meados de 2020, no mercado futuro (DI):
E ainda existe uma variedade de títulos que se inserem nessa classificação e não são tão “fixos” assim.
Vamos entender um pouco melhor isso.
Leia também: Onde colocar a reserva emergência?
Quais são os tipos de renda fixa?
A renda fixa pode ser dividida em dois grandes grupos:
- Títulos públicos emitidos pelo governo federal através do Tesouro Direto;
- Títulos privados emitidos por empresas e variam desde debêntures até letras de crédito agrícola.
Títulos Públicos
O Tesouro Direto possui três categorias de títulos:
- Tesouro direto prefixado: nesses papéis, a rentabilidade e o prazo de vencimento são definidos previamente. Além disso, a remuneração pode ser semestral ou apenas na expiração do título.
- Tesouro IPCA: esse título oferece uma rentabilidade fixa acima da inflação, medida pelo IPCA. Ou seja, ele tem uma parte fixa e outra variável, por isso é chamado de híbrido. Sua remuneração também pode ser semestral ou apenas na data de expiração.
- Tesouro Selic: é o título mais conservador de todos, geralmente usado para guardar a reserva de emergência por conta da sua liquidez diária e baixo custo. Seu retorno é variável, por que depende da cotação da taxa básica de juros da economia (Selic) durante o prazo de vencimento.
Confira no vídeo abaixo da especialista Analu Peralo mais detalhes sobre os títulos públicos:
Títulos privados
São títulos de renda fixa emitidos por empresas dos mais variados setores, que podem ser privadas ou estatais.
As empresas estatais que emitem esses títulos geralmente têm capital aberto na bolsa de valores, como Petrobras, Eletrobras, Sabesp, Cemig, etc.
Os títulos privados mais comuns para pequenos investidores são dos de bancos e financeiras, como CDBs, muitas vezes protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
O FGC foi criado para proteger os investidores contra uma falência no setor financeiro, até o valor-limite de R$ 250.000 por CPF.
Entre os principais títulos privados, podemos citar:
- Crédito de Depósito Bancário (CDB);
- Letra de Câmbio (LC);
- Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI/LCA);
- Letra Hipotecária (LH).
Leia também: Como montar uma carteira de investimentos de alta performance
Como investir em renda fixa?
O investimento em renda fixa pode ser feito em seu banco ou corretora.
A maioria dos aplicativos de instituições financeiras possui uma sessão dedicada a esse tipo de investimento.
No entanto, opções mais sofisticadas, como fundos DI, só costumam ser oferecidos por corretoras.
Vale lembrar que alguns bancos digitais e fintechs remuneram os depósitos que você deixa parado acima da poupança, como Nubank, C6 Bank, PicPay, Mercado Pago, entre outros.
Leia também: Você perde até 500% de rentabilidade ao investir em renda fixa: entenda!
Qual a diferença entre renda fixa e variável?
A renda fixa oferece uma remuneração definida no momento em que você investe. Ou seja, você sabe exatamente quanto vai receber na data de vencimento.
Mas é preciso lembrar que esses títulos fixa também podem incluir uma remuneração variável, como no caso do Tesouro IPCA.
Agora, quando falamos em renda variável, geralmente nos referimos a investimentos com um nível maior de risco e rentabilidade, como ações, fundos multimercado e projetos da economia real.
Essa classe de ativos é ideal para dar uma “apimentada” na sua carteira. Você deve investir aquela parte da sua poupança que pode sofrer mais oscilações.
Leia também: Vai investir em ações? Os riscos podem ser maiores do que você pensa
Como investir com mais rentabilidade?
Um tipo de investimento que não pode faltar nessa categoria são os chamados investimentos alternativos.
Eles recebem esse nome porque não são oferecidos por bancos e corretoras, mas apenas por plataformas especializadas em captações de crowdfunding.
Nesse tipo de investimento, você pode fazer parte de um grupo de investidores que financia ou se torna sócio de projetos promissores, selecionados com base em sua qualidade, segurança e potencial de retorno.
No projeto Agro SL Grãos, por exemplo, os investidores puderam financiar a produção e comercialização de culturas altamente lucrativas através da Bloxs, plataforma de crowdfunding autorizada pela CVM.
Esse investimento direto no agronegócio foi captado na modalidade dívida e prevê remunerações fixas e variáveis conforme o seguinte fluxo de pagamentos, para uma cota mínima de participação de R$ 5.000:
Perceba que a rentabilidade-alvo desse investimento, calculada na taxa interna de retorno, é de 17,45% ao ano, muito acima da média de mercado.
A recomendação dos principais especialistas em investimentos é que você tenha entre 20% e 30% de projetos como esse na sua carteira, diversificando os setores.
Conheça mais opções seguras de investimento direto clicando aqui.
Leia também: Faltam ativos reais na sua carteira? Veja quanto está deixando de ganhar…
Quais são os riscos da renda fixa?
Os títulos públicos do Tesouro Direto e privados protegidos pelo FGC são extremamente seguros, mas é preciso observar a liquidez e a chamada “marcação a mercado”.
Geralmente, a rentabilidade prometida só é paga na data de vencimento e muitos títulos não permitem o resgate antes desse prazo.
No caso do Tesouro Direto, você pode vender os papéis no mercado secundário antes do vencimento, mas, nesse caso, ficará sujeito às condições de oferta e demanda do momento.
Dessa forma, pode ser que você tenha ganhos ou perdas de capital em uma venda antecipada.
E não podemos nos esquecer dos custos e impostos. Confira na imagem abaixo como é feita a tributação nesse tipo de investimento:
Se você estiver investindo em projetos da economia real, numa operação de crédito, por exemplo, o risco é o de inadimplência da sociedade investida.
No entanto, vale lembrar que as ofertas de crowdfunding passam por um rigoroso processo de análise de crédito antes de serem abertas.
O processo de análise considera os seguintes fatores:
- Saúde financeira das empresas;
- Viabilidade do projeto;
- Idoneidade e capacidade de execução dos empreendedores;
- Rentabilidade projetada;
- Garantias oferecidas.
Na Bloxs, por exemplo, essa avaliação é extremamente rigorosa. A cada 100 projetos submetidos para análise, apenas 1 é aprovado.
Leia também: 7 motivos que explicam por que a Bloxs é confiável
Investimentos alternativos são seguros e rentáveis
Os investimentos alternativos foram regulados pela CVM em 2017 através da instrução normativa 588.
A legislação permite que empresas com receita anual de até R$ 10 milhões emitam títulos de dívida ou participação societária nessa modalidade de investimento, com dispensa automática de registro da oferta e do emissor no órgão responsável.
Para proteger os investidores, uma das condições é que as plataformas de investimento passem pelo processo de autorização junto à CVM.
A Bloxs é uma plataforma de investimentos alternativos autorizada pela autarquia nos termos do Ato Declaratório 16.489, de 19 de julho de 2018.
Confira mais sobre o investimento na Bloxs no vídeo a seguir:
Abra sua conta grátis e aproveite as vantagens de investir com a Bloxs