A evolução dos investimentos alternativos no Brasil tem surpreendido grande parte do mercado de capitais nos últimos anos, graças ao seu rápido processo de amadurecimento e consolidação.
Prova disso foi o recente anúncio de fusão de duas grandes gestoras de ativos alternativos no país: a Jive Investments e a Mauá Capital. Juntas, as duas casas terão R$ 13 bilhões de ativos sob gestão e mais de 88 mil cotistas.
Quer entrar no mundo dos ativos reais? Faça parte da comunidade Bloxs no Telegram!
A intenção dessa iniciativa é explorar as sinergias e a expertise acumuladas por seus profissionais ao longo de mais de uma década de atuação em mercados como infraestrutura, setor imobiliário, private equity, ativos judiciais, distressed assets, entre outros.
Para entender melhor essa operação e sua importância para o ecossistema de investimentos alternativos, elaboramos um artigo completo que abordará os seguintes tópicos:
- Jive e Mauá anunciam fusão para ampliar atuação em investimentos alternativos
- União perfeita de interesses e projetos
- Gestoras buscam aprofundar sinergias e ampliar escopo de atuação
- Abertura do mercado para o varejo
- Crowdfunding oferece novas oportunidades para pequenas empresas e investidores comuns
Jive e Mauá anunciam fusão para ampliar atuação em investimentos alternativos
Dois players de grande representatividade no mercado de investimentos alternativos resolveram unir forças para formar uma gestora que terá sob seu guarda-chuva um portfólio de R$ 13 bilhões em ativos.
De um lado está a Jive Investments, plataforma integrada com foco na originação, aquisição e recuperação de créditos inadimplidos, imóveis em situação complexa, recebíveis judiciais e outros ativos classificados como “distressed”, ou seja, pertencentes a empresas com dificuldade de caixa e que precisam de liquidez para cumprir obrigações de curto prazo, especialmente em recuperações judiciais.
Faça parte da nossa lista de interesse em Ativos Judidicias.
De outro está a Mauá Capital, gestora fundada em 2008 por Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do Banco Central, mais concentrada em oportunidades no mercado imobiliário. Posteriormente, também passou a administrar fundos de crédito privado e de ativos diretamente ligados à economia real, como infraestrutura.
União perfeita de interesses e projetos
Em entrevista ao portal Infomoney, Brunno Bagnariolli, CIO da Mauá, afirmou que a união busca aproveitar a complementaridade de ambas as casas na gestão de fundos alternativos, bem como a experiência de seus executivos no mercado de capitais:
“É um passo largo para a criação do maior e mais amplo ecossistema de investimentos alternativos”
Brunno Bagnariolli
A operação ocorre no momento em que a Mauá passava por uma redefinição do seu escopo de atuação, saindo do segmento de ativos líquidos, como fundos multimercados, para se concentrar naquilo que a gestora sabe fazer de melhor: investir na economia real.
No caso da Jive, a gestora buscava um nome de peso para o seu conselho de administração, após o grande aporte realizado pela XP Inc. no ano passado, quando a empresa de Guilherme Benchimol garantiu uma participação de 20% em seu capital.
Com a negociação, Luiz Figueiredo, que já ocupou a mais importante diretoria do Banco Central, será o chairman da nova companhia, que se tornará um dos mais significativos players do mercado de alternativos no país.
A fusão entre a Jive e a Mauá não gerará mudanças para os atuais investidores de ambas as plataformas, já que, como ressalta Brunno Bagnariolli:
Aqui o jogo é somar. O que está hoje nos fundos não muda, estamos apenas agregando expertise e mais gente inteligente para opinar.
Brunno Bagnariolli
Gestoras buscam aprofundar sinergias e ampliar escopo de atuação
A ideia é não apenas completar a atuação das casas, mas também ampliar sua carteira de fundos e também fazer a aquisição de outras gestoras relevantes do segmento, no intuito de aprofundar a diligência do seu processo decisório.
Ao falar sobre a operação, Felipe Souto, CEO do Grupo Bloxs, composto por diferentes plataformas de originação e estruturação de ativos alternativos:
A fusão entre a Jive e a Mauá corrobora a evolução do ecossistema de alternative assets no país, bem como sua relevância na carteira de grandes gestores para proteção e diversificação de portfólio com ativos da economia real que oferecem enorme potencial de valorização no longo prazo.
Felipe Souto
Abertura do mercado para o varejo
Felipe também comentou a intenção da Jive de lançar em breve fundos alternativos abertos para o varejo, ressaltando o pioneirismo da Bloxs nesse segmento.
A entrada da XP permitiu que a Jive tivesse acesso à sua imensa rede de agentes autônomos, aumentando sua capilaridade, inclusive com o público de varejo. A Bloxs nasceu com a proposta de abrir esse mercado ao pequeno investidor, permitindo que diversifique sua carteira como os grandes investidores, em setores como agronegócio e energia renovável.
Felipe Souto
Desde a sua fundação, em 2018, a Bloxs já captou mais de R$ 100 milhões em cerca de 60 projetos captados com sucesso, que já distribuíram mais de R$ 20 milhões aos investidores em oportunidades como:
- Agronegócio
- Energia renovável
- Setor imobiliário
- Ativos judiciais, e muito mais.
Crowdfunding oferece novas oportunidades para pequenas empresas e investidores comuns
O mercado de investimentos alternativos costumava estar restrito a investidores profissionais e grandes fortunas, em razão das regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por conta das características de risco e liquidez dos ativos.
Em 2017, no entanto, a autarquia regulamentou o crowdfunding, modalidade de investimento coletivo em que um grupo de investidores se une para financiar empresas e projetos do seu interesse através de plataformas autorizadas, como a Bloxs.
Nesses últimos cinco anos, o crowdfunding de investimento já cresceu mais de 20 vezes no Brasil, com destaque para captações destinadas a oportunidades inéditas para o varejo, como vinhos finos, ativos florestais, energia solar e muito mais.
Faça parte da nossa lista de interesse em energia.
Além disso, o investimento participativo permite que pequenas empresas tenham acesso ao mercado de capitais para diversificar suas fontes de financiamento e alavancar seus negócios, em um mercado totalmente regulado pela CVM.
Se você também deseja diversificar seus investimentos com ativos alternativos de alta qualidade, como créditos judiciais, dívida privada e participação em empresas e projetos da economia real, basta fazer um cadastro rápido na plataforma da Bloxs para ter acesso a uma gama diversificada de ofertas que cobrem os setores mais dinâmicos e promissores da nossa economia.
A Bloxs é a maior plataforma de crowdfunding atuando segundo as regras da CVM e foi eleita pela Daily Finance como das 100 melhores startups brasileiras. Conheça nosso portfólio de ofertas e comece agora mesmo a dar seus primeiros passos no mundo dos investimentos alternativos.