As empresas de energia na bolsa são consideradas defensivas, mas apresentam riscos que o investidor precisa levar em consideração.
Isso porque o setor elétrico brasileiro é bastante complexo, concentrado e suscetível a interferências políticas e regulatórias.
Além disso, muitas empresas que compõem o Índice de Energia Elétrica (IEE) da B3 são estatais e têm um longo histórico de ineficiência na prestação dos seus serviços.
Essa ineficiência, evidentemente, compromete sua lucratividade, sua capacidade de investimento e sua distribuição de dividendos.
Sem falar que as ações das empresas de energia elétrica na bolsa sofrem com as oscilações naturais do mercado financeiro.
Essas características exigem que o investidor pense muito bem antes de alocar seu capital em empresas de energia na bolsa brasileira.
Uma alternativa para quem deseja investir em boas empresas de energia, sem os riscos do mercado financeiro, é investindo diretamente no setor.
As vantagens do investimento direto é que seu capital está protegido contra as oscilações da bolsa e interferências políticas, e você ainda obtém uma rentabilidade muito superior à média do mercado.
Quer entender melhor como investir diretamente em sólidos projetos no setor de energia, com garantias robustas e retorno rápido do seu investimento?
Então, continue a leitura deste artigo que a Bloxs preparou especialmente para você, que quer investir com segurança em geração de eletricidade, mas não quer ficar exposto aos riscos das empresas de energia na bolsa de valores.
Entre os assuntos que abordaremos, você saberá mais sobre:
- Como funciona o setor elétrico brasileiro?
- Quais são as empresas de energia na bolsa?
- Empresas de geração de energia
- Empresas de transmissão de energia
- Empresas de distribuição de energia
- Quais são as empresas de energia pagadoras de dividendos?
- Quais são os riscos das empresas de energia na bolsa?
- Como investir em energia sem os riscos das empresas de energia na bolsa?
- Por que investir diretamente em geração de energia?
- Como investir em projetos de energia solar?
- Onde as empresas de energia estão buscando capital?
Como funciona o setor elétrico brasileiro?
O setor elétrico brasileiro abrange as atividades de geração, transmissão e distribuição de energia das unidades produtoras até as unidades consumidoras.
Por isso, as empresas de energia na bolsa atuam em uma ou mais das seguintes áreas:
- Geração: é a produção da energia em si através de hidrelétricas, usinas eólicas, termelétricas, etc.
- Transmissão: é a etapa intermediária entre a geração e a distribuição, em que a energia é transportada até as concessionárias através de linhões e subestações de alta tensão.
- Distribuição: é a fase final do processo, em que a energia chega aos consumidores por meio de uma concessionária.
Apesar de ter uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo, o Brasil ainda depende muito da energia hidráulica.
Isso faz com que nosso sistema elétrico fique muito suscetível a efeitos climáticos adversos, como os recorrentes períodos de seca.
Apesar disso, nos últimos anos, a participação de outros modais de geração vem aumentando, principalmente a energia eólica, solar, biomassa e gás natural.
Faça parte da nossa lista de interesse em energia.
As principais fontes geradoras de eletricidade no Brasil são as seguintes:
- Hidrelétrica: 63,5%;
- Eólica: 9,1%;
- Biomassa: 8,9%;
- Gás Natural: 8,1%;
- Petróleo e carvão: 7,4%;
- Solar: 1,7%;
- Nuclear: 1,2%.
A energia gerada por essas fontes pode ser comercializada em leilões de distribuição ou diretamente com grandes consumidores, como indústrias.
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Quais são as empresas de energia na bolsa?
As empresas de energia na bolsa dividem-se entre geradoras, transmissoras e distribuidoras.
É importante frisar que existem empresas que atuam exclusivamente em cada um desses segmentos – as chamadas “empresas puras” –, como também aquelas que operam em dois ou mais segmentos – as chamadas “empresas integradas”.
Por exemplo, a Taesa (TAEE11) é considerada uma transmissora pura, pois só opera linhões e subestações de alta tensão, enquanto a CPFL (CPFE3) é considerada uma empresa integrada, já que possui operações de geração, transmissão e distribuição.
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Empresas de geração de energia
As empresas geradoras de energia são responsáveis por instalar e operar a infraestrutura necessária para produzir energia, como hidrelétricas e usinas eólicas ou fotovoltaicas.
A produção de energia elétrica enfrenta dois riscos principais: o risco climático, devido à dependência dos índices pluviométricos na maioria dos métodos de geração, e o risco regulatório, uma vez que a maior parte da receita das empresas desse setor está vinculada ao ambiente regulado pelo governo.
As principais empresas de energia na bolsa que atuam no segmento de geração são:
- Cesp (CESP6)
- AES Tietê (TIET11)
- CPFL Renováveis (CPRE3)
- Eneva (ENEV3)
- EDP Brasil (ENBR3)
- Engie (EGIE3)
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Empresas de transmissão de energia
As empresas transmissoras de energia são responsáveis por instalar e operar a infraestrutura necessária para transportar a energia das geradoras até as concessionárias, como linhões e subestações de alta tensão.
O setor de transmissão é reconhecido como o mais estável e seguro dentro do sistema elétrico, pois suas receitas são constantes e ajustadas conforme a inflação, além de não dependerem da quantidade de energia transportada até as concessionárias.
As principais empresas de transmissão de energia na bolsa são:
- Taesa (TAEE11)
- ISA Cteep (TRPL4)
- Alupar (ALUP11)
- CPFL Energia (CPFE3)
- Energisa (ENGI3)
- Equatorial (EQTL3)
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Empresas de distribuição de energia
As empresas distribuidoras de energia são responsáveis por instalar e operar a infraestrutura necessária para levar a eletricidade até os consumidores finais.
O segmento de distribuição é considerado o mais arriscado por estar mais exposto ao consumidor final – risco de inadimplência – e à regulamentação tarifária imposta pela Aneel.
Ou seja, as distribuidoras não têm autonomia para estabelecer sua política tarifária.
Por isso, suas margens de lucro estão atreladas à eficiência com que investem e controlam seus custos e perdas.
As principais empresas de distribuição de energia na bolsa são:
- Equatorial (EQTL3)
- Energisa (ENGI3)
- Light (LIGT3)
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Quais são as empresas de energia pagadoras de dividendos?
As empresas de energia estão entre as que mais pagam dividendos, entre elas:
- Taesa (TAEE11)
- Engie Brasil (EGIE3)
- Copel PNB (CPLE6),
- Transmissão Paulista (TRPL4),
- Copel ON (CPLE3),
- Eletrobras (ELET6),
- Eletrobras ON (ELET3),
- Cemig (CMIG4),
- CPFL Energia (CPFE3) e
- Cesp (CESP6
Quais são os riscos das empresas de energia na bolsa?
As empresas de energia na bolsa atuam em um ambiente altamente controlado e suscetível a riscos climáticos, regulatórios e políticos.
Por causa disso, grande parte da sua margem de lucro depende da sua capacidade de investimento e eficiência operacional.
Mesmo assim, muitos se lembram da redução forçada de tarifas ocorrida durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, por meio da Medida Provisória 579.
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A justificativa para a “canetada” foi que o custo da energia no Brasil era muito caro e isso prejudicava o desenvolvimento econômico do país.
Para se ter uma ideia do impacto dessa medida no setor elétrico, o custo da MP 579/2012 era equivalente a um ano da receita das distribuidoras de energia.
O efeito dessa medida acabou sendo completamente o contrário do pretendido, pois os consumidores tiveram que arcar com os custos posteriormente por meio de aumentos na conta de luz.
Além disso, o risco climático e de gestão também assombra os investidores de empresas de energia na bolsa.
Os períodos de seca têm sido cada vez mais comuns, o que aumenta os custos de geração e distribuição de energia no país.
Como vimos, as margens de lucro das empresas de energia na bolsa dependem do controle de custos e da eficiência na gestão.
Isso, evidentemente, impacta na distribuição de dividendos aos acionistas.
Além de tudo isso, as ações das empresas de energia na bolsa sofrem com a volatilidade natural do mercado.
Perceba, no gráfico abaixo, o comportamento das ações da Energisa nos últimos anos.
A Energisa é a quinta maior distribuidora de energia elétrica do país, responsável por atender 8 milhões de consumidores em 11 estados, ou seja, quase 10% da população brasileira.
Embora a empresa tenha crescido acima do país durante grande parte dos últimos 10 anos, suas ações, desde o início de 2019 até agosto de 2021, praticamente não avançaram, variando negativamente de R$ 16,50 a R$ 10,15.
Considerando os custos para carregar a posição e a inflação do período, muito provavelmente os investidores dessa empresa perderam poder de compra nos últimos anos.
Note também, no gráfico abaixo, que a mesma realidade se aplica à Light (LIGT3), empresa integrada de energia elétrica no Brasil, que atua nos segmentos de geração, distribuição e comercialização de energia.
O gráfico mostra como o comportamento da LIGT3, uma das empresas de energia da bolsa, é instável e volátil, mesmo se considerarmos um amplo período, que no caso vai de 2003 até agosto de 2021. As altas são sempre graduais, mas as quedas costumam ocorrer de forma repentina e acentuada, gerando instabilidade no portfólio dos seus investidores.
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Como investir em energia sem os riscos das empresas de energia na bolsa?
Se você quer investir no setor de energia, sem ficar refém do sobe e desce da bolsa, investir via CIC ou operações estruturadas são as melhores opções.
Nesses modelos de investimento, é possível realizar o financiando ou se tornando sócio do empreendimento.
Tudo é feito dentro das regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é o órgão responsável por fiscalizar as ofertas públicas desse tipo no país.
Através de uma plataforma autorizada e regulada pela CVM, como a Bloxs, você pode investir diretamente nesses projetos de forma 100% online, a um custo extremamente acessível.
Com a Bloxs, você pode financiar ou se tornar sócio de usinas solares fotovoltaicas capazes de entregar um retorno muitas vezes superior a 20% ao ano.
Por que investir diretamente em geração de energia?
Ao investir diretamente em projetos de geração de energia via crowdfunding, como usinas fotovoltaicas, você tem benefícios como:
- Proteção contra a inflação no longo prazo;
- Rápido retorno do investimento;
- Rentabilidade acima da média;
- Exposição a um setor que tende a crescer mais de 50% nos próximos anos;
Além disso, investir em energia solar é uma forma segura de obter renda recorrente em um mercado em forte crescimento no Brasil.
Isso porque, antes da instalação dos painéis fotovoltaicos, é feito um planejamento financeiro detalhado para que as usinas tenham máxima eficiência e gerem retorno rapidamente.
Como investir em projetos de energia solar?
A Bloxs é a plataforma líder em oportunidade de investimento em usinas solares comerciais no Brasil.
Uma das captações no segmento que mais fizeram sucesso na Bloxs foi o projeto TMX Energy II que, em pouquíssimo tempo, levantou R$ 5 milhões, um recorde nessa modalidade de investimento no Brasil.
Foram mais de 465 investidores interessados em obter renda mensal com os resultados do projeto que visa uma potência instalada de 1,3MWp em Montes Claros/MG, uma das cidades mais ensolaradas do país.
Escolhida como uma das 100 melhores startups brasileiras pelo portal Daily Finance, a Bloxs já estruturou diversas operações de alta qualidade, captando milhões de reais em projetos como:
- TMX Energy – R$ 2,17 milhões
- Sunfor Energia RJ – R$ 1,2 milhão
- Arion Geração Solar MG – R$ 1,6 milhão
- CGC Energia Solar SP – R$ 1,59 milhão
- Solar21 Condomínios – R$ 1,2 milhão
Onde as empresas de energia estão buscando capital?
Os empreendedores do setor de energia não precisam mais ficar à mercê dos bancos, isso porque existem fintechs, como a Bloxs, que fornecem soluções de investimento no setor.
Um bom exemplo foi a captação do projeto TMX II, que captou recursos sem precisar recorrer aos bancos tradicionais.
E em apenas 20 dias, captou R$ 5 milhões de reais, tornando-se a maior captação de energia via crowdfunding do país.
O melhor de tudo é que a Bloxs oferece fácil acesso a investimento em energia através de operações estruturadas, como CRIs, debêntures, CIC, entre outras operações.
Se você quer diversificar suas fontes de renda, sem os perigos das empresas de energia na bolsa, o processo é muito simples.
Basta você se cadastrar gratuitamente na Bloxs para saber em primeira mão quando a próxima captação de energia solar será aberta. E não deixe de entrar para o nosso grupo no Telegram para receber conteúdos exclusivos sobre investimentos alternativos.
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