O ecossistema de inovação do Brasil é o mais pujante da América Latina e um dos mais relevantes do mundo.
A cada ano, cresce o número de “unicórnios” brasileiros, isto é, startups que atingiram a incrível marca de US$1 bilhão em valor de mercado com capital fechado.
Estamos falando de empresas cujos serviços estão cada vez mais presentes em nossa rotina, como iFood, 99, Gympass, Hotmart, Ebanx, entre várias outras.
Não é à toa que elas estejam na mira de grandes empresas e fundos de private equity, como Softbank e Blackstone, além de nomes lendários do mercado financeiro, como o conglomerado Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett.
Sem dúvida, investir em empresas fora da bolsa de valores e com potencial de se tornarem unicórnios é uma excelente estratégia de diversificação, já que permite ter acesso a projetos de alta qualidade na economia real, sem o vaivém constante do mercado financeiro.
Se você deseja saber mais sobre o mercado de startups no Brasil e como fontes alternativas de financiamento estão permitindo que novas empresas cresçam com a entrada de novos investidores, continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre os seguintes tópicos:
“Unicórnios“ brasileiros chamam cada vez mais a atenção de grandes investidores
Estamos vendo uma verdadeira proliferação de empresas que usam a tecnologia de forma criativa e intensiva para resolver os mais complexos gargalos da nossa economia nos últimos anos.
De acordo com um levantamento detalhado feito pela Distrito, empresa que fornece relatórios de inteligência sobre startups do Brasil, já tínhamos 21 “unicórnios” operando em nosso país, o que ressalta a maturidade do nosso ecossistema de inovação.
As startups são empresas que possuem modelos inovadores de negócio, porém, muitas vezes, precisam validar suas operações para conseguir atrair cada vez mais capital para o seu crescimento.
O investimento em startups se dá, majoritariamente, por meio do chamado “capital de risco”, ou venture capital, em que o foco maior está no crescimento e ganho de escala da empresa, para uma futura venda estratégica de participação.
Primeira geração de unicórnios
Como ressalta o relatório “Corrida dos Unicórnios” da Distrito, a primeira geração de unicórnios brasileiros surgiu em 2011 e o tempo médio que essas empresas levaram para atingir o valor de mercado de US$1 bilhão foi de 6,9 anos.
Entre essas empresas, destacam-se modelos inovadores de marketplace, principalmente porque o setor oferece uma boa estratégia de crescimento, ao permitir que empresas ofereçam seus produtos de forma conveniente em uma plataforma tecnológica completa. Além disso, a startup proprietária da solução consegue garantir uma fonte recorrente de receita através de parcerias e contratos de longo prazo.
Segunda geração de unicórnios surge durante a pandemia
Já a segunda geração de unicórnios brasileiros surgiu em 2020, quando os juros baixos e a ampla liquidez no mundo permitiu que as melhores empresas brasileiras atraíssem capital qualificado para o seu crescimento.
Além disso, o sucesso dos unicórnios de primeira geração e o amadurecimento do ecossistema brasileiro incentivou a entrada de founders mais experientes em nosso mercado de inovação, contribuindo para o desenvolvimento ainda maior do setor.
Essa geração possui founders mais experientes fundando empresas pela segunda vez e com aprendizado da observação do que aconteceu com as empresas da primeira geração.
O grande destaque da segunda geração de unicórnios brasileiros é o aumento da representatividade do segmento de software como um serviço, com participação de 36,4%.
No que se refere ao público-alvo, também houve um foco maior no B2B, como destaca a própria Distrito:
No segmento B2B as startups têm oportunidade de ofertar produtos mais customizados e/ou consultorias, cobrando tickets mais altos. Paralelamente, elas conseguem validar as hipóteses do produto para tração em escala, o que favorece a adoção desse modelo em estágios mais iniciais das startups.
Terceira geração de unicórnios pela frente?
Enquanto a primeira geração de startups bilionárias do Brasil levou mais tempo para comprovar o seu negócio e atrair capital, a segunda geração contou com founders mais experientes e maior liquidez de empresas e fundos de private equity para crescer de forma mais acelerada.
Segundo a Distrito, a terceira geração de unicórnios brasileiros terá um crescimento ainda mais acelerado, principalmente em vista da maturidade do mercado nacional e da maior disposição dos investidores em participar de IPOs.
A transformação digital se expandindo pelos setores e a disponibilidade de cada vez mais tecnologias (como a chegada do 5G) para usos comerciais, o que permite escala, rapidez e novos modelos de negócio.
Cabe lembrar ainda que, no ano passado, entrou em vigor o Marco Legal das Startups, fornecendo mais segurança jurídica e um ambiente regulatório favorável para empresas inovadoras.
Isso permitiu inclusive que órgãos governamentais contratem startups para aumentar sua produtividade e desburocratizar a administração pública, prestando melhores serviços aos cidadãos.
Novo mercado de capitais para empresas inovadoras
A inovação também chegou ao sistema financeiro brasileiro, permitindo que as empresas tivessem acesso a novas formas de captação e os investidores pudessem diversificar melhor suas alocações, expondo seu capital a setores de alto crescimento.
A regulação do crowdfunding é o extraordinário avanço dessa modalidade de investimento nos últimos anos mostrou que o ecossistema de inovação brasileiro estava carente de opções direcionadas a empresas de capital fechado e à economia real.
Além disso, o surgimento de plataformas tecnológicas, como a Bloxs, voltadas aos investimentos alternativos, permitiu que investidores comuns tivessem acesso a oportunidades antes restritas a grandes fortunas e investidores qualificados.
Sem dúvida, o crescimento e o amadurecimentos das startups brasileiras abriram novas avenidas de avanço dos investimentos alternativos inclusive entre investidores institucionais que buscam realizar alocações estratégicas em segmentos promissores e em rápida expansão.
Como mostra o relatório da Distrito, estamos prestes e registrar mais uma onda de investimentos capaz de criar a terceira geração de unicórnios brasileiros, exigindo cada vez mais tecnologia financeira para viabilizar esses negócios.
Nesse sentido, é fundamental contar com plataformas como a Bloxs for Business, que atua como hub de negócios pensado para simplificar o acesso ao mercado de capitais através de operações estruturadas, como:
- CRI: títulos de dívida, lastreados em recebíveis da atividade imobiliária (ex: vendas, aluguéis futuros) ou outros ativos (ex: terreno, imóveis).
- CRA: títulos de dívida, lastreados em recebíveis ou outros ativos da atividade agropecuária.
- CCB: título de dívida, emitido em favor de uma instituição financeira (ex: bancos, SCDs).
- Antecipação de recebíveis: acesso a liquidez de vendas negociadas a prazo (duplicatas) ou através de cartões de crédito.
- Direitos creditórios: acesso a liquidez de créditos reconhecidos pela justiça como devido, fruto de ações já transitadas em julgado na esfera pública ou privada.
- Sócio estratégico: identificação de um sócio que possa alavancar operacionalmente os negócios de uma empresa (ex.: de ganho de sinergias, abertura de novos canais).
- Venda de participação: aquisição de uma parte da empresa, a fim de capitalizá-la e melhorar sua governança para projetos de crescimento.
- Tokenização: uso da tecnologia blockchain para estruturação e emissão de tokens lastreados em ativos como consórcio, obras de arte, etc.
Acesse agora mesmo a plataforma Bloxs for Business e saiba como essa inovadora plataforma de investimentos alternativos pode ajudar a alavancar o crescimento da sua empresa.