A inflação é a deterioração do poder de compra do dinheiro ao longo do tempo. Ela é medida com base nos preços médios de uma cesta de produtos e serviços de uma economia durante determinado período.
Entender esse importante fenômeno é fundamental para investir bem, pois, se o retorno de uma aplicação ficar abaixo do índice de referência de preços, sua rentabilidade real é negativa, ou seja, você perdeu poder aquisitivo com esse investimento.
Por isso, diversificar a carteira com diferentes classes de ativos, desde a renda fixa e variável tradicional até os investimentos alternativos, é indispensável para reduzir o risco de uma perda patrimonial que você não estava esperando.
Como veremos neste artigo, uma das estratégias mais eficazes para o sucesso dos investimentos no longo prazo é o nível de correlação dos componentes da sua carteira, o qual deve ser o menor possível.
E os ativos reais, diretamente ligados à economia real, são excelentes para proteger e rentabilizar qualquer carteira focada em geração de valor segura e consistente ao longo do tempo.
Os tópicos que vamos abordar são os seguintes:
O que é inflação?
A inflação mede o nível de crescimento dos preços de produtos e serviços em uma dada economia.
Na prática, ela indica que o custo de vida está aumentando, pois o valor de bens e serviços essenciais, como alimentos, transporte, energia, entre outros, está subindo e, por isso, é necessária uma quantidade maior de dinheiro para sua aquisição.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
Inflação é o nome dado à variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população. O resultado mostra se os preços aumentaram ou diminuíram de um mês para o outro.
O IBGE é responsável por calcular os índices de preços que servem de referência para a determinação das taxas de juros da economia e a correção dos contratos, sendo o mais importante o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O IPCA é usado, por exemplo, para a emissão de títulos de dívida do governo, como o Tesouro IPCA+.
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A cesta de produtos considerada pelo IBGE para calcular a inflação no Brasil leva em consideração o que a população consome e quanto do rendimento familiar é gasto em cada produto:
- Arroz
- Feijão
- Passagem de ônibus
- Material escolar
- Médico
- Cinema, entre outros.
Os aumentos dos índices de preços podem ser provocados por diferentes fatores, tais como:
- Maior demanda por bens e serviços;
- Maiores custos de produção;
- Expectativas de altas futuras nos preços, a chamada “inércia inflacionária”;
- Aumento do volume de dinheiro em circulação na economia.
Saiba mais sobre inflação significado no vídeo a seguir:
Qual é a inflação oficial?
É a taxa de variação de preços medida pelo IPCA e que serve de referência para o governo executar a política monetária, definir a taxa de juros e permitir a correção de contratos.
Qual é a diferença entre o INPC e o IPCA?
Ambos são índices de inflação, porém o INPC considera uma cesta de produtos e serviços mais consumidos por famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos, enquanto o IPCA é mais abrangente, ao considerar o orçamento das famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.
Como o IPCA é calculado?
Todos os meses, o IBGE faz um levantamento dos preços em 13 áreas urbanas do país, considerando cerca de 430 mil preços em 30 mil estabelecimentos diferentes. Todos esses valores são, então, comparados com os preços aferidos no mês anterior. O resultado é a variação geral do seu custo para o consumidor no período.
Qual INPC de 2021?
A inflação acumulada 2021, medida pelo índice nacional de preços ao consumidor, fechou o ano com alta de 10,16%, quase o dobro do que foi registrado em 2020, quando a variação de preços dos produtos consumidos pelas famílias de menor renda foi de +5,45%.
Se você deseja saber quanto está a inflação hoje, basta acessar o site oficial do IBGE clicando aqui. Para quem deseja saber: qual o acumulado da inflação? Ou: qual é a inflação acumulada em 2021? A resposta é que o IPCA subiu bastante no ano passado, acumulando uma alta de 10,06%, e o INPC, de 10,16%.
Como se proteger contra os aumentos de preços e juros na economia?
Sem dúvida, a alta do valor dos bens e serviços é um fenômeno capaz de afetar os hábitos de consumo e a qualidade de vida das famílias, já que, muitas vezes, os aumentos salariais não acompanham o IPCA.
Dessa forma, a perda de poder aquisitivo faz com que a população consuma menos, o que reduz o crescimento econômico e o desenvolvimento do País.
Além disso, quando o IPCA estoura o teto da meta definida pelo Banco Central, a resposta é quase sempre na forma de aumentos de juros básicos pela taxa Selic, que serve de referência para os juros dos empréstimos e financiamentos.
Dessa forma, tudo fica mais caro, as empresas não conseguem se capitalizar, e a atividade econômica sofre retração.
Para você se proteger desse cenário adverso, a melhor estratégia é diversificar seus investimentos, buscando taxas de retorno acima do IPCA e reduzindo suas alocações em ativos de risco, como ações na bolsa de valores.
LEIA MAIS: Vai investir em ações? Os riscos podem ser maiores do que você pensa.
Nesse cenário, é muito importante que você tenha na carteira ativos geradores de renda, que apresentam as seguintes características:
- Realizam pagamentos recorrentes na sua conta bancária, dentro dos prazos acordados;
- Pertencem a setores sólidos e resilientes, como agronegócio, energia, telecomunicações, etc.
- São lastreados em ativos reais e resistentes às altas do IPCA;
- Têm pouca ou nenhuma correlação com os ativos tradicionais do mercado financeiro;
- São oferecidos em mercados regulados e seguros.
Uma das formas mais acessíveis e seguras de adicionar ativos geradores de renda no seu portfólio é participando de captações de crowdfunding.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo totalmente regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, desde sua implementação, vem atraindo cada vez mais investidores comuns, que agora podem participar de projetos que antes não estavam ao seu alcance, como:
- Construção de usinas solares;
- Aquisição de imóveis de alto padrão para renda;
- Financiamento de projetos de telecomunicações;
- Investimento em startups e negócios em expansão;
- Aquisição e venda de cabeças de gado;
- Montagem de carteira de vinhos finos para investimento.
A Bloxs é uma plataforma autorizada pela CVM para fazer captação de projetos como esses e, desde a sua criação, já viabilizou mais de R$100 milhões em investimentos diretos na economia real.
Se você também deseja investir em ativos geradores de venda e se proteger contra os aumentos dos preços da economia, é muito fácil. Basta você se cadastrar gratuitamente em nossa plataforma e conferir nosso portfólio exclusivo de ofertas.
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