A rentabilidade real de um investimento é o seu retorno bruto, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os custos e os impostos.
No último ano, os investidores que não fizeram uma diversificação inteligente das suas carteiras, com investimentos lastreados em ativos reais, tiveram muita dor de cabeça com o retorno negativo do mercado de renda fixa.
Fundos DI e o Tesouro Selic, por exemplo, muito utilizados para guardar a reserva de emergência, perderam feio para a inflação nos últimos 12 meses.
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E quem investe em ações também não teve vida fácil, já que o Ibovespa continua extremamente vulnerável à turbulência política, ao risco fiscal e à desaceleração do crescimento da China, principal destino das nossas commodities.
Já quem investe em bons projetos da economia real através do crowdfunding está conseguindo evitar a alta volatilidade da bolsa de valores e o baixo retorno dos títulos de renda fixa, sem abrir mão da alta rentabilidade.
Vamos entender melhor o conceito de rendimento real e diversificação inteligente para mostrar como você pode fugir das armadilhas da inflação e aumentar seu patrimônio com muita segurança e rentabilidade no longo prazo.
O que é rentabilidade real e nominal?
A rentabilidade nominal de um investimento considera apenas seu retorno bruto, sem descontar a inflação durante o período, os custos e os impostos. A inflação é um aspecto importante na hora de investir, pois ela representa a perda de poder aquisitivo do dinheiro no tempo.
Assim, quando o retorno de um investimento é menor que a inflação acumulada em determinado período, significa que o investidor teve uma perda patrimonial, ou seja, ficou mais pobre, já que o montante obtido ao final não é suficiente para manter o mesmo padrão de consumo do início da operação.
Daí a importância de saber qual é a rentabilidade real de um investimento, ou seja, quanto sua aplicação rendeu acima da inflação, já descontados os custos e os impostos. Saiba mais sobre como o IPCA pode impactar seus investimentos no vídeo abaixo:
Como calcular a rentabilidade real?
O cálculo da rentabilidade real de um investimento não é tão simples. Mas uma boa aproximação seria pegar o retorno bruto e descontar os custos, os impostos e a inflação do período.
Quando descontamos apenas os custos e impostos do retorno bruto – sem considerar a inflação –, temos a rentabilidade líquida.
Para quem tem dúvidas de como calcular rentabilidade nominal e real, a conta exige um pouco de conhecimento de matemática financeira para fazer as transformações corretas de porcentagens e valores decimais:
Rentabilidade Real = { [ ( 1 + Rendimento Líquido) / (1 + Inflação) ] – 1} x 100
Para exemplificar, se o rendimento líquido de um investimento for de 10% e a inflação durante o período for de 4,5%, utilizando a fórmula acima, chegamos à rentabilidade real de 5,26%, e não 5,5%, como muitos fazem, simplesmente subtraindo (10%) – (4,5%). Essa diferença de 0,24% pode parecer pequena, mas não deve ser desprezada.
Para calcular a rentabilidade real de um investimento, basta você deduzir a inflação do retorno bruto obtido durante o período em que o dinheiro permaneceu aplicado. Suponhamos que você tenha investido R$10.000 no Tesouro Selic de agosto de 2020 a agosto de 2021.
Veja no gráfico abaixo que, no período mencionado, o IPCA variou de 2,31% para acumulado foi de 8,99%, enquanto a taxa Selic variou de 2% a 5,25% ao ano.
Qual investimento oferece rentabilidade real?
No atual cenário de investimento, é difícil encontrar opções que remunerem bem o capital, com rentabilidade real positiva, risco controlado e sem fortes oscilações.
Perceba no gráfico abaixo o comportamento do IPCA nos últimos 12 meses e o do CDI no mesmo período, que serve de referência para a maioria dos títulos de renda fixa, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), entre vários outros.
Leia mais: CDI: entenda o que é, quanto rende e como lucrar com ele
Os fundos DI, por exemplo, que muitas pessoas usam para guardar sua reserva de emergência, costumam oferecer um rendimento de 100% do CDI que, por sua vez, segue de perto a Selic, taxa básica de juros da economia.
Leia mais: Taxa Selic: o que é e como pode influenciar seus investimentos
Não é preciso fazer qualquer cálculo para perceber que a rentabilidade líquida dessas aplicações ficou no vermelho no último ano, deteriorando o patrimônio de muitos investidores. Dessa forma, é extremamente importante buscar opções de investimento seguro, que não tenham correlação estreita com o mercado financeiro, como é o caso dos investimentos alternativos.
Esses ativos são chamados de alternativos, porque não estão nas “prateleiras” de bancos ou corretoras. Você só irá encontrá-los em plataformas autorizadas pela CMV que sigam a legislação em vigor.
Os investimentos alternativos estão mais ligados a projetos específicos da economia real, em setores sólidos e resistentes a crises, como:
Como investir diretamente em projetos da economia real?
A melhor alternativa para investir diretamente na economia, com alta rentabilidade e segurança, é participando de captações de crowdfunding.
Nessa modalidade de investimento participativo, um grupo de investidores se une para financiar ou se tornar sócio de projetos do seu interesse, como usinas solares ou a aquisição de imóveis para renda.
Segundo Felipe Souto, CEO da Bloxs, plataforma de investimentos alternativos especializada nesse tipo de captação:
A grande vantagem do investimento coletivo é a oportunidade de participar dos resultados de projetos de alta qualidade, nos mais diferentes setores da economia, com garantias reais previstas em contrato, que não estão suscetíveis às variações do mercado financeiro.
Isso significa que você tem mais previsibilidade e consistência nos resultados, acompanhando de perto, por meio de relatórios periódicos, o andamento dos empreendimentos nos quais você investe.
Para se ter uma ideia de como esse tipo de investimento é vantajoso, a Bloxs acaba de abrir o projeto CIC Crédito Privado I, uma captação que visa financiar a expansão de uma empresa que oferece soluções para produção local de cervejas artesanais premium.
Essa operação de dívida está lastreada em garantias reais previstas em contrato, como a hipoteca de um imóvel avaliado em cerca de R$ 3 milhões, além de fiança dos sócios da sociedade investida e penhor de cotas sociais do emissor da dívida.
O prazo dessa operação é de 36 meses, com amortizações semestrais e liquidação ao final do período. Para mais detalhes, acesse a página oficial da oferta.
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