Mark Zuckerberg (1984-) é cofundador, presidente e CEO do Facebook Inc., conglomerado que controla as maiores rede sociais do mundo, como Facebook, Instagram, e os serviços de mensagens WhatsApp e Messenger.
Mais jovem bilionário do planeta, Zuckerberg acumula um incrível patrimônio estimado em mais de US$ 54 bilhões, segundo a Forbes, sendo o 7º homem mais rico do mundo.
Sua brilhante trajetória de sucesso começou em um simples alojamento estudantil na Universidade de Harvard. Foi lá que esse jovem programador autodidata desenvolveu, em 2004, ao lado de Chris Hughes e do brasileiro Eduardo Saverin, um império digital. Atualmente, o Facebook possui mais de 2,6 bilhões de usuários ativos no mundo.
Conheça mais sobre a fabulosa história desse extraordinário empreendedor e descubra como ele conseguiu revolucionar a forma como as pessoas se relacionam no mundo digital.
Mark Zuckerberg: o estudante que se tornou dono de um império digital
Filho de um dentista e uma psiquiatra, Mark Zuckerberg nasceu em White Plains, Nova York, em 1984.
O interesse de Zuckerberg por tecnologia começou desde cedo. Com apenas 12 anos, ele desenvolveu um programa de mensagens chamado Zucknet usando a linguagem Atari BASIC.
A funcionalidade do programa era tão boa, que seu pai passou a usá-lo em seu consultório; assim, a recepcionista não precisava gritá-lo sempre que chegava um novo paciente, já que a sala era anexa à sua residência.
No colegial, Zuckerberg continuou desenvolvendo novos programas e criou um protótipo do software de música Pandora, chamado Synapse. Diversas empresas se interessaram pelo produto, como AOL e Microsoft, que quiseram contratar o jovem, mas ele declinou todas as propostas.
Rápida passagem por Harvard
Em 2002, Zuckerberg iniciou sua graduação em Psicologia e Ciência da Computação em Harvard, mas abandonou a faculdade no segundo ano para se dedicar exclusivamente ao desenvolvimento de um programa para reunir as fotos e os nomes dos seus colegas de sala: o Facebook.
O crescimento do Facebook, entretanto, não ocorreu sem controvérsias.
Mark acabou sendo processado por diversas pessoas que o acusaram de roubar propriedade intelectual.
A rede social Facebook é resultado da fusão de dois sites: Facemash.com, que fazia uma espécie de ranking de atratividade de outros estudantes de Harvard, e Harvarconnection.com, que reunia alunos da universidade.
Em 2004, os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss e Divya Narendra processaram Zuckerberg, alegando que a ideia da rede social, na verdade, teria sido deles e que Mark teria roubado propriedade intelectual do site Harvardconnection.com.
Posteriormente, cerca de quatro anos depois, os envolvidos fecharam um acordo multimilionário que envolveu pagamento em dinheiro e opções de ações.
Estreia do Facebook na Nasdaq
Em meados de 2005, o Facebook levantou US$ 12,7 milhões em venture capital e expandiu o acesso a centenas de universidades e escolas de ensino médio.
No segundo semestre de 2006, a rede social foi abertura ao público. Na época, o Yahoo ofereceu US$ 1 bilhão para adquirir os direitos da plataforma, mas Zuckerberg recusou a proposta.
Posteriormente, já em 2012, o Facebook abriu seu capital. Sua oferta inicial de ações se tornou a mais bem-sucedida de toda a internet, ao arrecadar US$ 16 bilhões.
No mesmo ano, o Facebook adquiriu o site de compartilhando de fotos Instagram, e Zuckerberg se casou com Priscilla Chan em uma cerimônia surpresa, um dia após a estreia da empresa na bolsa.
Lançamento do filme A Rede Social
Em 2010 foi lançado o filme A Rede Social, do roteirista Aaron Sorkin. A obra ganhou instantaneamente aclamação crítica e foi indicada ao Oscar em oito categorias.
Sorkin se baseou no livro Bilionários Por Acaso, de Ben Mezrich, que foi bastante criticado por usar cenas inventadas, diálogos reimaginados e personagens fictícios. O próprio filme acabou sendo objeto de crítica de Zuckerberg, que disse haver inúmeros eventos que nunca ocorreram ou foram apresentados de forma imprecisa.
A verdade é que o filme foi um sucesso e acabou vencendo as indicações de melhor roteiro adaptado, trilha sonora e edição no prêmio mais importante da indústria cinematográfica.
Fake news e escândalo da Cambridge Analytica
As eleições presidenciais de 2016 ficaram marcadas pela proliferação de notícias falsas nas plataformas de rede social do Facebook. Diversas autoridades e veículos de imprensa locais chegaram a afirmar que a disseminação em massa dessas fake news acabou influenciando o pleito e ajudando na eleição do atual presidente Donald Trump.
Logo após o ocorrido, Mark Zuckerberg prometeu se engajar no aprimoramento dos padrões de compartilhamento de mensagens nas redes sociais e mensageiros do Facebook, a fim de proteger seus usuários contra a desinformação e conteúdos falsos ou intencionalmente imprecisos.
Entretanto, alguns meses depois dessa promessa feita em 2018, Zuckerberg entrou na linha de fogo das autoridades. A causa foi a eclosão do chamado escândalo Cambridge Analytica, empresa de dados que tinha ligações com a campanha de 2016 de Donald Trump.
Acusações davam conta de que os dados de perfis de aproximadamente 87 milhões de usuários foram compartilhados com a empresa sem sua autorização.
A repercussão do caso foi tamanha que as ações do Facebook chegaram a cair 15% depois da revelação do vazamento em massa de dados dos usuários.
Ambos os eventos acabaram desencadeando investigações contra Zuckerberg. Entretanto, não houveram provas contundentes para condenar o empresário e a investigação continua em andamento.
Filantropia
Desde os primeiros anos de sucesso do Facebook como maior rede social do mundo Mark Zuckerberg tem se dedicado a iniciativas filantrópicas.
Em 2010, o CEO do Facebook doou US$ 100 milhões para ajudar escolas de Newak, Nova Jérsei.
Em 2015, Zuckerberg publicou “Uma Carta para Nossa Filha” na plataforma, na qual anunciou a criação da Iniciativa Chan Zuckerberg. O objetivo da entidade é “reunir pessoas ao redor do mundo na promoção do potencial humano e da igualdade entre todas as crianças da próxima geração”.
Com essa ação, Mark e sua esposa se comprometeram a doar 99% das suas ações do Facebook, durante suas vidas, a fim de levar a cabo essa missão.
Dicas essenciais de Mark Zuckerberg para construir uma empresa de sucesso
Determine a mudança que você quer ver no mundo
Uma das recomendações de Zuckerberg a quem deseja construir uma empresa de sucesso é traduzir valores em negócios e concentrar os esforços da companhia na mudança que você quer ver.
Quando você souber a mudança que deseja ver no mundo, as estratégias e táticas necessárias naturalmente se adaptarão à mudança”.
Por isso, nenhuma empresa assumirá uma escala como a do Facebook se não tiver uma proposta clara em relação àquilo que deseja ver diferente no mundo.
Priorize a ação, e não a reação
Para maior eficiência, Zuckerberg recomenda adotar uma postura proativa, e não reativa. Isso porque, se você reagir a todas as coisas que acontecem ao longo do dia, ficará sem fazer nada. Ao não ter prioridades próprias, o empreendedor acaba se deixando levar por prioridades alheias. Por isso, Zuckerberg defende que você saiba “exatamente o que você precisa alcançar no seu dia”.
Não fique preso aos seus erros
Certa vez Zuckerberg afirmou que uma recomendação que daria a si próprio mais jovem seria “aprender com os erros e seguir em frente rapidamente”. Segundo ele, você certamente vai cometer erros ao longo do caminho, não importa o que faça.
As pessoas perdem muito tempo tentando não cometer erros ou se lamentando por eles. Isso gera ineficiências maiores que os próprios erros cometidos.”
Não há progresso sem risco
Se há um aspecto constante na vida de Zuckerberg é a sua coragem em assumir riscos. Isso aconteceu já na faculdade, quando decidiu largar Harvard para concentrar todo seu potencial naquilo que acreditava ser o seu destino.
Outras decisões ousadas de Zuckerberg à frente do Facebook foi a abertura de capital da companhia em 2012 e as aquisições do Instagram por US$ 1 bilhão e do WhatsApp por US$ 19 bilhões.
Tais ações mostraram, por exemplo, o faro assertivo que o empresário possui quando o assunto é ampliar sua rede de negócios.
Conclusão
Em conclusão, é notável observar como Mark Zuckerberg sempre teve convicção do que poderia alcançar, independente das críticas que recebia.
Muitas vezes duvidamos do nosso potencial por extrapolarmos nossos pontos fracos e subestimarmos nossos pontos fortes.
Por isso, a história de sucesso do Facebook nos mostra que as boas ideias, sem o respaldo da coragem e da convicção, jamais se tornarão empreendimentos de sucesso.
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3 Comments
Gostei porque são fonte de inspiracao
inspirador.
Concordamos, Davi. Continue acompanhando a nossa série. Caso tenha alguma sugestão, será um prazer retratar outro grande megainvestidor. Abraços!!