Cada vez mais jovens estão recorrendo aos ativos alternativos para construir patrimônio e obter retornos acima da média dos ativos tradicionais de renda fixa e variável. É o que diz um estudo recente realizado pelo setor de private banking do Bank of America (BofA), uma das maiores instituições financeiras do mundo, com cerca de 66 milhões de clientes espalhados pelo planeta.
Estratégias de investimento, como private equity, venture capital, imóveis, commodities e outros ativos reais, estão se tornando comuns na carteira do público jovem que quer investir em projetos que tenham mais a ver com seu perfil.
Além disso, as novas gerações estão mais preocupadas com temas ligados ao meio ambiente, redução da desigualdade e governança corporativa, mas não querem ficar expostas à volatilidade do mercado financeiro.
No Brasil, os investimentos alternativos estão ganhando mais adeptos a cada ano, principalmente por causa da alta da inflação e do baixo rendimento do mercado acionário.
Neste artigo, vamos nos aprofundar nas descobertas do levantamento do Bank of America e mostrar como é possível diversificar os investimentos com ativos alternativos, com toda a segurança de um mercado regulado pela CVM.
Jovens se interessam mais por ativos alternativos para construir patrimônio
É impossível conseguir retornos acima da média somente com ações e títulos tradicionais de renda fixa para 75% dos jovens investidores, de acordo com uma pesquisa realizada pelo BofA.
Entre as principais descobertas do estudo estão as profundas mudanças geracionais na forma de encarar os investimentos e planejar seu próprio patrimônio.
A instituição financeira mostra que as novas gerações querem “sair do tradicional” e buscar novas estratégias de investimento que tenham mais a ver com seus interesses e gerem mais resultados, não apenas quanto à rentabilidade, mas também em relação ao seu impacto na economia real.
75% dos investidores entre 21 e 42 anos, em comparação com 32% dos investidores com mais de 43 anos, não acreditam ser possível obter retornos acima da média apenas com títulos tradicionais de renda fixa e variável.
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Juros baixos e ampla liquidez aumentaram apetite para o risco
Após mais de uma década de juros e inflação em níveis relativamente baixos nas principais economias, os investidores tiveram que assumir mais riscos no mercado financeiro para rentabilizar seu patrimônio.
A ampla disponibilidade de recursos nesses países permitiu o florescimento de empresas de tecnologia de alto crescimento, dependentes de capital para financiar soluções capazes de revolucionar setores tradicionais da economia.
Foi assim que empresas como Tesla, Uber, Netflix, entre tantas outras empresas conseguiram financiar projetos ambiciosos que inicialmente não geravam lucro, mas tinham grande potencial de aumentar o faturamento e crescer de forma exponencial em pouco tempo.
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Pós-pandemia e novo cenário para investimentos
Mas o cenário de investimentos no pós-pandemia mudou drasticamente, com a disparada da inflação e o aprofundamento da rentabilidade real negativa, além de profundas quedas no mercado financeiro, principalmente de empresas que ainda não entregam retorno positivo para os investidores.
Diante disso, aumentou o interesse por novas estratégias de investimento além das opções tradicionais, como ações e títulos de renda fixa, especialmente por parte da nova geração de investidores.
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Segundo a pesquisa do Bank of America, 80% dos jovens estão mais dispostos a investir em ativos alternativos, como private equity, venture capital, commodities, mercado imobiliário e outros ativos reais com pouca ou nenhuma correlação com o sobe e desce constante das bolsas de valores.
Investidores mais jovens estão alocando uma parcela três vezes maior dos seus portfólios em estratégias alternativas (16%) e reduzindo exposição a ações pela metade, em comparação com investidores mais velhos.
Mas, o que explica essa mudança de comportamento entre as gerações?
Novas gerações querem investir em projetos de impacto
Para o Bank of America, os jovens estão mais engajados em temas como mudança climática, combate à discriminação, inserção social e governança corporativa, buscando ativos que estejam mais ligados às suas preferências pessoais.
Ocorre que bancos, corretoras e outras instituições financeiras tradicionais costumam disponibilizar à sua base de clientes sempre as mesmas opções de aplicação, na forma de “produtos de prateleira”, como fundos de previdência, carteiras de ações recomendadas e títulos de dívida pública e privada, sem levar em conta o perfil pessoal dos investidores.
A participação dos investimentos sustentáveis na carteira de investidores de alta renda dobrou de tamanho desde 2018, saindo de 12% para 26%. Cerca de 73% dos “millennials”, contra 21% dos investidores mais velhos, usam ativos alternativos, dos quais 72% acreditam que os ativos não tradicionais têm um impacto positivo maior no mundo.
Outro ponto ressaltado pelo estudo do BofA é o fato de os pais ainda conversarem muito pouco com os filhos sobre investimento e gestão do patrimônio familiar.
O segundo maior banco dos EUA mostra que apenas 51% dos pais acreditam que seus filhos estão bem preparados para lidar com o dinheiro da família ou com a herança a ser recebida.
O estudo encomendado pelo BofA foi realizado pela empresa independente de pesquisa de mercado Escalent entre maio e junho de 2022.
Foram entrevistados 1052 pessoas de alta renda com mais de vinte e um anos e pelo menos US$ 3 milhões em ativos investíveis, excluindo a residência principal. A margem de erro do estudo é de mais ou menos três por cento, sendo que o nível de confiança é de noventa e cinco por cento.
Nas palavras de Jeff Busconi, diretor-geral de Private Bank do Bank of America:
Os jovens estão muito mais dispostos a usar estratégias de investimento alternativo para construir patrimônio do que as gerações mais antigas. Muitos deles acreditam que não é possível prosperar investindo apenas em ações e títulos de renda fixa, por isso estão recorrendo aos mercados privados e ativos reais, como imóveis e investimentos diretos.
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Como investir em ativos alternativos?
Ao contrário do que muitos acreditam, usar essa estratégia de investimento alternativo para impulsionar o crescimento do patrimônio não é restrita a pessoas de alta renda.
Agora, com a regulamentação do crowdfunding no país, qualquer pessoa pode diversificar sua carteira com ativos reais de alta qualidade, ligados aos setores mais sólidos e resilientes da economia, como agronegócio, energia renovável e empresas em crescimento.
Sucesso em todo o mundo, as plataformas de crowdfunding de investimento crescem a cada ano e, no Brasil, a Bloxs é a que mais se destaca, por já ter captado mais de R$ 100 milhões desde a sua fundação em 2018.
Com a proposta de oferecer aos investidores oportunidades antes restritas a grandes fortunas, como investimento em startups, cabeças de gado, usinas solares e créditos de carbono, o Bloxs se tornou a maior plataforma de crowdfunding do país, facilitando o acesso de pequenos empreendedores ao mercado de capitais.
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