Os ativos alternativos vão acelerar seu crescimento nos próximos cinco anos em todo o mundo, com destaque para operações de private equity, dívida privada e infraestrutura.
Em seu mais recente relatório de análise das tendências para o mercado de investimentos alternativos, a empresa britânica de pesquisa e análises financeiras Preqin afirma que os gestores financeiros aumentarão suas alocações em capital privado.
Capital privado, ou private capital, é qualquer tipo de investimento em participações ou títulos de dívida de empresas não listadas em bolsas de valores, incluindo ainda bens imóveis e outros ativos reais.
Segundo a consultoria, esse segmento de mercado deve registrar uma expansão formidável entre 2021 e 2026, com uma taxa de crescimento anual composto de quase 15%, em termos de volume de ativos sob gestão.
Esse movimento ganhou força no Brasil no último ano, que registrou operações recordes de fusão e aquisição, investimentos em startups e participação em empresas de capital fechado.
Isso mostra que investir diretamente em negócios e projetos da economia real, seja com foco em participação societária ou operações de crédito, estará no centro das estratégias de grandes gestores financeiros.
Se você também deseja diversificar sua carteira com esse tipo de operação, este artigo é imperdível. Nele, você saberá por que é tão importante aumentar a parcela de investimentos alternativos em seu portfólio em momentos de volatilidade nos ativos líquidos. E mais:
Operações de private equity e dívida privada terão destaque no portfólio de grandes gestores
A rápida resposta das autoridades aos impactos globais da pandemia permitiu que um volume recorde de liquidez fosse direcionado ao mercado de capital privado, que abrange investimentos diretos em empresas que não estão listadas em bolsas de valores.
De acordo com a consultoria britânica Preqin, uma das mais importantes do mundo quando o assunto é investimento alternativo, o valor total de operações de private equity superou a marca de US$800 bilhões em 2021, um incrível salto de 70% em relação aos níveis pré-pandemia de 2019.
A disparada na atividade teve como suporte um círculo virtuoso responsável por fazer a classe de ativos atingir novas máximas. O ambiente de juros baixos nas principais economias incentivou a busca por maiores retornos em capital de risco.
Confira no gráfico abaixo as projeções da Preqin para o crescimento dos ativos alternativos nos próximos cinco anos:
A Preqin explica que, após uma corrida tão forte, é compreensível que haja certa moderação na atividade do mercado no curto prazo, mas seu crescimento deve continuar robusto em razão dos perigos representados por um mercado acionário já bastante esticado nos EUA, em especial.
Ativos alternativos: fusões e aquisições em alta
Embora o aumento da inflação possa exigir uma resposta mais veemente em termos de política monetária ao redor do mundo, a Preqin afirma que os juros reais em terreno negativo tornam as operações alavancadas de fusão e aquisição mais interessantes para players já estabelecidos.
Em vista dos elevados níveis de endividamento da economia americana, o Federal Reserve pode se mostrar mais relutante em subir significativamente as taxas de juros, e isso torna o ambiente mais propício para que haja maior consolidação de mercado em setores tradicionais e de tecnologia.
Segundo a Preqin, a economia global encontra-se neste momento em uma “armadilha de endividamento”, deixando pouca margem de manobra para os bancos centrais, a não deixar as taxas de juros em terreno significativamente negativo em termos reais.
Isso continuará dando suporte ao crescimento das operações de private equity e dívida corporativa, especialmente em comparação com classes de ativos mais líquidos e com fundamentos menos atraentes.
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A empresa apresenta ainda os seguintes números:
- Os ativos sob gestão no mercado de private equity e venture capital devem somar US$11,12 trilhões até 2026.
- No final de 2021, estavam em operação 2.389 fundos de private equity, que tinham sob gestão cerca de US$750 bilhões.
- As alocações globais em private equity devem atingir mais de US$800 bilhões em 2016.
Venture capital dispara com aceleração da transformação digital
O mercado de venture capital teve um desempenho incrível em 2021. Apesar dos desafios econômicos trazidos pela pandemia, esse segmento de mercado está atraindo cada vez mais investidores e dando suporte a inovações e soluções promissoras aos problemas mais urgentes do mundo.
De acordo com o relatório da Preqin, entre 2016 e 2021, os ativos de venture capital sob gestão triplicaram, saindo de US$547 bilhões para US$1,68 trilhão.
De fato, a atividade do mercado de capital de risco foi extremamente robusta, com um valor agregado de negócios em 2021 atingindo o recorde de US$474 bilhões, mesmo com um número menor de acordos, que foi de 15.101 contra 18.656 em 2020.
Os dados mostram que o apetite dos grandes players e gestores foi por startups capazes de fornecer soluções inovadoras para segmentos tradicionais de mercado, com destaque para as chamadas fintechs, proptechs, cleantechs e edtechs.
Com a tecnologia cada vez mais integrada às nossas vidas, o setor de segurança cibernética vem ganhando cada vez mais importância para proteger dados e informações sensíveis de consumidores e empresas.
Diversificação através de ativos alternativos
Em franca ascensão no mundo, os investimentos alternativos vêm ganhando cada vez mais espaço no portfólio dos investidores brasileiros que buscam retornos maiores e mais estáveis do que no mercado de ações e renda fixa tradicional, por exemplo.
Em entrevista ao portal Spacemoney, Marson Cunha, diretor de Relações Institucionais e de Pesquisa da Midtown Capital Partners, gestora de recursos que atua nos mercados imobiliários dos EUA e da Espanha:
Com o objetivo de manejar melhor a relação entre risco e retorno dos portfólios, os gestores já não olham exclusivamente para equities e bonds. Assim, cresce o interesse por private equity, imóveis, venture capital, entre outros segmentos.
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