As proptechs e construtechs são empresas que fazem uso intensivo da tecnologia para reduzir custos e agilizar processos em todas as etapas de um empreendimento imobiliário.
Elas são startups que atuam no mercado imobiliário estão mudando a forma como pessoas e empresas constroem, administram e utilizam suas propriedades.
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Desde a concepção de edifícios inovadores até a readequação de propriedades antigas para novos hábitos de consumo, as proptechs e construtechs chegaram para revolucionar nossa relação com os imóveis.
No artigo de hoje, você vai saber tudo sobre o avanço da tecnologia no setor imobiliário e como você pode investir em empresas inovadoras como essas.
Confira os tópicos que vamos abordar:
O que são proptechs e construtechs?
Os termos “proptech” e “construtech” designam empresas de tecnologia que atuam nos mais variados segmentos do mercado imobiliário.
Essas startups oferecem soluções inovadoras a todos os grupos de interesse, além de criar novos modelos de negócio no segmento.
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De acordo com um estudo dos fundos de venture capital ACE e Terracotta Ventures, o Brasil conta hoje com 840 startups desse tipo. E somente neste ano, o setor já cresceu mais de 19,5%.
A construção civil é um setor que cresce não só com pessoas físicas que “botam a mão na massa”, mas também com grandes construtoras, que levantam prédios e casas numa velocidade assustadora, especialmente nas grandes cidades.
Vale lembrar, no entanto, que as proptechs e construtechs não são a mesma coisa.
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Diferença entre as proptechs e as construtechs
As proptechs atuam mais na parte de gestão, uso e comercialização de propriedades, enquanto as construtechs estão mais ligadas ao canteiro de obras e à otimização da construção.
Assim, as construtechs são startups que oferecem soluções tecnológicas para modernizar o setor, com foco em produtividade, economia e eficiência de recursos.
Suas principais áreas de atuação são:
- Aluguel de maquinário;
- Gestão de canteiro de obras;
- Contratação de mão de obra;
- Prospecção de terrenos;
- Software de gestão de projetos, entre outros serviços.
Já as proptechs usam tecnologias avançadas, como Internet das Coisas, inteligência artificial e programas de gestão, para oferecer serviços de compra, venda e administração de empreendimentos.
Pode-se dizer que, como o termo proptech abrange tudo o que está relacionado ao mercado imobiliário; e o conceito de construtech pode ser incluso dentro dele.
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Proptechs antecipam tendências no mercado imobiliário
O distanciamento social obrigou empresas tradicionais do ramo imobiliário a acelerar sua digitalização e adoção de novas tecnologias.
As restrições ao atendimento presencial levaram os stands de vendas e as visitas a imóveis para o ambiente virtual, com o desafio de proporcionar aos clientes e usuários a mesma experiência de “vivência” nessas propriedades.
Essa é, aliás, a especialidade da Yuca, startup que oferece serviços de coliving em imóveis localizados nos melhores bairros de São Paulo.
De maneira totalmente virtual, os clientes podem selecionar apartamentos com quartos disponíveis e fazer um tour completo pela propriedade na tela do computador ou do celular.
De acordo com Rafael Steinbruch, Head de Real Estate da Yuca:
Somos uma empresa de tecnologia com a missão de ajudar as pessoas a viver melhor. A gente sabe que o custo de vida no centro das grandes cidades é impeditivo para muitas pessoas. Mas nossa proposta é mudar essa realidade e oferecer moradia acessível e de qualidade para todos.
Outra grande proptech que revolucionou a relação de consumo no mercado imobiliário é o QuintoAndar.
O próprio site da empresa destaca que:
Usamos tecnologia para garantir uma experiência segura em todas as etapas do processo de aluguel e venda. Desde o momento do cadastro de um novo imóvel, passando pelas fotos e vídeos profissionais, até a assinatura do contrato, tudo é feito online.
Leia também: Bloxs Convida: Rafael Steinbruch (Yuca) fala sobre aluguel de imóveis para renda
Pandemia incentiva novos usos da moradia
Em parceria com a consultoria Offerwise, o QuintoAndar fez uma pesquisa para saber como as pessoas estavam se relacionando com a moradia durante a pandemia.
Cerca de 75% dos 1.500 entrevistados disseram que passaram a olhar sua casa de forma diferente.
A residência não era apenas um local de descanso, mas também de convivência, trabalho, entretenimento e proteção.
Entre as principais mudanças que essas pessoas sentiram na busca de um novo imóvel, 31,8% falaram da necessidade de ter um escritório em casa e 28,4% passaram a priorizar espaços de lazer ou quintal.
O gráfico abaixo resume essa tendência:
Outros dados da pesquisa também chamam a atenção:
- 22% dos entrevistados citam questões financeiras para a mudança de endereço;
- 16,5% dos participantes decidiram mudar de residência durante a pandemia;
- Para 18,5%, a principal razão para mudar foi a necessidade de economizar;
- Já 16% fizeram a troca por estar começando uma nova fase com o(a) parceiro(a);
- 14,5% buscavam mais espaço e conforto;
- E apenas 3,6% fizeram a mudança para morar mais perto do trabalho.
Os entrevistados também responderam sobre suas prioridades caso precisassem se mudar imediatamente.
- 28,7% disseram priorizar um imóvel mais barato;
- 19,5% escolheriam uma casa maior;
- 11,4% gostariam de um lugar próximo ao local de trabalho;
- 10,2% seriam atraídos por casas e bairros mais silenciosos;
- E 9,7% gostariam de viver em espaços próximos à natureza.
Como investir em uma proptech e lucrar com as novas tendências do setor imobiliário?
Investir diretamente em empresas de tecnologia que estão revolucionando o setor imobiliário é muito simples e seguro.
Agora, qualquer investidor pode se tornar sócio de projetos tocados por uma proptech especialista em aquisição, reforma e aluguel de apartamentos na modalidade coliving em São Paulo.
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