Os ativos alternativos estão ganhando espaço no portfólio de pequenos investidores interessados em startups, criptoativos, crédito privado, dívidas judiciais e outros projetos diretamente ligados à economia real.
De acordo com uma matéria recente da revista Exame, mudanças regulatórias facilitaram o acesso do público de varejo a produtos de investimento mais sofisticados e que estavam restritos a investidores institucionais e grandes fortunas.
Agora, através do crowdfunding, modalidade de investimento coletivo regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), um grupo de investidores pode se unir a empreendedores de sucesso para colocar de pé projetos do seu interesse nas mais diversas áreas, como agronegócio, energia renovável e até equipes de futebol.
Além disso, as captações de crowdfunding estão facilitando o acesso de pequenos e médios empresários ao mercado de capitais, justamente no momento em que o aumento dos juros encarece o crédito e dificulta a alavancagem dos seus negócios.
Neste artigo, você vai entender por que os ativos alternativos estão atraindo tantos investidores nos últimos anos, quais são suas vantagens e riscos, além de descobrir como as captações de crowdfunding podem dar o impulso que sua carteira precisa para entregar os resultados que você espera. E mais:
Pequeno investidor se interessa mais por ativos alternativos
Já se foi o tempo em que investir se resumia a escolher sempre as mesmas opções de renda fixa e variável no home broker da corretora.
Não para de crescer o número de investidores que desejam diversificar seus portfólios com ativos que tenham mais a ver com seu perfil, como empreendimentos sólidos e promissores em setores como:
- Economia colaborativa;
- Investimento sustentável;
- Blockchain e tokenização;
- Cannabis;
- Startups;
- Vinhos raros;
- Clubes de futebol
- Cemitérios e muito mais.
Como destaca uma matéria publicada pela revista Exame:
Mudanças regulatórias têm permitido que o número de investidores aumente, como a permissão para que qualquer pessoa invista diretamente em ativos alternativos, de ativos judiciais e royalties de músicas a obras de arte, mediante a oferta por plataforma registrada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Os ativos alternativos recebem esse nome porque não costumam ser oferecidos por bancos e corretoras. Sua oferta é realizada por plataformas autorizadas pela CVM, como a Bloxs, que desde a sua criação, em 2018, já captou mais de R$100 milhões em projetos que estão ajudando a levar empregos e desenvolvimento para todas as regiões do país.
Como ressalta Felipe Souto, CEO da Bloxs:
Ao escolher investir nos ativos reais, o investidor não precisa se preocupar com processos burocráticos, como manutenção, uma vez que esse processo será feito por um gestor especializado. Aqui na Bloxs, o financiador pode acompanhar todos os relatórios e se manter informado sobre o passo a passo do andamento do projeto investido.
A matéria da Exame explica ainda que, no ano passado, eram 35 plataformas credenciadas para selecionar e oferecer os investimentos alternativos através de captações de crowdfunding. Juntas, essas plataformas realizaram 116 rodadas de investimentos em 2021 e levantaram mais de R$ 200 milhões.
Quais são as vantagens dos investimentos alternativos?
Por serem um investimento direto em projetos da economia real, os ativos alternativos não ficam suscetíveis ao sobe e desce constante da bolsa de valores, geralmente oferecendo um fluxo de caixa mais previsível ao investidor.
Além da menor volatilidade e maior previsibilidade em relação aos fatores que podem afetar o desempenho do negócio, os projetos captados geralmente oferecem uma rentabilidade maior do que as opções tradicionais de renda fixa e variável.
De modo geral, esse tipo de investimento pode ser feito em duas modalidades: dívida ou participação societária.
Nas operações de crédito estruturado, os investidores oferecem capital para que empresários expandam seus negócios, oferecendo parcelas fixas de juros e uma remuneração variável de acordo com o desempenho do projeto.
Já nas operações de equity, os investidores se tornam sócios das empresas e empreendimentos e passam a compartilhar dos seus resultados.
Em ambos os casos, os retornos podem facilmente ultrapassar a marca de 20% ao ano, como ocorreu recentemente com o projeto de construção e operação de usinas solares Arion Geração Solar MG.
Como é possível perceber, as ofertas estão inseridas em mercados bilionários e que têm um profundo impacto nas regiões onde são realizados, gerando milhares de empregos e arrecadação de impostos para melhoria dos serviços públicos locais.
É seguro investir em ativos alternativos?
As captações de crowdfunding só podem ser realizadas por plataformas devidamente autorizadas pela CVM, órgão responsável por fiscalizar as ofertas públicas de investimento em nosso país.
A Bloxs, por exemplo, é uma plataforma de crowdfunding credenciada pela CVM nos termos do Ato Declaratório 16.489, de julho de 2018. Além disso, foi eleita pela Daily Finance como uma das 100 melhores startups do país.
Portanto, investir em ativos alternativos é extremamente seguro, o que não quer dizer que seja livre de risco.
Cada tipo de operação e projeto envolve riscos particulares, que vão desde o risco de crédito, nas operações de dívida, até o risco de performance do empreendimento, nas operações de participação societária.
Além disso, os investimentos alternativos têm liquidez reduzida, já que ainda não há um mercado secundário estabelecido no país para negociação dos títulos.
Para compensar essa falta de liquidez, a Bloxs, por exemplo, se preocupa em realizar captações capazes de realizar pagamentos recorrentes na conta dos investidores durante o prazo do Contrato de Investimento Coletivo.
Outra preocupação da Bloxs é se esforçar ao máximo para oferecer o chamado “exit” das operações de participação societária, ou seja, a possibilidade de venda do negócio para players maiores do segmento.
Da mesma forma, a plataforma pioneira em crowdfunding no país realiza uma seleção criteriosa dos investimentos alternativos que abrirá para captação, observando aspectos como:
- Saúde financeira do negócio;
- Viabilidade econômica do projeto;
- Garantias oferecidas aos investidores;
- Histórico de realização dos empreendedores;
- Verificação de risco de crédito, nas operações de dívida;
- Sessão de contato com os empreendedores na área logada da plataforma, e muito mais.
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