A economia colaborativa está revolucionando a forma como as pessoas investem e fazem negócios.
Também chamada de economia compartilhada ou “peer to peer” (P2P), a economia colaborativa busca unir diretamente pessoas e empresas através da tecnologia.
O objetivo é aumentar a utilidade dos bens e serviços disponíveis na sociedade e, ao mesmo tempo, reduzir seus custos.
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Com isso, os benefícios são mútuos, pois os dois lados da negociação podem obter ganhos muito maiores do que se tivessem que recorrer a grandes empresas para satisfazer suas necessidades.
Cada vez mais consumidores se interessam em usar de forma compartilhada recursos como:
- Espaços de trabalho
- Casas e apartamentos
- Meios de transporte
- Serviços financeiros
- Áreas de lazer e entretenimento
- Pacotes de viagens
Para explorar mais a fundo essa nova tendência da economia, que chegou com tudo no Brasil, a Bloxs preparou um artigo detalhado sobre os seguintes tópicos:
- O que é economia colaborativa?
- Como funciona a economia colaborativa?
- Quais são as vantagens da economia colaborativa?
- Crescimento da economia colaborativa
- Compartilhamento de imóveis
- Compartilhamento de veículos
- Aplicativos de entrega
- Aplicativos de colaboração no trânsito
- Compartilhamento de espaços de trabalho
- Compartilhamento de máquinas agrícolas
- Serviços colaborativos
- Crowdfunding
- Economia colaborativa: conheça os investimentos alternativos
O que é economia colaborativa?
A economia colaborativa é uma maneira inovadora de compartilhar o uso de produtos e serviços na sociedade.
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Através do uso da tecnologia, as pessoas podem compartilhar diretamente o uso de carros, casas, locais de trabalho e até serviços financeiros sem a burocracia e os custos elevados dos modelos tradicionais.
Como funciona a economia colaborativa?
A economia colaborativa funciona assim, por exemplo, o proprietário de um carro pode prestar serviços de motorista particular para pessoas que precisam de transporte sem ser vinculado a qualquer empresa ou cooperativa de táxi.
Os passageiros, por sua vez, podem contratar motoristas diretamente, por um preço muito menor do que se tivessem que recorrer a uma empresa de transporte.
Para isso, basta que motoristas e passageiros se cadastrem em aplicativos de economia colaborativa, como 99 ou Uber, e preencham os requisitos necessários.
Leia também: Economia compartilhada, coliving e a uberização do real estate
Quais são as vantagens da economia colaborativa?
A economia colaborativa oferece enormes ganhos de eficiência, utilidade e produtividade para os dois lados da negociação.
Considere, por exemplo, o modelo tradicional de crédito no mercado.
Muitos empresários precisam de recursos para expandir seus negócios ou até mesmo ingressar em novos segmentos de mercado.
Até pouco tempo atrás, sua única alternativa era bater à porta de uma instituição de crédito, como um banco, para solicitar um empréstimo a juros exorbitantes.
Isso se o banco concordasse em fazer o empréstimo após uma interminável lista de garantias.
Quem já passou por isso sabe que o processo é demorado, burocrático e caro, não só por causa dos juros elevados, mas também por causa do tempo gasto, que pode durar vários meses.
Do outro lado, muitos investidores buscam bons projetos para investir e rentabilizar seu capital, mas só têm acesso a produtos tradicionais de renda fixa e variável.
A questão é: por que não usar a tecnologia para unir esses empreendedores e investidores, sem que tenham que depender de bancos ou corretoras para realizar seus objetivos?
Essa é justamente a proposta do investimento coletivo, ou crowdfunding.
Ao estabelecer uma ligação direta entre os investidores e os empreendedores, o crowdfunding permite que excelentes projetos sejam realizados com muito mais rapidez e conveniência.
Isso porque instituições burocráticas, como bancos e financeiras, são tiradas do processo graças ao uso de plataformas tecnológicas.
Portanto, podemos dizer que as vantagens da economia colaborativa são:
- Mais eficiência
- Menos burocracia
- Ganhos mútuos
- Menos custos e processos
- Mais rapidez e conveniência
- Otimização dos recursos disponíveis
Leia também: Moradia compartilhada revoluciona mercado imobiliário em São Paulo
Crescimento da economia colaborativa
A consultoria PwC estimou que a economia colaborativa responderá por cerca de 30% do PIB de serviços até 2025.
A empresa calcula ainda que a economia colaborativa movimentará em torno de US$ 335 bilhões nesse período em todo o mundo.
Compartilhamento de imóveis
Para se ter uma ideia da representatividade do consumo compartilhado na geração de riquezas do país, a revista Época Negócios disse o seguinte:
O Airbnb, um dos exemplos mais citados quando o assunto é economia compartilhada, é responsável por R$ 2,5 bilhões do PIB brasileiro, destes, US$ 1 bilhão é gerado na cidade do Rio.
O aluguel de temporada é uma tendência muito forte em todo o mundo.
Muitas cidades, inclusive, passaram a enfrentar problemas com o aumento dos aluguéis em regiões centrais, em razão do crescimento do número de viajantes antes da pandemia.
É o caso de cidades como Paris, Barcelona, Nova York, Miami e muitas outras, onde a especulação imobiliária fez as prefeituras adotarem regras específicas para esse tipo de locação.
Ainda no segmento de compartilhamento de imóveis está o coliving.
Faça parte da nossa lista de interesse em real estate.
O coliving é um conceito inovador de moradia compartilhada que vem ganhando força nas principais metrópoles do mundo e chegou com tudo no Brasil.
A escassez de oferta de terrenos e espaços residenciais nos melhores bairros das grandes cidades brasileiras fez disparar o valor do metro quadrado.
Dentro do conceito da economia colaborativa, o coliving se destaca pelos ganhos de eficiência no uso das propriedades, além de reduzir drasticamente a ociosidade dos imóveis e aumentar a rentabilidade da sua exploração comercial.
Uma das principais startups do setor é a Yuca, que adquire, reforma e aluga apartamentos compartilhados nos melhores bairros da cidade de São Paulo.
A proposta da empresa é bem simples, mas impactante:
Acreditamos que todo mundo deveria poder andar a pé na rua à noite perto de casa, sem ter que passar horas no trânsito. Mesmo que caia um temporal à tarde ou haja algum problema na marginal, simplesmente ter certeza de que vai voltar bem pra casa.
A empresa realiza o processo de forma totalmente online, sem as burocracias conhecidas do mercado imobiliário.
Basta aceitar os termos e condições contratuais e as regras de convivência e pronto: é só morar!
Fiador ou seguro-fiança? Nada disso! A regra é desburocratizar a moradia de qualidade na principal metrópole do país.
Compartilhamento de veículos
Outro expoente da economia colaborativa é o compartilhamento de automóveis.
A expansão desse serviço permitiu a drástica redução dos custos de locomoção nas grandes metrópoles mundiais.
Plataformas como Uber, 99, Cabify, entre muitas outras, permitem que passageiros e motoristas façam negócios de acordo com as regras estabelecidas por cada empresa.
Segundo o IBGE, o número de motoristas de aplicativo cresceu 137,6% nos últimos 8 anos.
Os números do instituto mostram ainda que cerca de 20% de todos os motoristas do Uber no mundo estão no mercado brasileiro.
Aplicativos de entrega
Vale lembrar ainda os aplicativos de entrega, que tiveram crescimento exponencial durante a pandemia.
De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, o aumento do número de pedidos por aplicativo foi de mais de R$ 1 bilhão por mês.
O avanço dos aplicativos de entrega impulsionou também o financiamento de veículos, que cresceu 80% em 12 meses, alcançando um volume de R$ 47,8 bilhões em crédito.
Aplicativos de colaboração no trânsito
Diversas plataformas de economia colaborativa nasceram para ajudar os motoristas ao redor do mundo.
O Waze é uma delas.
Além de entregar um eficiente serviço de GPS, o Waze permite que os motoristas compartilhem informações como:
- Serviços úteis
- Melhores rotas
- Acidentes
- Tráfego pesado
- Monitoramento de trânsito
Compartilhamento de espaços de trabalho
O crescimento da economia colaborativa também ocorreu no compartilhamento de espaços de trabalho.
Segundo o site Coworking Brasil, esse tipo de serviço apresenta uma taxa de crescimento de 25% ao ano.
A grande vantagem do coworking é a redução do valor do aluguel para empresas e profissionais independentes.
Ao compartilhar espaços de trabalho com outras pessoas, é possível ter acesso a uma infraestrutura de ponta, em locais privilegiados, sem gastar uma fortuna por isso.
Exemplo disso é o Distrito Fintech, centro de inovação dedicado a startups do setor financeiro.
O objetivo da empresa é construir novos modelos de negócio mais colaborativos, eficientes e sustentáveis.
Diversas empresas que atuam no mercado financeiro compartilham o mesmo espaço e, com isso, podem se aproveitar de sinergias e reduzir custos com aluguéis.
Compartilhamento de máquinas agrícolas
Outro exemplo muito interessante da economia colaborativa é o compartilhamento de máquinas agrícolas no Brasil.
A startup Agrishare permite que produtores aluguem diretamente máquinas agrícolas de diversos fornecedores, inclusive outros fazendeiros.
É possível também comprar e vender maquinário de forma muito simples e prática.
A plataforma já conta com milhões de máquinas cadastradas em todo o Brasil, permitindo que os produtores gerem renda mesmo nos períodos de entressafra.
Serviços colaborativos
Diversas soluções tecnológicas possibilitam a prestação de serviços na economia colaborativa.
É o caso, por exemplo, do DogHero, plataforma que une cuidadores a donos de animais domésticos.
Além disso, os usuários podem contar com serviços como hospedagem, creche, passeios e até veterinários parceiros.
Outro grande exemplo do poder da economia colaborativa é a Wikipédia.
Enciclopédia sem fins lucrativos, seu objetivo é democratizar o acesso ao conhecimento através da colaboração comunitária.
Crowdfunding
Conseguir financiamento é um dos principais desafios das empresas em nosso país.
Por isso, o crowdfunding se tornou uma forma excelente de unir investidores e empreendedores.
Essa modalidade de investimento permite que os investidores financiem ou se tornem sócios de projetos específicos em áreas como:
- Agronegócio;
- Mercado imobiliário;
- Geração de energia distribuída;
- Setor comercial;
- Distressed assets (ativos judiciais).
Na economia colaborativa, o crowdfunding se destaca por permitir que uma base de investidores se una em prol de projetos de grande impacto econômico e alto potencial de retorno a todos os envolvidos.
No Brasil, o crowdfunding foi regulamentado pela instrução normativa 588 da CVM, que disciplinou os investimentos alternativos.
São chamados “alternativos”, pois não se enquadram nos moldes dos mercados tradicionais, dedicados a aplicações em renda fixa ou à compra de ações na bolsa.
Através de plataformas tecnológicas 100% online, empreendedores podem formar uma base de investidores para seus projetos.
Economia colaborativa: conheça os investimentos alternativos
Os investimentos alternativos oferecem alta rentabilidade e risco controlado, graças à forte regulação feita pela CVM.
É uma classe de ativos ideal para diversificar a carteira, pois não tem correlação com o mercado financeiro, além de proporcionar ganhos muito acima da renda fixa.
Uma das plataformas habilitadas para operar nesse mercado é a Bloxs Investimentos.
Fundada em Salvador/BA, a Bloxs nasceu com o propósito de democratizar investimentos de alta qualidade na economia real, unindo empresários de sucesso a investidores em busca de bons projetos.
A empresa já captou recursos para viabilizar projetos em todo o país, desde usinas solares fotovoltaicas até a pecuária de corte.
Segundo Felipe Souto, CEO da Bloxs:
Superamos a marca de R$ 30 milhões captados, inovando com ofertas de projetos que vão desde gado, energia solar, redes de clínicas até o mercado de entretenimento. E não paramos por aqui. Queremos nos tornar o melhor marketplace de ativos de investimento desbancarizados do Brasil, conectando investidores que desejam rentabilidade e diversificação com empreendedores que buscam acesso ao mercado de capitais mundo afora.
A Bloxs oferece em sua plataforma projetos sólidos e com grande potencial de retorno.
Felipe explica em detalhes como funciona o crowdfunding neste vídeo:
Entre as captações em andamento, o destaque fica para:
- Construção em lotes LCR, projeto residencial em Petrolina/PE;
- Sunfor Energia RJ, projeto de instalação de usinas solares em coberturas corporativas no Rio;
- Sunfarm Pernambuco, fazenda fotovoltaica em Gravatá, focada em grandes consumidores da região.
Entre os projetos captados com sucesso no conceito de economia colaborativa estão os apartamentos compartilhados da Yuca.
Já foram duas ofertas concluídas com sucesso – Yuca Coliving Invest I e II – e, agora, acaba de ser lançada a Yuca Coliving Invest III.
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