Para a BlackRock o volume de recursos alocados em investimentos alternativos vai triplicar nos próximos anos, e o Brasil será um dos grandes destaques nessa tendência.
Essa é a visão da BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, com mais de 8 trilhões de dólares sob administração e que vê nos ativos alternativos uma das grandes histórias de crescimento para os próximos anos.
A alta dos juros, da inflação e da volatilidade nos mercados financeiros desafiará a forma tradicional de alocação em títulos de renda fixa e variável, exigindo que os investidores diversifiquem melhor seus portfólios para obter taxas de retorno mais consistentes e com alto impacto na economia real.
Quer saber como investir diretamente em projetos de alta qualidade, nos setores mais sólidos e resistentes da nossa economia, em um mercado totalmente regulado e sem correlação com o mercado financeiro?
Então continue a leitura deste artigo e saiba mais o que pensa a maior empresa de gestão de recursos do mundo sobre a importância de ter investimentos alternativos na carteira.
Você ficará por dentro dos seguintes tópicos:
- Para BlackRock, ativos alternativos se tornarão “mainstream” em pouco tempo
- Brasil terá destaque no crescimento dos investimentos alternativos
- Modelo tradicional de asset allocation será desafiado pelos alternativos
- Do portfólio dos profissionais para a carteira do pequeno investidor
- Como investir como os grandes em ativos alternativos?
Para BlackRock, ativos alternativos se tornarão “mainstream” em pouco tempo
Para obter resultados acima da média, em um ambiente desafiador para os investidores, marcado pela alta da inflação, dos juros e da volatilidade, será necessário fazer uma diversificação inteligente do portfólio, com destaque para os ativos alternativos.
Essa convicção nunca foi tão grande como nos últimos anos, quando grandes gestoras globais passaram a olhar com mais atenção esse segmento.
Quem afirma isso é nada mais, nada menos que a BlackRock, maior gestora de recursos do planeta, que vê nos alternativos uma enorme avenida de crescimento para quem busca retornos mais elevados, sem os riscos do mercado financeiro.
Em entrevista ao portal Citywire Brasil, o diretor e head de distribuição de alternativos da BlackRock, Roque Calleja, afirmou que a companhia já está entre as cinco maiores do mundo nesse segmento, com cerca de 300 bilhões de dólares sob gestão em seus escritórios espalhados por todos os cantos do planeta.
Quer entrar no mundo dos ativos reais? Faça parte da comunidade Bloxs no Telegram!
Nesse cenário, conta o executivo, o Brasil se destaca pela grande necessidade de investimentos diretos na economia, seja em infraestrutura, diversificação energética, desenvolvimento sustentável e empreendimentos imobiliários, tanto no segmento residencial quanto comercial.
Pelas recomendações que acompanhados dos diretores-gerais financeiros, a expectativa é que seus portfólios cheguem a 15% de alocação em ativos alternativos nos próximos 5 a 10 anos.
LEIA TAMBÉM: Faltam ativos reais na sua carteira? Veja quanto está deixando de ganhar…
Brasil terá destaque no crescimento dos investimentos alternativos
O ecossistema de inovação no Brasil vem ganhando espaço como um dos principais celeiros de boas empresas de tecnologia, capazes não só de revolucionar seus segmentos de atuação, mas também de ampliar o acesso a serviços essenciais, com mais eficiência e menores custos.
Essas empresas, no entanto, demandam um volume constante de capital para financiar seu desenvolvimento, já que muitas ainda estão em seus estágios iniciais de maturação, e as soluções de crédito oferecidas por bancos e instituições financeiras tradicionais não é capaz de satisfazer as necessidades de crescimento dessas empresas.
Isso ressalta a importância do fácil acesso ao mercado de capitais, sobretudo por meio de formas de financiamento direto a empreendedores, como é o caso do crowdfunding.
Também chamado de investimento participativo, essa forma inovadora de financiamento de startups e projetos diretamente ligados à economia real não para de crescer no país, permitindo que pequenos investidores possam diversificar suas carteiras com ativos antes restritos a grandes fortunas.
Além disso, abre a possibilidade de que pequenas empresas, com um faturamento bruto anual de até R$ 40 milhões, acessem mais facilmente o mercado de capitais, levantando recursos para a expansão dos seus negócios.
Nas rodadas de captação, cujo alvo pode alcançar até R$ 15 milhões, os investidores avaliam os projetos, previamente selecionados por plataformas autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como a Bloxs, que lidera o segmento e também oferece soluções para o “middle market”, por meio de operações estruturadas, como debêntures e fundos de investimento.
LEIA MAIS: Bloxs Crowdfunding capta R$ 120 milhões em 63 operações com adimplência de 98,56%
Modelo tradicional de asset allocation será desafiado pelos alternativos
Isso mostra como a demanda por investimentos alternativos vem crescendo a passos largos no país e pode disparar ainda mais nos próximos anos, graças à busca por diversificação além dos títulos tradicionais de renda fixa e variável, como ações e títulos públicos.
De acordo com a BlackRock, o portfólio padrão do investidor médio deve passar dos tradicionais 60/40 de títulos e ações, para 1/3 em cada uma destas duas classes tradicionais de ativos, complementada pelos ativos alternativos.
Para a maior gestora de ativos do mundo, a alocação em alternativos tende a se tornar “mainstream”, deixando de ser um privilégio de institucionais para entrar cada vez mais na carteira dos pequenos investidores.
Nas palavras de Roque Calleja, diretor e head de distribuição de alternativos da BlackRock, em entrevista ao Citywire Brasil:
A ideia de que esse tipo de instrumento é para os institucionais está ficando de lado, e ao longo dos anos, esse investimento vai se tornar comum, chegando até mesmo ao varejo. Já estamos vendo isso nos EUA.
LEIA TAMBÉM: Ativos alternativos podem superar a marca de US$24 tri no mundo até 2026
Do portfólio dos profissionais para a carteira do pequeno investidor
De fato, é muito difícil para o investimento comum ter acesso a estratégias amplamente usadas por profissionais para rentabilizar acima da média no longo prazo, como private equity e venture capital.
Quem domina esse mercado atualmente são empresas e fundos de investimento que, devido às regras do mercado de capitais, só são acessíveis a investidores qualificados. Isso porque esse tipo de ativo exige um grau de diligência e conhecimento maior, já que estamos falando de empresas de capital fechado e, portanto, sem a obrigação de apresentar de forma pública seus relatórios financeiros.
Além disso, essas alocações em capital privado tendem a ser menos líquidas do que o investimento em ações, por exemplo, oferecendo poucas janelas de saída para os investidores, normalmente através de uma venda de participação após o crescimento do negócio ou até mesmo uma oferta inicial de ações (IPO) em bolsa de valores.
Esse foi o movimento feito por empresas brasileiras que receberam grandes aportes de private equity e venture capital, antes de ganharem participação de mercado e se posicionarem em os líderes dos seus segmentos, como XP Inc., Nubank, Ebanx, 99, iFood, entre tantas outras.
Como investir como os grandes em ativos alternativos?
A boa notícia para o pequeno investidor é que esse mercado agora já é acessível para aqueles que buscam maior diversificação e retornos mais robustos de portfólio.
Se você deseja investir diretamente em projetos de agronegócio, energia, imóveis e segmentos de alto crescimento e não disponíveis em bancos e corretoras, como vinhos finos e créditos de carbono, faça seu cadastro agora mesmo em nossa plataforma e dê seus primeiros passos no mundo dos investimentos alternativos.
A Bloxs é a maior plataforma de crowdfunding do Brasil e foi escolhida pelo periódico britânico Daily Finance como uma das 100 melhores startups do país.