O capital privado é o investimento direto em empresas fora da bolsa de valores e entregou resultados muito mais robustos do que o Ibovespa na última década.
Foi o que mostrou um estudo feito pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), divulgado por uma matéria recente do Valor Econômico.
Private equity e venture capital são estratégias de investimentos em capital privado, isto é, empresas inovadoras e com alto potencial de crescimento, mas que ainda não emitiram ações na bolsa de valores.
De acordo com a reportagem, o capital privado gerou retornos duas vezes maiores do que as principais ações de empresas brasileiras listadas na B3, consolidando a tese de que a diversificação com ativos alternativos é fundamental para uma sólida construção de patrimônio no longo prazo.
E investir em excelentes projetos da economia real, como os maiores fundos de private equity e venture capital do mundo, agora está ao alcance de qualquer pessoa.
Neste artigo, você vai entender melhor o que é capital privado, por que essa estratégia de investimento é tão promissora e como você pode começar a diversificar seu portfólio desde já com as melhores tendências do mercado.
Confira os tópicos que vamos abordar a partir de agora:
- Capital privado rende duas vezes mais do que o Ibovespa na última década
- O que é capital privado?
- Venture capital x Private Equity
- Investimento direto em empresas gera retorno médio de 17,5% ao ano
- Desafios macro não tiram brilho do capital privado
- “Rentabilidade muito alta no longo prazo”
- Como investir em capital privado no Brasil?
- Projeto Figueirense SAF Invest
- Projeto Khaya Woods II – Meta Florestas
- Projeto Moss – Créditos de Carbono
Capital privado rende duas vezes mais do que o Ibovespa na última década
Mais um estudo comprova que a diversificação inteligente de portfólio com investimentos alternativos é o segredo para obter resultados muito acima dos principais benchmarks do mercado.
Desta vez, a ABVCAP foi a fundo no setor de capital privado brasileiro para revelar que a taxa interna média do setor foi duas vezes maior do que os resultados do Ibovespa nos últimos 10 anos.
O que é capital privado?
São investimentos em participações ou títulos de dívidas de empresas que ainda não emitiram ações na bolsa de valores.
Trata-se de uma estratégia ativa de investimento com um engajamento maior dos investidores nos negócios do seu interesse. Os grandes fundos que atuam nesse segmento conseguem obter altas taxas de retorno, pois:
- Contribuem com a gestão das empresas e ativos investidos;
- Auxiliam na elaboração de planos e estratégias de negócios;
- Ajudam a aprimorar aspectos operacionais das empresas;
- Reforçam a estrutura de capital e a vantagem competitiva dos projetos;
- Fornecem know-how e expertise para acelerar o crescimento dos negócios.
Entre as diversas modalidades de capital privado, os grandes destaques ficam com o private equity e o venture capital.
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Venture capital x Private Equity
O venture capital, também chamado de capital de risco, é um investimento direto em empresas que estão em seus estágios iniciais de desenvolvimento e cujos modelos de negócio não foram totalmente validados.
Por ser um investimento mais arriscado, exige uma avaliação técnica mais aprofundada das oportunidades, mas é capaz de oferecer retornos exponenciais em um prazo relativamente curto. Essa é a forma mais utilizada de investir em empresas inovadoras e de tecnologia, como startups.
Já o private equity se refere a uma participação direta em companhias mais consolidadas e com modelos de negócio amplamente validados pelo mercado, mas que ainda não abriram seu capital em bolsa de valores.
Entre os exemplos mais notáveis de private equity no Brasil está o caso do Nubank, maior banco digital do mundo, que recebeu aportes de nomes de peso do mercado de capitais antes de listar suas ações em Nova York, como a Berkshire Hathaway, do lendário investidor Warren Buffett, além de empresas internacionais de renome, como o Softbank.
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Investimento direto em empresas gera retorno médio de 17,5% ao ano
A reportagem do Valor Econômico afirma que os fundos de capital de risco e participação em empresas privadas entregaram aos seus cotistas um retorno médio de 17,5% ao ano na última década, enquanto o Ibovespa avançou apenas 7,4% ao ano em média.
Mas os resultados extraordinários não param por aí.
O levantamento apontou ainda que, da base de mais de 380 fundos examinados pela gestora Spectra e o Insper, os 25% melhores apresentaram um retorno acima de 60% no mesmo período.
Investir em capital privado aparentemente pareceu melhor do que investir na bolsa na década que passou.
Humberto Galluci – cientista de dados da Spectra
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Desafios macro não tiram brilho do capital privado
A disparada da inflação e dos juros em todo o mundo acabou aumentando a aversão ao risco na comunidade de investidores, gerando ainda mais volatilidade nos mercados financeiros.
Mas diversos especialistas apontam que o ambiente de transformação tecnológica continuará atraindo recursos para empresas que estão na vanguarda da inovação, em vista da digitalização cada vez maior da economia.
De acordo com Felipe Souto, CEO do Grupo Bloxs, plataforma de investimentos alternativos e operações estruturadas que faz captações para empresas de pequeno e médio porte junto a investidores comuns e profissionais:
O dinheiro esperto continua de olho na inovação e nas empresas capazes de revolucionar setores tradicionais por meio do uso intensivo da tecnologia. Além disso, em momentos de volatilidade, como agora, é importante que os investidores reduzam a correlação dos ativos da sua carteira com o mercado de capitais. A melhor forma de fazer isso é através do capital privado.
“Rentabilidade muito alta no longo prazo”
A professora do Insper, Andrea Minardi, ressalta que a queda de juros até a mínima histórica ajudou a aumentar o apetite dos investidores por ativos alternativos, como o investimento em startups.
Para ela, o aperto das condições financeiras pode acabar reduzindo a liquidez dos fundos focados em capital privado, mas ainda continuam sendo uma opção interessante para quem deseja diversificar em busca de retornos maiores no longo prazo.
Em entrevista ao Valor Econômico, a professora do Insper afirmou o seguinte:
A média de retorno anualizado do investimento em capital privado foi de 17%, sendo que muitos fundos deram acima de 20%. Apesar de ser uma classe mais complicada para o varejo, por exigir uma educação maior, é uma opção interessante para o longo prazo, pois a rentabilidade é muito alta.
Como investir em capital privado no Brasil?
Em razão das suas características de risco e liquidez, os fundos de private equity e venture capital no país são restritos a investidores profissionais, isto é, pessoas e instituições com milhões de reais investidos no mercado de capitais.
No entanto, depois da regulamentação do crowdfunding pela CVM, em 2017, esse segmento foi aberto ao pequeno investidor interessado em ter exposição a setores promissores da economia, como tecnologia, inovação, energia renovável, créditos de carbono e muito mais.
Entre as plataformas de crowdfunding autorizadas pela CVM, a Bloxs é a que mais se destaca por já ter captado mais de R$ 100 milhões em projetos que vão do agronegócio ao mercado imobiliário, além de teses alternativas de investimentos, como vinhos finos e ativos judiciais.
Atualmente, estão abertas para captação três ofertas que estão atraindo muita atenção dos investidores:
Projeto Figueirense SAF Invest
Sempre buscando inovar em investimentos alternativos, a Bloxs abriu uma captação inédita no país para impulsionar o crescimento do futebol brasileiro: o projeto Figueirense SAF Invest.
Nessa oportunidade, os investidores poderão se tornar sócios de um dos principais times do Sul do país, que aplicará os recursos em melhorias de infraestrutura e formação de jogadores para o mercado nacional e internacional.
Saiba mais sobre esse fantástico projeto na página oficial de captação.
Projeto Khaya Woods II – Meta Florestas
Após o grande sucesso da sua captação na Bloxs, a Khaya Woods faz a sua segunda oferta em nossa plataforma, agora para o desenvolvimento de uma das suas florestas mais produtivas do grupo, a Meta Florestas.
Nessa oportunidade, os investidores poderão ser sócios de uma floresta de mogno-africano, uma madeira nobre extremamente valorizada no mercado internacional.
Conheça mais detalhes sobre esse projeto florestal que pode render mais de 16% ao ano acima da inflação.
Projeto Moss – Créditos de Carbono
O mercado de créditos de carbono movimenta centenas de bilhões de dólares ao redor do mundo e, de acordo com diversos estudos, pode dobrar de tamanho em pouco tempo.
No Brasil, são inúmeras as iniciativas voluntárias de empresas que desejam compensar o impacto da sua atividade no planeta, como Gol, Petrobras, Shell, Natura, entre outras.
Quer saber sobre nossa oferta nesse setor? Fale com os nossos especialistas!
De olho no forte crescimento desse segmento, a Bloxs firmou parceria com a Moss para lançar uma captação que dará aos interessados a oportunidade de lucrar e preservar a Floresta Amazônica com a originação de créditos de carbono: o projeto Moss – Créditos de Carbono.
Confira a página oficial da captação para saber mais detalhes sobre essa oferta que tem uma rentabilidade-alvo de 51% ao ano!E se você deseja ficar por dentro do que acontece de mais importante no mundo dos investimentos alternativos, não deixe de fazer seu cadastro rápido em nossa plataforma.