As soluções de crédito para energia no mercado de capitais são essenciais para reduzir o custo de captação dos empreendedores e promover a diversificação da nossa matriz elétrica.
Não é de hoje que a tarifa de energia é corrigida acima da inflação, roubando competitividade das empresas e reduzindo seu volume de investimentos, o que acaba prejudicando o crescimento e a geração de empregos no país.
Para que haja uma redução dos aumentos tarifários, é indispensável que o investimento privado direto, principalmente em projetos de energia renovável, tenha protagonismo em relação às fontes tradicionais de crédito para energia.
Felizmente, com o aumento da competição no mercado de crédito nos últimos anos, novas plataformas de tecnologia foram criadas para permitir que empreendedores captem recursos de forma rápida e segura junto a investidores, de acordo com suas necessidades de crédito.
Não fique a mercê dos bancos, capte recursos para Energia com a Bloxs
DEBÊNTURE | CRI | CIC
Neste artigo, vamos falar sobre quatro soluções de crédito para energia que todo empreendedor do segmento precisa conhecer para alavancar seus negócios e acessar o mercado de capitais rapidamente. E mais:
Como superar a falta de crédito para energia no Brasil?
O setor elétrico nacional passou décadas nas mãos de empresas estatais e concentrado em grandes empreendimentos de geração de energia, principalmente na forma de usinas hidrelétricas.
Isso fez com que os investimentos privados se tornassem escassos nesse mercado, assim como suas fontes de financiamento, praticamente via bancos públicos.
O resultado foi que o sistema elétrico brasileiro ficou excessivamente exposto aos riscos inerentes das barragens, sobretudo aos naturais regimes de chuvas, que ainda hoje geram muita dor de cabeça nos consumidores.
Em períodos de estiagem, é preciso acionar usinas termelétricas que, além de extremamente poluentes, possuem um custo operacional muito mais elevado. E isso acaba se traduzindo em aumentos tarifários, cuja correção, nos últimos anos, tem ficado acima da inflação.
Faça parte da nossa lista de interesse em energia.
Após a abertura do setor para empresas privadas, a regulamentação da geração distribuída e o surgimento de novas fontes de crédito para energia, em especial fintechs de crédito para energia, projetos de diferentes portes financiados pela iniciativa privada começaram a tomar forma pelo país, como a construção de usinas solares e eólicas.
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Esses projetos ajudaram a diversificar nossa matriz elétrica, reduzindo nossa dependência às barragens e, consequentemente, o risco de “tarifaços” na conta de luz. Com isso, o sistema elétrico brasileiro vem ganhando robustez e permitindo que as empresas consigam fazer um melhor planejamento estratégico da sua operação.
Entretanto, o crédito para energia fornecido por bancos e outras instituições financeiras tradicionais não vem acompanhando essa evolução, o que é agravado pela falta de profissionais qualificados para os novos sistemas de geração distribuída, como projetos solares.
De acordo com Bruno Bittencourt , Business Developer de Energia e Infraestrutura da Bloxs, plataforma que oferece diversas soluções de crédito para energia e diversos setores da economia real:
É comum que o empreendedor tenha um atraso na liberação de crédito para energia, por exemplo, por falta de profissional capacitado, com conhecimento no setor, o que faz que alguns dos projetos sejam recusados ou fiquem em análise por longos períodos.
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4 formas de captar recursos para projetos de energia
Para superar esses obstáculos na hora de financiar novos projetos de energia, diversas plataforma de estruturação de operações de crédito e de captação de recursos, como a Bloxs, passaram oferecer soluções de acesso ao mercado de capitais para reduzir os custos e tempo de implementação dos empreendimentos, tais como:
1. Debênture
A debênture é uma das formas mais antigas de levantar recursos junto a investidores no mercado de capitais e oferece como benefícios a flexibilidade e melhores condições para pagar o empréstimo, em comparação com o setor bancário.
Através da emissão de uma debênture, as sociedades anônimas, após aprovação pela assembleia de acionistas, podem captar recursos para:
- aquisição de equipamentos;
- licenciamentos;
- compra ou aluguel de terrenos;
- contratação de mão de obra especializada;
- reestruturação de dívidas e alongamento de passivo;
- formação de capital de giro e outras despesas operacionais.
A Bloxs possui uma equipe especializada para estruturação de debêntures para o setor de energia, além de tecnologia própria que avalia e identifica a melhor solução de crédito para cada empreendedor que deseja captar até R$ 100 milhões junto a investidores institucionais.
O melhor de tudo é que nosso sistema já informa, entre os investidores institucionais já cadastrados em nossa plataforma, para qual o projeto pode ser ofertado, reduzindo, assim, o tempo de captação e implementação do empreendimento.
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2. Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) para geração distribuída
O CRI é um instrumento de captação de recursos extremamente vantajoso, já que permite a securitização de valores lastreados em obrigações (dívidas a prazo) geradas por empreendimentos imobiliários.
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No caso dos projetos de energia em geração distribuída, como usinas solares, os recursos devem ser obrigatoriamente utilizados para fins imobiliários, como a compra ou aluguel de terrenos, além da construção da infraestrutura imobiliária para a instalação dos empreendimentos.
Trata-se de uma solução ideal para pequenos e médios empreendedores com necessidades de crédito imobiliário acima de R$ 5 milhões para o desenvolvimento de projetos de energia muito visados por fundos imobiliários.
A Bloxs é uma plataforma autorizada pela CVM para atuar no segmento, estruturando captações de crédito ou equity para energia via CRIs, além de fazer a distribuição do instrumento junto ao mercado.
3. Contrato de Investimento Coletivo (Crowdfunding) na modalidade equity
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo voltada a investidores comuns que desejam diversificar seus portfólios com empreendimentos diretamente ligados à economia real.
Regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2017, o crowdfunding já cresceu mais de 20 vezes no Brasil e passou recentemente por atualizações importantes, permitindo que pequenos empreendedores captem até R$ 15 milhões para seus projetos.
Na modalidade equity, os investidores se tornam sócios dos empreendimentos e passam a compartilhar seus resultados ao longo de toda a vida útil da usina. Nesse tipo de captação, são constituídas Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a fim de segregar o patrimônio da operação e dar mais segurança aos investidores.
É uma forma extremamente rápida e vantajosa para captação recorrente de recursos voltados a projetos de energia, com foco em empresas com receita anual bruta de até 40 milhões.
A Bloxs é uma plataforma autorizada pela CVM a realizar captações de crowdfunding para pequenas empresas.
4. Contrato de Investimento Coletivo (Crowdfunding) na modalidade dívida
Ainda no crowdfunding, é possível obter crédito para energia por meio de uma operação de dívida, em que o empresário oferece garantias aos investidores e se compromete a remunerar seu capital a uma taxa fixa predefinida, além de uma remuneração variável com base no desempenho do projeto.
Essa é uma alternativa flexível para empreendedores que precisam de empréstimo-ponte para geração distribuída e investimento em extensão de rede de fibra óptica, por exemplo, oferecendo enormes vantagens em relação às condições de pagamento.
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Para esses pequenos empresários, a Bloxs oferece a solução Bloxs Crédito Estruturado, pela qual podem captar, de forma recorrente, até R$ 15 milhões para colocar de pé seus empreendimentos.
Se você precisa de linha de crédito para o setor de energia e não quer ficar refém dos altos custos e da burocracia das linhas de crédito para energia solar tradicionais, a Bloxs é o lugar certo para você iniciar sua jornada.
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