A falta de financiamento do setor elétrico se tornou um grande problema. Para minimizar esse impacto, o investimento privado no setor elétrico tem sido essencial para aumentar a oferta de energia e reduzir o preço das tarifas ao consumidor final.
A energia elétrica é um dos principais fatores de custo das empresas e impacta diretamente na competitividade e no desenvolvimento econômico do país.
Apesar dessa importância, a falta de crédito para projetos privados no setor de energia é um dos grandes empecilhos para o crescimento do mercado de energia renovável, como usinas solares, parques eólicos e pequenas centrais hidrelétricas.
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DEBÊNTURE | CRI | CIC
Mas a evolução do mercado de capitais brasileiro nos últimos anos abriu novas oportunidades de financiamento no setor de energia, seja através de operações estruturadas, como debêntures e fundos de investimento, seja por meio de captações de crowdfunding.
Neste artigo, vamos abordar a causa da escassez de financiamento para o setor privado e como empreendedores com bons projetos podem levantar capital junto a investidores, com menos custos, menos burocracia e melhores condições de pagamento do que em instituições financeiras tradicionais.
Os tópicos de que iremos tratar são:
Falta de financiamento do setor elétrico: por que é tão difícil financiar projetos de energia no Brasil?
Por muito tempo, o setor elétrico brasileiro foi dominado por empresas estatais e projetos de grande porte, seja na geração, transmissão ou distribuição de energia.
Devido ao risco regulatório, ao protecionismo excessivo e à instabilidade macroeconômica, sobretudo na forma de inflação e juros elevados, eram poucos os incentivos para que instituições financeiras e investidores privados financiassem projetos ligados ao setor.
Como ressalta um artigo publicado pela Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace):
A elevada necessidade de financiamento da União e a instabilidade macro e microeconômica são problemas que produzem, como primeira consequência, a elevação do custo de capital, fazendo com que o Brasil apresente uma das mais elevadas taxas de juros do mundo.
Esse longo histórico de instabilidade macroeconômica teve sérias repercussões no câmbio e no baixo acesso dos empreendedores nacionais à tecnologia de ponta existente no mercado internacional, em razão das dificuldades de importação de muitos componentes e da elevada carga tributária.
Essa realidade, no entanto, foi mudando ao longo dos anos, com a gradual abertura do setor, o amadurecimento do mercado de capitais nacional e o surgimento de novas tecnologias para produção de energia em menor escala.
Isso permitiu o crescimento de projetos em geração distribuída, contribuindo para reduzir nossa dependência a barragens, a combustíveis fósseis e a fontes de energia mais caras e poluentes, como as usinas termelétricas.
Ainda assim, persistem problemas que elevam as barreiras de entrada no setor, com destaque para:
- Altas taxas de financimento
- Burocracia dos bancos
- Alta do dólar
Altas taxas de financiamento
Projetos de energia, como usinas solares e eólicas, precisam de grandes aportes de capital inicial para serem tirados do papel.
E a oferta de crédito para a compra de equipamentos, licenciamentos, mão de obra especializada, capital de giro e outras despesas operacionais tem papel fundamental para colocar de pé empreendimentos tão importantes para nossa autonomia energética.
No entanto, a forte alta de juros após o aumento da Selic encareceu e muito os custos de implantação de novos projetos e a perspectiva de retorno estimado, fazendo muitos empresários adiarem planos de investimento.
Além disso, a alta concentração do setor de crédito nas mãos de poucas instituições faz com que o spread bancário no país seja um dos maiores do mundo. Para piorar a situação, a escassez de linhas subsidiadas para pequenos e médios empresários faz o setor perder competitividade e afasta investimentos em infraestrutura energética.
Outro ponto bastante conhecido no mercado de crédito tradicional é a burocracia do sistema bancário na hora de liberar recursos para empreendedores.
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Burocracia dos bancos
Isso se deve não apenas ao fato de a oferta de financiamento estar concentrada em poucas instituições, mas também pela falta de instituições financeiras com equipes especializadas em projetos de energia, capazes de entender e atender às necessidades do segmento.
Muitas vezes, por não entender o plano de negócios de um projeto de geração distribuída, como usinas solares fotovoltaicas, os bancos exigem mais garantias do que de costume, sobem os juros e até mesmo reduzem o prazo da dívida, por não compreender devidamente os riscos envolvidos.
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Alta do dólar
A desvalorização cambial também tem um efeito de custo bastante elevado no setor elétrico, já que muitos componentes dos bens de capital precisam ser importados ou contam com tecnologia não existente no país.
Os equipamentos para geração de energia são, em grande parte, comercializados em dólar e representam entre 60% e 70% do custo do projeto. Dessa forma, a alta do dólar acaba aumentando os custos de implantação e reduzindo a expectativa de retorno dos empreendedores.
Alternativas à falta de financiamento do setor elétrico
O mercado de capitais é a fonte de captação mais barata e a que oferece as melhores condições de pagamento para empreendedores que desejam levantar recursos por meio da emissão de títulos de dívida ou querem crescer com a entrada de novos investidores em seus projetos.
Como ressalta a Anace:
Há outras formas intermediárias, como a emissão de debêntures eventualmente conversíveis em ações ou a oferta de ações preferenciais. Teoricamente, há uma estrutura de capital ótima para cada empresa que leve em conta o perfil de seu fluxo de caixa, o ciclo de vida do empreendimento e a estrutura de incentivos.
Como captar recursos junto a investidores?
Nos projetos de energia, os investidores buscam empresas que estruturem projetos com um fluxo de caixa mais estável, boas perspectivas de retorno futuro e ativos fixos com baixa desvalorização com tempo.
Entre as alternativas à falta de crédito para o setor elétrico estão operações estruturadas, como a emissão de debêntures e CRI voltados a investidores institucionais, ou até mesmo a captação direta através do crowdfunding, modalidade voltada a pequenas empresas, em que um grupo de pessoas se une para colocar de pé projetos do seu interesse.
O crowdfunding é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e teve seu limite máximo de captação aumentado para até R$ 15 milhões.
Diferente do que se imagina, captar recursos junto a investidores, em especial com a Bloxs é muito fácil e menos burocrático que o processo dos bancos e o motivo é simples: contamos com profissionais especializados no setor elétrico e dispomos de um software próprio que indicar a melhor opção de captação de recurso para seu projeto solar. Veja os instrumentos de captação de recursos abaixo:
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